Um Amor Proibido

Capítulo 31

— Não custa nada tentar, é pelo Lou, a gente já fez tanta merda, que não é um bolo mal feito que vai magoar ele — suspirei, ele tinha razão.

— Tudo bem — digo me rendendo.

— O que a gente vai precisar? — pego meu celular e faço uma busca rápida no google.

— Ovos, leite, trigo, fermento, chocolate em pó, limão, morangos, açúcar, manteiga, chantilly, essência de baunilha — são muitos ingredientes, mas se contar com a calda faz sentido.

— Okay, vamos pegar as coisas, primeiro as panquecas, depois o bolo, aí fazemos suco de laranja com morango — concordei.

William

Dormir com Caio foi engraçado e estranho ao mesmo tempo, ele é quentinho, e todo fortinho, meio estranho, engraçado que quando eu acordei podia sentir a ereção dele, mas nem me importei com aquilo. Decidimos fazer um café da manhã especial para o Louis, não sei de o bolo iria dar certo, mas não custa tentar. Pensar na forma que a gente se tratou ontem deveria deixar minha cabeça explodindo, mas me sentia até mais tranquilo, curti bastante.

—Eu faço as panquecas e você o recheio tá? — Di arrumando as coisas pra massa. 

— O recheio vai ser de uva, ou outra fruta — assenti.

Peguei tudo necessário e comecei fazer a massa, esquentei uma frigideira no fogão e comecei fritar as panquecas, estava esperando o tempo certo para virar a panqueca, quando sinto as duas mãos de Caio invadirem minha camisa e pousarem no meu abdômen e seu corpo se juntar ao meu, sua cabeça estava deitada sobre meu ombro, senti um arrepio me percorrer o corpo.

— Já acabou o recheio?? — ele assentiu.

— Já sim, só tô curtindo agora — uma interrogação se formou na minha cabeça.

— Por que? — pergunto enquanto viro mais uma na frigideira.

— Não sei, vai que amanhã você acorda todo "não me toque" — caio disse rindo.

— Não se preocupa mais com isso eu acho —  virei dando um selinho nele. Terminei as panquecas e Caio recheou todas, partimos para a segunda etapa o bolo de chocolate.

— Pesquisei uma receita na Internet, vamos nos guiar por ela tá? — assenti.

— Pode ser, pega a batedeira e uns depósitos pra gente começar — ele assentiu e fez o que pedi.

— Tá aqui diz "coloque os ovos no recipiente, adicione trigo, leite, manteiga, açúcar, raspas de limão e baunilha e bata até virar uma mistura consistente — assenti.

— São 4 ovos, 3 xícaras de trigo, 3 de açúcar, 2 copos de leite, raspas de limão, duas colheres de sopa de baunilha. E uma colher de sopa de fermento — não é tão difícil pensei comigo.

Comecei quebrar os ovos, mas o problema foi que a casca caiu junto, fiquei tirando com um garfo e caio riu, após isso ele adicionou o trigo, o leite, e os outros ingredientes.

— Caioooo, não tem fazer aquela neve com ovos? — ele me olhou confuso.

— Que neve com ovos? — ele indagou olhando a tela do celular.

— Aquele neogócio que faz com as claras, bate aí depois mistura — disse parando de bater a massa.

— Espera vou ver — assenti vendo ele ler os passos da receita.

— Puta merda, verdade, vai ter que refazer — ele diz rindo.

— Que droga — murmurou, começamos refazer.