Capítulo 5

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*SEM REVISÃO*


Preparo o jantar. Tive a idéia de fazer a luz de velas para impressionar. Convidei Liza para um encontro ontem, no qual ela aceito de imediato, então combinamos de sair está noite, só não contei que seria para o meu apartamento. 

A minúscula varanda da sacada já está arrumada, com uma mesa pequena e duas cadeiras, sobre a mesa coloquei um castiçal de três pontas acompanhado de três velas, os pratos e os talheres, é claro. Segundo o intrometido do Patrício, toda mulher se derrete por flores, então encomendei um buque de flores de lisianto, junto com o buque também comprei pétalas de rosa soltas e espalhei pela sala fazendo uma trilha que ia até a sacada. O que na opinião do Patrício era perfeito.

Preparei um strogonoff de frango, pois é a única coisa que sei cozinhar — ou que cozinho e fica maravilhoso — vou em direção ao quarto para trocar de roupa, ficou combinado de ir buscá-la às sete horas. Meio perdido encontro minhas roupas. É estranho não estar na minha casa, mas o fato é que não vou me desfazer do quarto do Yego e nem das coisas de Giovana como roupas, fotografias, pequenos detalhes que ainda tenho espalhados em cada canto da nossa casa.

Resolvo tomar um banho rápido, coloco um short branco, uma camiseta gola V azul marinho e meu sapatênis preto. E, estou pronto, passo um perfume e sigo para cozinha. Verifico tudo para ter certeza que está tudo arrumado, vou para sala e pego as chaves do carro saindo e trancando o apartamento e vou buscar Liza.

Ela me passou o endereço hoje na parte da manhã através de uma mensagem mal sabendo que eu sabia perfeitamente onde ela morava. Não apenas onde, como também o andar e numero do minúsculo apartamento. Entrei no carro e liguei o som em uma musica suave, sentia-me nervoso, precisava relaxar se não acabaria estragando tudo.

Meu celular apita anunciando que uma nova mensagem chegou. Pego e vejo que é uma mensagem. Liza: Estou pronta. Eram suas únicas palavras. Dei ré e sai do estacionamento entrando na Rua 10 seguindo para o encontro. Apesar de ser uma sexta à noite o transito está calmo, sem muita demoro dobro a rua entrando na rua do apartamento dela e a vejo parada se balançando em seus próprios pés para frente e para trás.

Parecia uma criança entediada. Paro na sua frente e desço do carro, assim que me vê ajeita suavemente os cabelos e cora envergonhada. Abro um sorriso já satisfeito pelas coisas estar dando certo, Liza estava no papo.

— Olá senhorita! — Cumprimento-a, ela esta linda, não posso deixar de reparar nisso. Dou a volta no carro e paro na sua frente — está maravilhosa — a elogio.

— Obrigado, você também não está nada mal. — Seu sorriso doce não combina com a sua voz firme, o que a faz ficar ainda mais atraente. — Aonde iremos? — questiona enquanto abro a porta do passageiro para que entre no carro.

Fecho a porta e rodeio o veiculo entrando em seguida. Antes de dizer qualquer coisa pego o pequeno buque de flores que estava no banco de trás do carro e entrego a ela. Que fica surpresa, pega as flores meio incerta, sua reação é estranha, ela não cheira as flores de imediato como Gio fazia, ou me olha com os olhos brilhando como se tivesse gostado do fato de ter lembrado de comprá-las. Ela não gostou.  

— Não gostou? — Meus pensamentos acabam saindo em voz alta.

— Gostei. — É a única resposta que tenho, mas a sua reação não é de alguém que tenha gostado. Ela me olha. — Aonde vamos? — questiona novamente.

— Pensei em um lugar calma o privativo onde podemos conversa tranquilamente...

— Não está dizendo que vai me levar ao seu apartamento, está?

GAEL - SUPERANDO ATRAVÉS DA DOROnde as histórias ganham vida. Descobre agora