11° Capítulo - Menina desconhecida

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Acordo dando um pulo da cama, já que a minha querida mãezinha chegou gritando.

- Ryan, filho, cheguei.

Levanto esfregando os olhos, pego o celular e vejo que já são dez da manhã, vou até o banheiro, tomo banho, faço a barba, escovo os dentes, tento dar um jeito no cabelo, já que inventei a moda de deixar ele crescer, jogo o cabelo pra frente, e repico ele, limpo o banheiro, visto uma roupa e desço pra cozinha .

- Bom dia vea - digo dando um beijo em sua testa.

- Olha o respeito moleque.

- Bom dia campeão, tá tudo bem?  - pergunto me sentando ao seu lado.

- Tá sim tio.

- Mãe, vamos viajar? Aproveitar as férias do Ryan.

- Para onde tu quer ir filho? - ela pergunta se sentando na mesa conosco.

- Porto de Galinhas.

- Lá é muito lindo filho, vou conversar no meu serviço e a gente vai tá bom?

- Claro. Quanto tempo você tem de férias pimpolho?

- 1 mês tio 

- OK então.

Tomamos o café da manhã em meio às conversas. Como minha mãe fez plantão, ou sei lá o que, lá no serviço dela, hoje ela está de folga.

- Mãe vou dar uma volta, cuida do Ryan, daqui a pouco eu volto.

- Ok filho, vai com Deus.

- Amém.

Subo pro meu quarto, pego a chave do carro, minha carteira, e meu celular, e saio em direção a pracinha que fiquei de última vez.

- Será que ela é um anjo? Desde daquele dia não a vejo mais.

- Oi menino desconhecido - diz a mesma menina daquele dia.

- Tava pensando em ti agora, que foi, lê mentes agora? - digo dando um sorriso de leve.

- Vim aqui com o propósito de ver você. - ela diz se sentando ao meu lado

- Posso ter a honra de saber o teu nome?  - Digo em um tom divertido.

- Elena, e o seu?

- Miguel.

- Anjo.

- Como?

- Seu nome, é de um anjo.

- Na verdade é um arcanjo. Arcanjo Miguel.

Ficamos ali conversando com ela até anoitecer, quando estou indo embora, peço o número dela.

- Claro, anota ai. - ela me passa o número, e se vira pra ir embora.

- Vem, eu te deixo em casa. - digo pegando  sua mão.

- Não precisa, moro aqui perto.

- Eu faço questão - digo a puxando pela mão.

(...)

- Está entregue - digo parando em frente a sua casa.

- Obrigada Miguel, fico esperando a sua mensagem.

- Fica com Deus Elena.

- Vai com Ele Miguel.

(...)

Chego em casa ligando o wi-fi, e mudando o nome da Elena no contato, coloco Menina Elena, e mando uma mensagem pra ela.

M: Oi, Miguel aqui.
E: Oi anjo (não achei um apelido pro seu nome, então vou chamá-lo de anjo)
M: Tudo bem Elena
E: Me chame de Lena, não gosto tanto do meu nome

Prometo te amar até o seu último suspiro.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora