Somos tão pequenos

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Sua possessão cada vez mais aumentava e ninguém podia mais me olhar que ele matava. Sem pena. Sem dó. Nem ao menos perguntava se eu me importava. Mas era ele. Esse era o Coringa. Não era mais o Joseph há muito tempo... No começo me encomodava. Mas e se eu estivesse começando a gostar seria estranho? Se eu tivesse começando a rir da dor dos outros? Eu estaria enlouquecendo ou já estava louca?
- Coringa. - Ele me olhou, eu estava chorando sentada no chão do banheiro enquanto ele fazia a barba - O que está acontecendo com você docinho? - Ele falou sorrindo e por um minuto seu sorriso me irritou pela primeira vez - Por quê mesmo tendo você estou me sentindo tão pequena? - Ele me segurou pelo pescoço - Eu não sou o suficiente? - Me soltei da sua mão - Sim é. Mas por quê mesmo assim me sinto assim? - Ele deu de ombros - Não tenho ideia. Agora se vista. Temos uma festa pra ir. - Ele falou indo se vestir - Eu não quero ir. - Ele apontou para um tipo de coleira que eu usava - Você é minha, faz o que quero. Agora se vista. - Olhei os vestidos e comecei a voltar ao "normal". Não podia perde-lo, tinha que obedece-lo - Vamos nos divertir puddinzinho. - Falei me vestindo.

Há amor na loucura Where stories live. Discover now