CAPÍTULO 17

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Ficar com Drew foi muito bom pra mim. Ele tentou me fazer comer, mais eu não consegui. Ele teimoso pra não me deixar sem comer nada, me levou no mercado e compro minhas frutas preferidas. (Uva, maça, banana e morango). Ainda bem que ele que compro, porque as frutas estão caras.

E assim foi a nossa tarde e noite; comendo frutas e vendo as minhas séries favoritas que viraram as séries de Drew também. Amigo é pra isso. Porque amigo que é amigo obriga o amigo a assitir/ver as coisas que ele gosta.

- Quero ser mimada assim também. - disse a minha mãe passando pela porta do meu quarto. - pensei que ia ver a Alice. - disse se sentando na cama.

- Eu ia, mais ai liguei pro Drew e ele veio. - sorri pra ele.

- E porque essas frutas todas? - disse minha mãe olhando os potinhos.

- estou mimando ela como a senhora tá vendo. - disse Drew.

- hmmm... Se tú não gostasse da mesma fruta que ela gosta, eu pensaria que vocês estão juntos. - Drew riu alto.

- mãe. - repreendi ela.

- estou brincando. Me perdoa Deus. - disse minha mãe. - vou dormir beijo Drew. Beijo filha.

- beijos. - dissemos eu e o Drew junto.

- vou descer essas bagunças aqui. Deita, e descansa amanhã é o dia. - disse sorrindo fraco. Sorri pra ele também.

[...]

Acordei, olhei pro lado e ví Drew deitado do meu lado. Olhei pro outro lado, e peguei meu celular. Eram 11:56, nossa, acordei tarde. Levantei devagar pra não acordar Drew, dobrei meus joelhos e orei a Deus.

Senhor, seja feita a sua vontade e não a minha. Me ajuda nesse dia que iniciou-se, prepara a minha família, o coração dos meus pais, me ajuda com as palavras, e prepara a família do filipe. Senhor, prepara agora meu futuro, da uma formação normal ao meu bebê, prepara uma família pra mim, prepara o meu ministério, em nome de Jesus, amém.

Levantei e fui pro banheiro fazer minha higiene matinal. Botei um shorts de moletom cinza, minha regatinha branca de lei e desci.

- Tá bem dorminhoca heim. - disse minha mãe assim que eu apareci na cozinha.

- É. - disse catando algo pra comer na geladeira. Peguei o resto das frutas de ontem e uma faca. Cortei botei tudo no potinho e peguei um garfo.

- Minha filha o que está acontecendo com você? - disse minha mãe se virando pra mim. Tomei um susto com a pergunta.

- n-nada.

- Débora, você está muito chorosa, vive trancada no quarto, não tem ido mais com frequência na igreja, e quando vai não quer oportunidade. Tem dois dias que eu não vejo você comer. O que está acontecendo minha filha? - disse minha mãe de braços cruzados.

- Já disse mãe. Não é nada. - uma lágrima escorreu do meu rosto. Antes que minha mãe visse, eu subi pro meu quarto com o meu o potinho de frutas.

- Bom dia. - disse Drew assim que noto minha presença no quarto.

- só pra você né? - disse me sentando na cama. Drew roubou meu potinho de frutas.

- Só não vou reclamar porque eu sei pelo o que você está passando. - sorri irônica pra ele.

- obrigada senhora bela, recatada e do lar. - me deu língua.

- já sabe o que vai fazer?

- Já sim.

- O que?

- você só vai descobrir depois que a bomba explodir.

Fui até a casa do Emanuel, passei algumas horinhas com ele, voltei, fiz meu resumo do dia ao lado dele e deitei um pouco.

[...]

Levantei e fiu logo tomar um banho pra eu me agasalhar. Fiz uma prancha de leve no cabelo deixei eles soltos, pus um vestido longo de tricô branco de magas longa, uma rasteirinha e já estava pronta.

- Vamos Filha? - disse meu pai. Assenti com a cabeça.

- Toma. - disse minha mãe com a minha bíblia me estendendo. Sorri e saímos de casa.

[...]

A cada louvor , a cada palavra, eu me sentia mais e mais transbordante de Deus. Mais quando eu olhava pro relógio e via as horas passando, meu coração se apertava e eu queria que o culto nunca terminasse. Porém, se eu não tomase uma atitude, seria pior.

Bom. Eu não queria, mais termino o culto. Vi de longe meu pai conversando com o preletor da noite. Ví minha mãe conversando com algumas pessoas, a Paula no grupinho da minha mãe, e o Mateus com os jovens. Esperei mais um pouco e me levantei. Fui em direção do meu pai e o cutuquei.

- Preciso falar com o Senhor no gabinete. - ele juntou as sombrancelhas, mais logo assentiu e eu fui buscar minha mãe, a Paula e o Mateus.

O silêncio estava reinando no cabinete. Estavam com as caras confusas obviamente e sem entender nada. Eles quatro se comunicavam entre sí vendo se alguém saberia o motivo de estarem alí, e ainda mais chamados por uma menina de 17 anos.

- Bom. - começei. Todos ficaram vidrados em mim, nem piscavam. - Eu pensei de inúmeras formas como conversar com vocês. - Fechei os olhos com força e suspirei. - Eu pensei em conversar só com os meus pais, mais ai eu teria que falar tudo de novo, e pra mim é um assunto bastante delicado. Eu quero antes de tudo pedi perdão - minha voz começou a embargar. - e dizer que eu vou arcar com as minhas consequências sejam elas quaisquer que forem - eu já estava chorando. - bom, e-e-eu, eu "Estou grávida, e o Filho é do Filipe. " - só davam pra ouvir as respirações pesadas e alguns resmungos da Paula e da minha mãe que já estavam chorando baixinho.









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EAE MINHAS NEGAS, CÊS TÃO BOA? - fala da Carol Mamprim.

ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO. BEIJOOS

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A FILHA DO PASTOR Where stories live. Discover now