Capítulo 6

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Oii gente!! Desculpem o atraso! O dia era ontem mas eu não consegui internet para postar, mas aqui está o capítulo! Obrigado pela paciência!

 Boa leitura <3


-Você está bêbado, nada fica claro para alguém embriagado e saiba que você seria o último homem na face da terra que eu iria querer seduzir!

Vicent não parecia estar convicto do que eu acabei de dizer, o que me deixava extremamente nervosa temendo um terrível desfecho não só nessa inocente noite de hora-extra, mas também em minha vida.

-Então porque estava agarrada em mim nessa sala escura e olhando dentro dos meus olhos?

Questionou sério.

Aquilo era mesmo sério? Ele tinha mesmo que fazer esse tipo de pergunta? Quem faz esse tipo de pergunta?

Senhor!

- Eu estava tentando salva-lo de uma queda iminente. Tenho certeza que se caísse me culparia por não tê-lo segurado.

Dei mais uns discretos passos pra trás tentando manter uma segura distância do meu chefe bêbado.

-Eu sei como vocês pensam e são todas iguais. Você não é nada diferente das outras, Mariane, nem tente me convencer disso. Sabe quantas ficaram aqui até tarde em busca de uma brecha pra entrar na mina sala?

Ele parou de falar e ficou me olhando e eu fiquei parada olhando pra ele sem entender nada.

-Responde!

Gritou me assustando.

-Eu sei lá quantas e não estou nem ai. Sobre meus pensamentos, a não ser que possua dons telepáticos, pode ter certeza que não faz a mínima ideia do que eu estou pensando e obviamente que não é nada romântico referente a você.

Disposta a acabar com a situação e ir embora, vasculhei o lugar com o olhar a procura de mina bolsa que não estava mais no meu ombro. Estava no chão perto dos meus pés. Me abaixei para pega-la.

-Eu posso imaginar. Vocês não aguentam ver um cara rico e querem pegar.

Ele insistiu e eu me obriguei a encara-lo, pois já estava passando dos limites da razão.

-Você tem complexo de ultimo biscoito do pacote, mas advinha só...o último vem sempre quebrado. Nem todo mundo quer você senhor Vicent, e dessas pessoas eu encabeço a lista. Já que está bem e consciente, eu vou embora.

Decidida, joguei a alça no ombro e me virei da forma mais dramática que a situação pedia.

-Eu não confio em você, secretária!

Ele insistiu.

-Eu confio em mim, chefe!

Abri a porta sem olhar pra trás e saí. Respirei fundo como se o ar mudasse e eu tivesse oxigênio limpo novamente.

Eu já não ficava mais tão furiosa com ele por ser assim. Não que estivesse acostumada porque eu nunca iria levar essa implicância numa boa, mas o fato era que me irritar não ia faze-lo mudar e apenas eu ficaria com sentimentos ruins e isso nunca foi do meu feitio.

Que situação mais estranha.

-Ei espera!

Escutei alguém gritar quando já estava no fim do corredor. Me virei era ele.

O pior chefe [ DEGUSTAÇÃO ]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora