Vigésimo Sétimo Capítulo

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5 dias depois...

Abro meus olhos lentamente, uma claridade invade o quarto. Por algum motivo sinto que estou com um sorriso bobo no rosto.
É hoje, estou completando 19 anos. Não posso acreditar!

Em um leve salto, já estou de pé.
Arrumo a cama e vou até o banheiro.
Faço minhas higienes e coloco um short acompanhado por um moletom.
Saio do banheiro rumo à cozinha.

Acabei de olhar pelo apartamento inteiro e finalmente me toco de que Carol não está em casa. Provavelmente tenha ido ter com Lou. Daqui a pouco deve de estar em casa.

Não vou deixar esse dia ficar desanimado. Hoje preciso comemorar, se bem que, estar fazendo 19 anos deve-se preocupar? Talvez?

...

Depois de arrumar a casa estou saindo para dar uma volta no centro. Liguei para Carol e a mesma falou que almoçará com o Lou.
Já mandei algumas mensagens para o Harry, convidando para sair. Ele não respondeu nenhuma!

Enquanto arrumava a casa minha mãe me ligou, desejando mil e uma coisas pelo meu dia.
Fiquei triste por ela ter voltado pra Londres na quarta-feira, mas feliz por manter contato com ela todos os dias.

Entro no elevador e aperto no botão indicando térreo. Ele se move e sinto uma leve tontura, me escoro para trás para evitar qualquer coisa. Nunca havia me dado tonturas, não deve ser algo sério.
Enfim o elevador para e assim saio do mesmo.

Aceno para a recepcionista e assim avisto o sol radiante... Pode ser besteira, mas minha mãe me contou uma vez que o dia em que nasci  estava lindo, o sol brilhava e não houve qualquer tipo de notícias ruins nos jornais ou qualquer meio de comunicação pela cidade naquele exato dia. Dizendo ela, eu vinha a ser uma pessoa que enfrentaria o mundo fazendo o possível e o impossível, uma pessoa corajosa, que não veria maldade nas pessoas. Estaria com a alegria estampada no rosto sempre. Talvez ela tenha acertado em alguns casos...

Resolvo ir direto à padaria, que sempre vou com os meninos.
Chego logo ao balcão e faço meu pedido. Ficará pronto em 10 minutos.
Para esperar me sento em uma das mesas perto da janela. Tenho que admitir que nunca havia percebido que essa simples padaria é tão grande.

Sinto meu bolso vibrar, pego de lá o celular que estava tocando. Olho no ecrã e sorrio.

..Chamada on / Triss

-Olá sumida.

-Quem está de aniversário hoje?

-Eu?

-Meus parabéns amor, claro que te desejo as melhores coisas da vida, incluindo eu e o Harryzito. -rio com isso.

-E eu te desejo em dobro, assim como eu e o Erick. -Erick é um carinha que ela está ficando.

-Vishh, nem sei mais. Ele anda estranho comigo.

-Vai ver não anda muito bem nos últimos dias.

-É, pode ser.

-Mas vai me conta... Sua mãe logo que chegou aqui já veio me contando que você e Harry estavam bem apaixonadinhos.

-Wow, minha mãe disso isso?- risadas.

-É, ela disse.

-Bem eu ainda não sei certo, depois que aconteceu nossa primeira vez ele anda mais na volta. Mas não sei o que será daqui pra frente. Talvez seja só amizade.

-Hummm. -rio.

-O que ele te deu de aniversário.

-Bem, nada, mas sabe que não sou dessas de querer presente.

-Aff, sei sim.

-E pra falar a verdade eu nem falei com ele hoje.

-Como assim?

-Claro que não esperava que ele me ligasse dando os parabéns, mas eu mandei mensagens o convidando para sair e ele não respondeu nenhuma.

-Que cachorro! Talvez esteja preparando um belo jantar romântico para vocês- rio.

-Claro que não!

-Bem, espero que ele faça alguma coisa legal. Caso contrário ele se verá comigo.

-Assim seja.

-Enfim, te mandarei um presentinho. Deve chegar em dois ou três dias- sorrio.

-Sabe que não precisa.

-Precisava sim.

-Ok.

[...]

Depois de muito conversar com a Triss, que estou morrendo de saudades.. Fui ao shopping, andei pela cidade e estou de volta em casa.
Já são 18:30 p.m. Não tive nenhum sinal da Carol, do Harry e dos meninos. Não mantive contato com eles o dia inteiro. Isso está a me preocupar.

Saio do banho e visto uma calça jeans clara e um moletom da Adidas. Calço meus vans e me sento no sofá para assistir televisão.
Aguardo a chegada de Carol, espero mesmo que ela chegue agora.

Uma batida na porta se é ouvida. Levanto do sofá e vou atender. Abro a porta e vejo apenas um envelope branco no chão.
Pego nele, olho para os lados e não enxergo ninguém. Entro de volta e fecho a porta.
Abro o envelope e vejo uma carta.

"Não achou estranho apenas sua mãe e sua melhor amiga lembrarem do seu dia? Nenhum dos seus amigos, nem mesmo Harry se lembrou...
Talvez tenham te esquecido, ou talvez... Bom, esse talvez você mesma descobrirá. Acho melhor trancar a porta e ir até a portaria. Não faça perguntas, apenas vá."

Olho em volta ao envelope e não há nenhuma informação sequer. Quem mandou, endereço, algo assim.
Deixo a carta em cima do balcão.
De quem será isso? Será alguém querendo me sequestrar? Claro que não! Tranco o apartamento e saio rumo a portaria. Eu sou curiosa e daí?

Depois de descer do elevador e passar pela recepção estou chegando na portaria.
Não avisto ninguém além de uma "casinha" onde é controlada por máquinas e câmeras.
Olho para a rua e vejo que está estacionado um carro preto. Chego perto do mesmo, antes de bater na porta sinto umas mãos em mim, me colocam um pano no rosto, sendo impossível de enxergar algo. Sinto que estão amarrando meus pulsos, tendo me defender balançando meus braços em desespero. Só aí sinto um cheiro forte e assim apago.


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Tenso, não? O que será que vai acontecer com Mari... Será alguém querendo seu mal, ou então outra coisa?
Só aviso para não se preocuparem tanto assim.
Vou escrever o próximo capítulo e vou tentar postar amanhã, mas não prometo nada.

Boa noite 💜

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