A ILHA - LIVRO 2 MAGIA

CAPÍTULO 4

Leitores da série A ilha, mais um capítulo postado do livro 2, neste capítulo temos Gerard cada vez mais confuso com Nina, perder o controle é algo assustador para um homem racional como ele, esta semana ainda teremos mais um capítulo bem especial. Lembrem-se , quem adquirir o primeiro livro  A ilha - Livro 1 prazer, no Amazon, se classificar o livro, ganha um brinde especial, beijos mil amores e até quinta feira.

                                                                                  GERARD

Meus dedos apertam firme o volante enquanto pensamentos indizíveis insistem em confundir-me, angustiando-me ainda mais. 

Olho através da janela do carro a paisagem bucólica da estrada que dá ao Resort rasgando á noite e arfo, inspirando e expirando profundamente, quem sabe assim esse inferno de mulher suma de minha carne, meu suor?

 É como se eu pudesse sentir o seu agarre incômodo em minhas entranhas e por mais que eu mantenha a máscara da indiferença e não relaxe do meu papel de Dom experiente, inflexível, ser um vampiro nessas circunstâncias é uma enorme maldição, pois os sentidos apurados só nos fazem mais reféns de nossas presas indefesas. 

O cheiro intenso de Nina em minha pele é como uma droga, um veneno potente, que se esgueira por meu sangue, minhas células, devastando pouco a pouco a minha resistência, meu autocontrole. Passo a língua por meus lábios e o seu sabor doce e robusto de frutas silvestres impregnou em minha boca. 

Como descrever a sensação de seu corpo junto ao meu? Magnética? Elétrica, assustadora, corrosiva? Sim, tudo isso e ainda um pouco mais... E o prazer decadente das minhas mãos chocando-se em suas nádegas, carnuda, redonda, tão perto das dobras suaves de sua feminilidade? Só uma palavra aproxima-se da realidade... Êxtase! 

Mais uns centímetros ao lado e eu mergulharia os dedos, fundo, no centro de seu corpo. Eu penarei um bom bocado em quebrar a espinha rija dessa submissa abusada. 

 Nina é toda pimenta, feroz, mas por trás de sua postura combativa, agressiva, há um medo assustador, ela teme render-se, ser fêmea a apavora e eu terei que ter muito cuidado em abordá-la, adquirir a sua confiança não será uma tarefa fácil. 

A medida certa de austeridade e o afago, penalidade e recompensa em minha relação com Nina, será um dos meus principais desafios. 

Quanto mais forte as minhas mãos golpearam as suas nádegas, mais alto ela contava e me xingava... Eu tive que me conter para disfarçar a minha excitação, o volume crescendo incômodo e apertando a frente do meu jeans... Tranquei a mandíbula e busquei autocontrole só Deus sabe de onde, para não botá-la em seus joelhos e fodê-la até que perdesse os sentidos. Nenhuma mulher nunca me deixou tão duro quanto Nina. Nina, Ni-na... Até a forma como as sílabas de seu nome escapam de meus lábios me excita.

O enorme portão de La Isla se abre e eu sigo direto para o salão das delícias. Jogar, disso que eu preciso... Encontrar uma escrava dócil para afundar as presas e o pau, sem ter que me preocupar com falsas palavras melosas, só sexo duro, suado e um sangue suave de uma mulher para me matar a sede. 

Duas morenas conversam em uma mesa discreta e ambas abaixam os olhos quando as encaro... Perfeito, boas submissas singelas.

 Caminho em direção a uma mesa próxima das duas e meus olhos não desviam dos seus, predadores, esta noite me fartarei dessas duas lebres delicadas. Sento-me cruzando as pernas e minha cabeça inclina-se em um meneio indicando-as para aproximarem-se. As duas caminham até a mim com as pernas vacilantes, visivelmente inseguras.