INDEPENDÊNCIA MONAMOUR

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— Obrigada por ter me trago em casa.  Até mais tarde.

Hoje seria a apresentação do Guilherme na Igreja.

— Até mais tarde amiga. — Emanuel deu partida no carro.

Entrei na casa que era dos meus pais e agora é minha e do Meu filho. Suspirei cansada.

Fui tomar um banho pra ir buscar o Guilherme na casa dos meus sogros. Lavei o cabelo pra mais tarde está seco pra passar a prancha. Me arrumei e antes de descer passei pela porta do quarto dos meus pais.

— Queria vocês vendo a apresentação do Gui na igreja, que vocês lutaram tanto pra construir. — respirei o aroma deles que estava vivo ainda fraco no quarto.

Peguei o ônibus e fui pensando em como a minha vida mudou depois de ter tido o Gui. As responsabilidades caíram matando em cima das minhas costas.

— Vim buscar meu filho, posso? — disse comprimentando Ana.

— Acho que eles não vão querer te devolver não heim. — eu ri.

Ana disse que eles estavam no quarto do Marcos. Subi as escadas e fiquei admirando eles brincando feito crianças com o Gui que ria Banguela pra eles.

— Vim buscar meu bonequinho. — despertei eles.

— Ah não, deixa meu Sobrinho aqui comigo. — Marcos agarro ele.

— Ah meu neto não.

— Gente, eu quero meu filho. — ri com eles.

— Tô feliz que você vai deixar apresentar o Gui na igreja. — Paula disse levantando do chão.

— Eu fui criada na igreja, e não é porque agora não estou firme que vou deixar de apresentar o Gui na igreja. — Ela sorriu.

— Cheguei. — apareceu o Mateus. — Não vai levar meu neto. — cruzou os braços como uma criança pirracenta.

— Meu Deus! — nos rimos

— Já penso no que vai fazer com o dinheiro da indenização? — Perguntou Marcos vindo com o Guilherme nos braços.

— Já! Não é uma quantia grande, mais também não é pequena, então vou finaciar uma casa e investir em um lojinha de roupas pra mim.

— Boa Administração do seu dinheiro cunha. Se quiser amanhã mesmo eu vou com você. Afinal, isso pode me ajudar muito na minha facul. Mais, porque não quer ficar na casa dos seus pais? Pode mudar a mobília e reformar.

— Eu quero sempre que entrar lá lembrar deles, por isso não quero mudar. Então até que eu decida o que fazer com ela, ela vai ficar fechada.

— Hmm.

[…]

— Você tá lindo sabia? — deu um gritinho — É, mamãe ama muito. — disse brincando com ele arrumado feito um homenzinho no meu colo. Olhei pros olhos dele e logo me lembrei do Filipe. Balancei a cabeça e expulsei esse pensamento.

— DEBORAAAAA!!!  Ouvi Alícia me chamar lá de fora. Desci as escadas com Gui nos braços pra abrir a porta.

— Oi! — disse Alícia ao abrir a porta. — meu Deus, meu príncipe está lindo.

A FILHA DO PASTOR Where stories live. Discover now