✡Capítulo 8✡

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Ouço o despertador tocar me levanto e o desativo, são exatamente 8 horas da manhã, saio da cama e vou até janela, vejo que o tempo lá fora está cinzento e então abro a janela para ver melhor, uma brisa fria passa por mim fazendo meus cabelos se arrepiarem.

- Que frio... - falei e então fecho a janela e vou no banheiro. Depois de alguns minutos eu saio e tiro meu pijama, coloco uma blusa roxa e calça jeans preta, pego um par de meias brancas e meu tênis roxo, depois de coloca-los eu procuro meu casaco beje e o visto. Saio do meu quarto e desço as escadas, vou até a cozinha e vejo meu pai comendo um pedaço de bolo de cenoura e lendo seu jornal.

- Bom dia pai! - falo dando um beijo em sua bochecha.

- Oh! Bom dia filha - disse meu pai. - Dormiu bem? 

- Na medida do possível! Onde está a Lucy? - perguntei me sentando na cadeira da mesa.

- Está lá em cima com o Joshua - disse meu pai.

- Hum... e o Tonny? Está dormindo ainda? - perguntei.

- Sim, sempre que o tempo fica desse jeito ele se recusa a sair da cama de manhã - disse meu pai.

- Verdade! - falei sorrindo e pegando um pedaço de bolo. - Eu estava pensando em dar uma volta pela cidade, ainda não fiz isso desde que nos mudamos.

- É uma boa ideia filha, isso vai fazer você se distrair mais - disse meu pai.

- Sim, eu acho... vou assim que comer esse delicioso bolo de cenoura da Lucy - falei.

- Obrigada por elogiar o meu delicioso bolo de cenoura! - disse Lucy atrás de mim e então ela me dá um beijo na minha bochecha. - Bom dia Emma!

- Bom dia Lucy, e o Joshua? - falei.

- Dormiu novamente assim que ele acabou de mamar - disse Lucy.

- Entendi - falei, depois de comer eu me levantei, despedi do meu pai e de Lucy e fui até a porta.

- Tome cuidado! E não volte muito tarde - disse meu pai.

- Não se preocupe pai, não sou mais uma criança - falei abrindo a porta. - Até logo.

O tempo estava bastante agradável, o céu estava nublado e fazia frio, mas era um frio suportável. Havia poucas pessoas pelas ruas e quase não passava carros, parece que a cidade ainda estava acordando.

Eu via algumas pessoas saindo as pressas de suas casas para ir para o trabalho, vi um grupo de crianças com mochilas nas costas correndo de pressa para não chegar atrasados. Eu tinha me esquecido o quanto essa cidade era bonita e cheia de alegria. Quase em todas as casas que eu passava havia uma senhora ou um senhor varrendo sua calçada e dando bom dia a quem passa-se por eles.

Lembro que Marry adorava dar bom dia para as pessoas felizes que varriam sua calçada, por onde ela passava ela trazia felicidade com sigo. Ah... como eu a invejava, mesmo não tendo amigos na escola ela era feliz, ela dizia que enquanto eu estivesse do seu lado ela não importaria de não fazer amigos. Mas no fim... eu acabei me afastando dela. 

Por isso ela acabou tendo um amigo, e acabou se apaixonando por ele secretamente. Ela gostava tanto dele que o apresentou para mim e até para os meus pais, e eu acabei me apaixonando por ele também, mas eu não sabia na época que ela também gostava dele, só depois de um mês de namoro que eu soube, e eu soube da pior forma.

Sempre quando eu penso na Marry eu fico feliz e ao mesmo tempo triste e acabada, a única coisa que eu queria era o perdão dela, perdão por ter feito tantas coisas ruins para ela. Eu era o lado mal e ela era o lado bom.

Eu então esculto uma buzina de um carro e me deparo no meio da rua com o sinal verde, olho para o lado e vejo um caminhão vindo em minha direção, então rapidamente alguém me empurra para a calçada e caio no chão, olho para frente para ver quem é e vejo a Marry, o caminhão a atravessa e ela continua me olhando com uma expressão triste e então ela some.

"Marry... você me salvou? Você me odeia ou me ama?" - pensei.

- Emma! Você está bem? - disse um homem atrás de mim.

Olho para trás e falo - Chris?

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Notas da Autora: Olá leitores e escritores! Gostaram do capítulo? Deixe seu voto e comente o que achou ^^. Beijos e bye bye.

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