PARAÍSO.

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     Ana on.


  Abri meu olho com dificuldade por causa da maldita luz de frente com meu rosto,  tentei abri umas três vezes e nada que inferno de claridade,  olho envolta esse não é meu quarto nem de Júlia o que ta acontecendo. 

Forço meu olho mais um pouco e vejo minha mãe dormindo na cadeira em frente minha cama tadinha,  parece que estou no hospital não eu estou mesmo num hospital de novo.

   - Maaae?  Maaeeee?  MAAAAAEEEEE?

   Tentei ser delicada vocês viram mais ela não acordava.

   - Filha você acordou, como você está?

   Não acordei não é que sou sonâmbula  lógico que só pensei kkkk.  Ela vem e me abraça forte beijando todo meu rosto retribui seu carinho pois também estava morrendo de saudades.

   - Mãe o que aconteceu?  Onde esta a Júlia?  Só me lembro de estar com o Rodrigo,  mãe Cadê ele?

   Meu desespero volto agora só de pensar nele, eu estava saindo do Brasil mais depois tudo é um branco.

  -  Se acalma vou chamar um médico pra te examinar.

    - MAE?

    Ela me olha ja com a porta aberta esperando que eu falasse.

  - Me chama a juh preciso  ver ela.

   Ela sorrio pra mim balançando a cabeça

   MAEEE?  Eu amo a senhora muito.

      
     Falo por fim e ela sorri mais ainda e  saiu do quarto me deixando sozinha. Não demorou muito e um médico junto de uma enfermeira entraram me fazendo várias perguntas, fiquei impressionada de saber que eu apaguei por dois dias, mais foi por causa dos remédios muito forte que tomei, e que fora isso estava bem. Eles me informaram que tem várias pessoas lá fora querendo me ver, mais que só entrará de um em um.

    - Tudo bem na verdade eu queria ver a Júlia primeiro.

   Pedi meio sem jeito até porque toda hora tô pedindo pra que ela venha aqui mais até agora nada.

    - Júlia e a loira briguenta né?  Ela não está no hospital ainda.

    Apenas balanço a cabeça confirmando e nada falo mais, pra onde será que ela foi? Porque será que ela não está aqui? será que ela não me ama mais?

     Minhas perguntas sem resposta foram interrompida pela entrada de meu pai no quarto, Ele nunca foi  de mostra seus sentimentos mais era visível sua preocupação e alívio.

    - Estou bem papai, como o senhor está?

   - Bem filha agora bem o importante é que você está bem.

   Ele da um beijo na minha testa e se retira esse é meu pai homem de pouca palavras, e assim foi meu dia com visitas dos meus pais, amigos, tios, tias, avós, e meus sogros mais nada de Júlia nem um sinal dela e a todos que eu perguntava era a mesma resposta: "Ela vem só está ocupada. "   mais ocupada com o que?

     - Olha Ana se você aprontar mais uma vou te tirar do posto de madrinha do meu filho sua vaca.

    Vanessa entra no quarto com aquele tom bravo fingido que eu tanto amo, espera aí como assim sobrinho.

   - Sobrinho?  Levanto minha sobrancelha totalmente confusa, ela vem e me abraça.

    -   É bom te ter de volta minha lerdinha, você vai ser titia sim estou de um mês e meio.

    - Oh sua piranha eu to muito feliz em saber disso.

  E assim foi minha conversa com Vanesa entre brincadeiras e  risadas, até que a porta se abriu e vejo uma Júlia com aparecia cansada entrando pelo quarto, com olheiras fundas um meio sorriso nos lábios eu poderia morrer agora que estaria feliz, só de saber que ela está aqui na minha frente minha Branquela que tanto quis ver todos esses dias.

     - Senti sua falta amor.

    Sua voz era suave meio roca fazendo com que todo meu corpo arrepiar,  ela veio andando até mim e depositou um beijo rápido no meus lábios, fechei meus olhos e suspirei quando não senti mais seus lábios abro meus olhos a encarando.

   -  Se estava com saudades onde estava esse tempo todo Júlia?



Ana como sempre marrenta e brava.

A Descoberta (Romance Lésbico)Where stories live. Discover now