Noemia ➸ Kim Namjoon

Capítulo 43

Vai ser super rápido. Eu entro, vejo se ele está bem e vou embora. Sem complicações.

Respira garota.

Para quem não está entendo nada, depois de conversar com o Hoseok, eu fiquei preocupada para caralho e aqui estou eu na Big Hit.

-Com licença, quem é você?

Um segurança se aproxima e me olha desconfiado.

-Eu não sou um ladrão ou algo assim. Eu sou a Noemia, trabalhava aqui e vim rever os amigos.

Tiro minha máscara e o boné.
Dou um sorriso para o segurança que logo me reconhece.

-Oh! Eu lembro de você mocinha! Por que está parada na porta? Entre, entre!

O segurança me da um leve empurrão, me fazendo entrar.

Puta que pariu. Por que eu vim?

Noemia...nada disso! Agora que foi para chuva, tem que se molhar!

Tem razão! Fighting!

-Eu sou uma louca mesmo.

Murmuro.

Vou até o elevador e aperto o número do andar. Coloco a máscara de volta e me olho no espelho do elevador.
Eu pintei meu cabelo de rosa. Até que ficou bonito.

As portas se abrem e meus batimentos cardíacos aceleram.

Dou oi para alguns conhecidos enquanto ando apressadamente. Avisto o Namjoon e me escondo. Ele está magro e com olheiras profundas. Jimin está ao seu lado, oferecendo-lhe comida mas o maior recusa educadamente.

Meu coração se parte ao vê-lo assim. E sinto uma enorme vontade de abraça-lo.

E dessa vez, eu obedeço a minha vontade.

Caminho determinada até os dois.

-Kim Namjoon!

O chamo brava e ele se vira, me olhando surpreso.

-Venha comigo.

Pego em sua mão e o puxo, não dando chances para ele falar nada. O levo até o elevador e aperto o botão para o térreo.

-Noe-

-Não fale comigo.

Falo seriamente e o mesmo se cala.

Chegamos no térreo e saio com o Namjoon, ainda o puxando. Vejo um táxi parado na esquina e entro no mesmo.

(...)

-Está gostoso?

Ele assente.

-Por que estamos em um restaurante?

-Você precisa comer. Está muito magro. Jin não está te alimentando não?

Namjoon sorri levemente e coloca a mão no rosto.

-O que foi?

-Eu estou muito feliz por poder te ver.

Ele retira a mão do rosto e percebo seus olhos cheios d'água.

-Eu realmente preciso de você, garota. Você é como uma droga. Quando não te vejo, eu entro em abstinência.

-Perdoe-me por não ter ido atrás. Eu estava tão confuso. Eu sou um completo idiota.

Lágrimas começam a descer pelo seu rosto e seguro a minha vontade de chorar.

-Eu te odeio. Eu te odeio tanto.

Desabo após proferir essas palavras tão falsas.

-Eu sei. Mas eu ainda tenho esperança porque onde há ódio, há amor.