Ele desafivelou o cinto e quase pulou em cima de mim. Eu me sinto aliviada, animada e extremamente excitada.

- Antony, nem pense nisso aqui. Tem gente passando no final da rua.

- Nossa, tá falando daquela moça lá longe? Podia estar colada no carro, pois, se você não percebeu, o vidro é completamente escuro – explica ele, enchendo meu rosto de beijos e já começando a abrir minha blusa.

- Não é seguro ficarmos aqui.

- O carro é blindado, querida. Estamos no batmóvel. Acho que não tive oportunidade de dizer que essa blusa é um convite ao pecado.

- Eu coloquei exclusivamente para isso – não vai dar para resistir. Foi muito tempo de abstinência e esta ameaça, de um possível término, me deixa ainda mais ligada a este homem.

Ele faz uns malabarismos para tirar o meu jeans e também abaixa a calça leve de algodão que vestia. Volta a se sentar no banco do motorista e afasta a cadeira ao máximo do volante. Enquanto abaixa o banco, me olha e ri daquela situação improvisada, comentando:

- O cara louco da banda ataca sua fã indefesa.

Antony está praticamente deitado e me põe sentada no seu colo com minhas pernas atravessadas na sua cintura. Coloca suas mãos atrás do próprio pescoço me estimulando a dar um bote certeiro. O controle pela primeira vez ficou nas minhas mãos.

Eu me encaixo nele e praticamente exijo uma penetração. Como resposta ele levanta uma das sobrancelhas sugerindo irônico que eu sou uma tarada e deveria ter mais calma. Ok. Estou dentro do jogo, meu bem.

Começo uma massagem nos seus ombros, peito e abdômen. Imito uma técnica de Antony: a cada movimento mais ousado, eu dou uma brevíssima parada para fitá-lo e ver se a reação está a contento. Está na cara que ele está reagindo com volúpia às minhas mãos, que deslizam bem firmes pelo seu corpo em direção ao seu pênis.

Antony estende uma das mãos para as minhas pernas e começa a massagear a parte interna das minhas coxas de um jeito praticamente profissional (que não seja um método japonês!). Eu imito sua preliminar e logo já estamos masturbando um ao outro.

Então me vira de lado e ficamos os dois ajustados na posição concha. Ele me penetra e começa a se movimentar como dá naquele aperto que nos metemos. Mantém a mão firme na masturbação e agora não posso mais guiá-lo ao orgasmo, pois fiquei de costas. O controle voltou para ele.

Estamos ambos muito excitados e ele retira o pau de dentro de mim para se concentrar exclusivamente no meu prazer. O gozo é rápido e maravilhoso.

Antony me senta no banco ainda de costas para ele, levanta um pouco sua poltrona e volta a me penetrar. Ele eleva um pouco uma das pernas, que eu uso como apoio para ajudá-lo no movimento em direção ao clímax.

Meu segundo gozo chega alguns segundos antes de ele sair de mim e soltar o seu jato no nosso carro alugado.

- Porra, Andrezza, que delícia foi essa, hein!

- Eu estava precisando demais de você. Estava subindo pelas paredes.

- Nem me diga. Bati umas mil punhetas no Japão em sua homenagem. Vamos embora logo daqui. Se aparecer um policial vai ficar divertido.

Ele regula o banco e arranca com o veículo. Logo à frente vemos uma senhora com cara de desconfiada no portão da sua casa. E fico com uma vergonha danada porque, apesar de ter certeza que aquele insulfilm é muito escuro, me sinto exposta por fazer sexo no meio da rua.

- Você gosta que as pessoas nos vejam? – pergunto.

- Nos jornais?

- Não, bobo.

Óleo de PrímulaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora