Capítulo 1

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Oi gente, compartilho minha primeira história com vcs!

Espero que gostem e me digam se estou indo certo.

Se gostarem votem e me ajudem a divulgar.

Aviso história com bastante falas picantes.

Bjs até a próxima.





– Amiga, você tem de sair desse casulo. Viver. Virar borboleta e voar. Sair desse luto que já dura quase um ano. – Dizia a Rê minha amiga.

– Rê, não estou de luto. Eu apenas não quero sair para uma festa onde tem um monte de caras idiotas. E você sabe que não sou fã de aglomeração.

– O Ed te largou há muito tempo e você ainda fica aí esperando. Vale, se valoriza arruma um cara legal e mostra para ele que não significa mais nada para você.

– O motivo pelo qual não quero sair não tem nada a ver como o Edgar. – Falei ríspida. – Que saco! Eu prefiro ir para casa e descansar.

– Okay. Vale. Você venceu a batalha, mas não a guerra.

A Regina sempre foi minha amiga. Desde que começamos a cursar odontologia na faculdade, hoje somos sócias em nosso consultório dentário. Eu já passei por muitas situações e ela sempre esteve ao meu lado. Perdi meus pais no primeiro ano de faculdade num acidente de carro. Na minha família só tinha restado eu e minha avó materna que vivia conosco desde que tinha ficado viúva, mas há um ano ela também me deixou e na mesma semana descobri todas as traições que sofrera durante sete anos de namoro. E quem sempre esteve ao meu lado? A Rê. Ela sempre me alertou sobre o Ed que com ele ar de bom moço era um tremendo cafajeste e eu era a única que não enxergava isso.

– Rê, você sabe que eu te amo. Você é minha irmã, mas hoje eu só quero chegar em casa e dormir estou muito cansada. O treino na academia hoje foi intenso.

– Eu te conheço. Você está arrumando desculpas para ficar mofando em casa e você está acostumada a treinos pesados não é à toa que tem esse corpão que dá inveja a toda mulher.

– Vamos fazer assim me deixa em casa esse final de semana e no próximo eu prometo que vou com você onde você quiser.

– Fechado. – Disse me dando beijo no rosto. – Até segunda maninha.

– Até.

Cheguei em casa, morava no apartamento que fora dos meus pais que por ser filha única herdei uma pequena herança que inclui esse apartamento e algumas propriedades e aplicações no banco.

Confesso que viver sozinha nele é difícil, mas já foi mais. Minha esperança era o Ed finalmente se decidir pelo nosso casamento a final eram sete anos de namoro embora minha avó o detestasse tanto que tentava me coagir para finalmente o deixar. Porém, por amor a ele não tinha coragem de fazer isso e acabei me acomodando ao um relacionamento ameno que hoje eu sei que não me traria felicidade. Todo mundo merece ao seu lado alguém que te ame e te respeite e não ao contrário. E sem falar que, com o tempo, comecei a perceber que ele não dedicava tanto a mim.

Abri um vinho e pedi uma pizza depois de um banho bem demorado na banheira. Eu aprendi a valorizar aquilo que eu mereço e isso inclui: banhos demorados, vinhos e algumas horas na academia para poder desfrutar de uma pizza outra durante o final de semana e muito chocolate.

Enquanto esperava, coloquei a música da Annie Lennox, I Put a Spell On You, essa música me dá vida e me faz renovar minhas esperanças de realmente, um dia encontrar alguém que me deseje, me ame e me tenha como prioridade.

Lembro que com o "imbecil" eu era sempre depois. Depois da academia, depois do jogo, depois que aqui acabar e quando chegava a minha vez não era tão empolgante como as outras coisas que fazia.

Vejo algumas mensagens na minha rede social, respondo algumas outras ignoro. Antes quando ouço o interfone e meu porteiro avisar que o Matheus, o entregador de pizza, está lá embaixo e mando-o subir. Tornamo-nos amigos devido a quantidade de vezes que vem minha casa fazer entrega.

– Obrigada Mat. Você é meu herói. – Digo ao pegar a pizza.

– Nossa! Que isso você quer me matar Vale? Não se atende um homem a serviço desse jeito. Assim eu me apaixono. – Disse fazendo graça e eu fiquei um pouco sem graça.

– Desculpa, não foi minha intenção. Estava acessando alguns sites e me esqueci da roupa que estava usando.

– Não por isso. Você salvou minha semana depois dessa camisola preta e com rendinha. – Disse me olhando da cabeça aos pés – mas em que sites você estava entrando? Não me diga que estava em bate papo de sexo?! – Meu pai assim eu não resisto.

Ele era o segundo homem que me falava isso. Será que isso é fetiche para eles?!

– Você está falando sério?! Vocês homens gostam mesmo de sexo pela internet?

– Você ainda duvida. Não existe nada mais sexy que isso. É como poder interagir num filme pornô. Fico louco com muitas mulheres por lá. Eu te deixaria louca também se você me quisesse. – Disse se aproximando – deixa que te dar prazer? Aposto que você seria bem melhor do jeito que te imagino no chuveiro.

– Seu tarado! – Disse o empurrando seu peito e que peitoral durinho ele tem. – Você sabe que a gente – disse apontando para ele e depois para mim – não vai rolar.

– Assim você me magoa, gatinha.

– Boa noite, Mat e bom trabalho.

Era sempre assim quando o Mat salvava meu jantar, mas não conseguia vê-lo com outros olhos. Para mim, ele é como um irmão. Não rola nada.

Peguei uma fatia de pizza e abrir o site de bate papo. Será que ele está certo? Lembro que uma vez o Ed e eu brigamos feio porque ele me propôs que acessasse o site e procurasse um "pau para comer na net".

Vencida pela curiosidade entrei. Encontrei uma sala e tentei entender o mistério.


Onde encontrei prazer (degustação)Where stories live. Discover now