INDEPENDÊNCIA MONAMOUR

Start from the beginning
                                    

— Isso, segura ele que eu vou terminar de me arrumar. — subi correndo as escadas. Fechei as sandálias, peguei a bolsa do Gui, botei  meu relógio, peguei meu celular e desci.

Quando cheguei no topo da escada Emanuel e Alícia estavam brincando com o Gui. Eu estava com um vestido midi justo vermelho com as minhas sandálias do meu casamento que são super confortáveis e deixei meu cabelo solto.

— Que isso gatinha. — disse Emanuel brincando.

— Saí garoto. — dei um tapa de leve nele.

— vamos? — Disse Alícia segurando o Gui.

— Bora.

Chegando na porta da Igreja ouvi Angelique cantando " Santo espírito és bem vindo aqui, vem inundar encher esse lugar "

Espero que ela tenha mudado e não seja mais uma vagaba por ai nessa vida.

Entrei pelas portas e todos me olharam. Uns com cara de nojo, outros com pena, outras felizes e outras assustadas por eu ter um filho nos braços. Me sentei na mesma fileira com a Alícia em quanto Emanuel foi se juntar ao ministério de louvor.

O culto deu prosseguimento e a minha vontade era de largar tudo que eu tinha lá fora e viver na igreja, aceitar Jesus novamente, mais algo era maior que eu e por nada eu conseguia pedi perdão e conseguir sentir a presença do Espírito Santo.

Depois da pregação que foi baseada em Atos:2 veio a parte da apresentação do Gui. Levantei e Fui lá na frente com dona Paula, Marcos, e seu Mateus já estava lá. Entreguei o Guilherme nas mãos do Presbitero que estava na tribuna junto aos outros e eles fizeram a apresentação.

— Entrego esse criança em tuas mãos Senhor, pois sei que ela não nasceu sem um propósito. Senhor só tú sabes do porque, mais tudo é da tua permissão. Nunca apague, ô Deus, a luz do caminho dessa criança. Ilumine a mente dos pais para poderem ensinar o caminho a qual deve- se andar. Amém. — e a igreja foi tomada pelas palmas.

— Lá pra casa sim heim dona Cíntia e seu Souza. — disse aos dois.

Olhei pro lado em quanto conversava com o pessoal à qual eu chamei pro bolinho que eu fiz lá em casa agora de um mês do Gui e tinha um grupinho de meninas conversando e olhando pra mim na cara de pau. Não resistir e fui caminhando até elas.

— Não querem me chamar pra poder falar na minha cara o que estão falando por trás não? — Elas arregalaram os olhos e apontaram pra uma menina dos cabelos longos cacheados lindos.

— Ela disse que você é mãe solteira pois foi largada pelo marido que não te aguentou. — Uma cagoete comentou.

— ah foi mesmo? — olhei no fundo dos olhos da menina que estava falando mal de mim. — Faz o seguinte, vou te contar a história real e você começa a comentar as coisas certas. Primeiro que sou muito bem casada e se ele não veio é porque é melhor que você que não tem nada pra fazer a fica falando da vida dos outros. — Menti. — Segundo, se ele não me aguentasse não me assumiria e nem casaria comigo — à, amostrei a aliança.

— Vamos cunha? Meu pai já terminou. — A menina me olhou estática quando o Marcos me chamou de cunha.

No meio do caminho pra casa dentro do carro com meus amigos olhei pro meu dedo e olhei a aliança que à alguns minutos eu tive alegria em mostar. Não sei porque ainda à uso, já que tudo que aquela baixinha falou é verdade. Eu sou uma mãe solteira que foi largada pelo marido porque não me aguentou. Me despertei com o Gui resmungando de fome. Engambelei ele brincando, já que meu vestido é todo fechado e não tem abertura pra o dar de mamar.

A FILHA DO PASTOR Where stories live. Discover now