How To Live Forever

Capítulo 1- This is New York

Olá! Sejam todos bem-vindos ao meu mais novo projeto!

Eu tive a ideia para esta história há algum tempo, na verdade esse capítulo está pronto há semanas, então resolvi ceder a minha ansiedade e mostrar para vocês esta história que tem -na minha humilde opinião- um enredo incrível!

Com Blind Love chegando ao seu fim(a propósito, se você não lê Blind Love ou Madness, sugiro que dê uma conferida em ambas, não vai se arrepender ;) eu acho e.e), enfim, com BL chegando ao seu final e Madness tendo um estilo bem diferente, me desafiei a construir uma história com gênero parecido com o de Blind Love e aqui estamos nós!

How To Live Forever é carregada de drama, humor, muitos momentos fofos e histórias de vida incríveis! Então, espero que apreciem este primeiro capítulo e gostem, tanto quanto eu, desta história que promete dar o que falar!

Ok, agora vamos lá! Aproveitem esse primeiro capítulo!

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Como viver eternamente?

Você deve estar pensado "Ninguém vive para sempre, então isso é impossível", certo?

Errado.

As lembranças, elas são eternas. Elas passam por gerações e, mesmo que sofram modificações, as lembranças importantes nunca são esquecidas. Vivemos através delas.

Então, torno a perguntar: Como viver eternamente?

A resposta é: Apenas viva.

New York - July 27, 10:16 P.M.

O barulho do trânsito fazia a cabeça da jovem latina latejar, o mau cheiro vindo das diversas saídas de esgoto espalhadas pela grande cidade só aumentava sua ânsia e vontade de ir para o casa e se jogar em sua confortável cama. Nova York pode sim ter seu charme vista de fora, mas para quem vivia na cidade e conhecia todos os defeitos de lá, aquilo parecia um pequeno inferno em dias como estes. Ela cresceu ali, veio para a cidade quando ainda era um bebê de colo quando seus pais resolveram mudar-se para a América e foram em busca de seus sonhos. Felizmente, eles obtiveram sucesso.

O veículo amarelo estava parado enquanto ela aguardava sua amiga chegar, e a paciência da mulher já estava desvairando-se. Onde ela estava? Vinte malditos minutos de atraso! Minutos estes que Camila poderia ter gasto a caminho de casa, por sinal. O taxista, no entanto, não estava se importando em ficar parado aguardando a ordem para seguir em frente.

Óbvio que não estava, o taxímetro estava rodando desde o momento que Camila adentrou no veículo!

Por mais que amasse Nova York, tinha dias que Camila só queria sumir dali. E ela poderia muito bem fazer isso, levando em conta a fortuna que tinha, mas estabilidade era algo que seus pais fizeram questão de ensiná-la assim como utilizar o seu dinheiro para algo saudável e não com besteiras. Sua irmã mais velha, Sofia, sempre fora mais ajuizada que as outras duas herdeiras Cabello Estrabao. Ou quase sempre. Não que Veronica e Camila fossem descuidadas e festeiras, ou talvez Veronica seja assim... Não muito, mas talvez... O fato era que Sofia sempre fora controlada, talvez por ser a mais velha e a que mais recordava dos maus tempos que a família passou ainda em Cuba.

Ok, Camila estava divagando enquanto sua melhor amiga não dava o ar da graça no táxi. Se pelo menos ela atendesse a porcaria do celular! Provavelmente o aparelho estava na bolsa perdido no meio daquela bagunça toda. Ela resolveu ligar novamente, seria uma tentativa falha, mas não custa nada tentar, não é mesmo? E estava frio, o maldito aquecedor do carro não estava dando conta de aquecê-la adequadamente e estava tarde demais para esperar o Uber aparecer naquele trânsito caótico.