25-Passeio a cavalo 5

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Pov. Justin

Demorei alguns minutos a deixar por completo os seus lábios, parecia que estava preso a eles e não queria soltá-los. 

Quando a soltei e vi a sua expressão fiquei ainda mais feliz, ela estava com um sorriso aberto e sincero, ligeiramente corada e com o olhar mais baixo. Segurei no seu rosto e ela olhou para mim. 

Eu: Eu quero voltar a beijar-te. 

Pensei que ela fosse fazer de tudo menos aquilo que ela realmente fez. Ela beijou-me. Mas não foi um simples beijo, ela veio para cima de mim com vontade e decidida. Notava-se que ela estava com alguma vergonha mas ela ganhou coragem e fez aquilo que queria fazer e é difícil ela ser assim confiante. Quero muito ajudá-la a confiar mais nela mesma e sempre que ela tem alguma atitude eu fico mais feliz.

Puxei-a pela cintura e levantei-a, ela rodeou a minha cintura com as pernas e eu segurei-a com uma mão por baixo das suas coxas e outra nas suas costas, mantendo os nossos corpos o mais colados possível. 

Ela abraçou o meu pescoço com os braços e uma das suas mão foi para o meu cabelo que ela puxou, com pouca força, e depois ficou a massagear o couro cabeludo.

A água estava realmente fria, principalmente por que o meu peito estava fora de água, mas estávamos tão envolvidos no beijo e nos carinhos um do outro que o frio que devíamos sentir se transformou em calor. Tanto o meu corpo quanto o dela estavam quente e o contacto de pele com pele só fazia com que ficassem ainda mais quentes.

Ao mesmo tempo que estava a deixar-me desfrutar este momento ao máximo, eu estava em uma luta com o meu corpo. O meu corpo queria mais e mais, mais contacto, mais proximidade, mais intimidade. Ele queria tudo, queria poder te-la por completo. Mas eu estava a negar essa vontade, por mais que o meu corpo quisesse lutar comigo o meu cerebro impedia-me de tentar algo a mais que  pudesse assustar ou que fizesse as coisas apressarem-se. Não consegui evitar uma ereção que estava até a doer, mas isso jamais significaria que iria acabar com este momento de que ela estava a disfrutar tanto ou tentar eleva-lo a algo que ela não está preparada. Restou-me ignorar a ereção e a dor que e estava a causar e tentar que ela não reparasse.

Terminei o beijo para a poder por novamente no chão. 

Melany: Acho que é melhor sairmos da água e ficarmos ao sol para secar.

Eu: Duvido que vamos conseguir secar

Melany: Eu também, mas mesmo assim é melhor sair.

Eu: Eu vou só dar mais um mergulho e também já vou.

Ela assentiu, saiu da água e foi sentar-se em uma rocha perto das suas roupas. Eu nadei para debaixo da cascata e deixei a água cair sobre o meu corpo. 

Estava a tentar levar o meu pensamento para os assuntos mais aleatórios já imaginados para acabar com esta ereção.

Uns bons minutos depois sai da água e fui ao pé da Melany.

Eu: Vamos voltar?

Melany: Estas todo molhado, vais voltar assim.

Eu: Seco-me com a t-shirt.

Ela olhou meio confusa para mim, eu sorri e fui buscar a minha roupa. Peguei na T-shirt que trazia debaixo da camisola de mangas e usei-a para secar um pouco o meu corpo. Depois vesti-me e pus a t-shirt que estava molhada em cima do ombro. Quando acabei de me calçar vi que a Melany também já estava pronta.

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