DÉBORA
Olhei pra minha mãe com o semblante assustado e ao mesmo tempo triste.
Minha mãe levanto e deu de ombros como quem não pode fazer nada.
E realmente ela não podia.
Liguei meus pensamentos em Deus e mesmo na dúvida se ele me escutaria ou não pedi:
Deus, não deixe haver outra briga, por favor.
— Meu amor, vai tomar um banho, precisamos ageitar uns papéis da igreja, a inauguração tá perto. — O semblante do meu pai mudou como num passe de mágica e ele obedeceu a minha mãe.
— Mais ainda vai acontecer essa conversa dona Débora! — disse antes de sair da cozinha.
— Filha — minha mãe chamou minha atenção. Assenti. — Eu briguei com você porque eu quero o seu bem. Tudo tem suas consequências. Mais eu te amo, independente de qualquer coisa, mais eu preciso que você colabore comigo, por favor, não vacila mais. — Minha mãe deu um aperto confortante em minha mão e continuamos a comer.
[...]
— Débora, Anda logo. — meu pai grito da escada como sempre me esperando. Quando desci ainda com meu pijama meu pai estranhou.
— Ué? — minha mãe exclamo.
— Vai com essa roupa ? — perguntou meu pai espantado. Eu ri.
— Não! Hoje... — cocei a cabeça — eu só não quero ir, pode ser? — sorri fraco de lado.
Meu pai olho pra mim mãe que deu de ombros.
— Fica com Deus! — disse minha mãe antes de bater a porta.
Aproveitei meus "nadas" pra fazer e fui na cozinha caçar besteiras pra comer.
Voltei pra sala carregada de salgadinhos e doces. Sentei e começei a assitir minha série favorita: "PLL"
TOC TOC
Olhei no relógio e vi que ainda não era nove horas pra ser meus pais.
Fora que eles tem as chaves.
Levantei e fui ver quem era. Antes de abrir perguntei.
Adivinha?
Não, não era o Drew. Era o Filipe!
O que esse garoto quer cara? Pensei que depois da vergonha ele não queria me ver nem pintada de ouro.
Abri a porta e lá estava ele com uma blusa polo azul clara realçando seus musculos, uma bermuda clara, seus cabelos penteados corretamente, barba por fazer e um cheiro amadeirado penetrando minhas narinas. Ao abrir a porta ele logo abriu um sorriso Colgate que ativo meus desejos. Droga!
— Oi Débora — aquela voz forte meio rouca me fez vacilar.
— o-oi Filipe?! — gaguejei. Ele riu. Deve ser pelas bochechas enorme e vermelhas que deveriam estar nesse momento.
— não gostou de me ver não? — disse abrindo um sorriso maior.
— Estou assutada, pensei que você nem queria me ver mais.
— bonequinha, quem gosta não desisti fácil.
ELE GOSTA DE MIM?
— tá sozinha? — ergueu a sombrancelha.
— T-tô. — gaguejei de novo. Merda.
Por favor, não vacila mais.
A voz da minha mãe ecoou nos meus pensamentos.
— NÃO! — gritei num em pulso quando ele fez menção de entrar.
— o que foi amor? — disse segurando minha mão. Me derreti.
— Não posso te levar pra dentro da minha casa Fê. Meus pais podem chegar e eu já me lasquei por causa de ante-ontem
— Mais eu queria tanto ficar com você. — disse se chegando pra perto de mim.
— vamos marcar pra se encontrar em outro lugar. Outro dia, hoje não. — Me esquivei e sorri sem graça.
— Tudo bem então. Vou cobrar depois então.
Antes de sair com a moto gritou:
— Vô cobrar heim. — deu uma piscadela e saiu.
Esperei ele sair com a moto e entrei rápido fechando a porta.
— A, Jesus.
[...]
— Aconteceu alguma coisa Filha? — pergunto meu pai.
— An? Que Pai? — estava com meus pensamentos no Filipe.
Meu pai olhou pra minha mãe e depois olhou de volta pra mim.
— Tá acontencendo... — antes de ele terminar eu levantei da mesa.
— Mãe, pai? Vô subir. Tô com muita dor na barriga. Pode guardar meu prato na geladeira que depois eu como.
— Mais filha.. — meu pai fez menção em falar mais minha mãe o enterrompeu.
— Ela está nos dias dela meu amor.
Sussurrei um "obrigada " pra minha mãe e subi.
[...]
— Oi? Como assim o Filipe foi atrás de você?
— indo ué. — Fiz uma cara de óbvio pra Drew que fez uma careta.
— Engraçadinha. Tô falando sério.
— Eu sei Andrew.
— Esses caras só querem uma noite e nada mais.
— Credo Drew. — fiz cara de assustada.
— É a realidade.
— Bom dia Pessoal? — a professora de Português chamou nossa atenção pra ela.
— Bom dia. — falamos juntos meio balançados, porque de manhã é dose ficar acordado as vezes.
— Como eu estava de licença maternidade, e voltei a 3 dias e vocês já vão entrar de férias. — a sala gritou em comemoração quando ela citou "férias " eu ri. — Bom — ela riu e prosseguiu. — Continuando. Cada um tem alguém que tem muita pouca intimidade, ou as vezes "nenhuma" — ela fez aspas na palavra com a mão. Começou um chochicho na sala de aula. — Shiiiiiu, me ajuda ai pessoal. Quero que vocês descrevam como é passar "um mês " — fez aspas. — Um mês conhecendo melhor essa pessoa ao qual você não tem muita intimidade e quando voltar das férias quero os 31 dias escrito de como é passar o tempo com a tal pessoa que vocês forem escolher. A, quero ver progresso. Mesmo que não tiver — a sala riu e a professora também. — e mesmo que não tiver, quero que esteja escrito tudo de como é passar 31 dias ao lado de uma pessoa a conhecendo dia a pós dia.
— Com quem eu vou fazer isso? — Falei com Drew.
— Eu já sei. — disse Malicioso. O fitei curiosa.
— com quem?
— com o Emanuel. — ele e Alice riram.
— Ta de kao?
— Adorei a Idéia Andrew. Quero ver como se saí passando as ferias com esse Emanuel, Débora. — disse a professora.
QUEEEE???
NÃO!!!!
— Mais professora?
— Boa sorte Dedé! — disse e saiu.
Eu sempre amei essa professora, mais agora ela estrapolou.
— Não sei se tenho mais raiva de você ou da professora! — bati com a mão na mesa.
CZYTASZ
A FILHA DO PASTOR
DuchoweDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.