XIX: The story of his life.

15.6K 1K 6.5K
                                    




olá galerinha da madrugada!

desculpem por postar tão de madrugada, mas pensem pelo lado positivo, quando vocês acordarem vão ter um capítulo enorme para ler! quero receber bom dia, pq mereço.

uma rápida explicaçãozinha sobre o capítulo que vocês PRECISAM saber:

Anthony - pai do Louis.

e quero avisar antes de lerem que a jay não explicará nada de extraordinário para o harry, ela contará a história de Louis e eu quis tornar isso o mais realista possível. não quero nenhuma história impressionante, que arranque lágrimas e essas coisas, o meu objetivo é passar o mais perto possível de uma realidade, afinal, a realidade já é bem impressionante, né? será uma história triste, porque qualquer coisa que envolva abuso é no mínimo uma bosta, entretanto, não terá nada de muito louco como o louis vestido de boneca, ou sei lá o q a mente de vocês trabalham na hora de uma teoria. aquietem e apreciem a dor da realidade, ok? (apesar de que nada tira o fato de algumas realidades serem tão absurdas q a gente acha q é mentira, mas vcs entenderam).

não odeiem a jay, vamos tentar entender antes de julgar as pessoas.

DESCULPA por demorar tanto para att, mas eu passei por uns problemas emocionais (? e eu não sei lidar com emoção e ai fico uma bagunça tão bagunçada que nem Freud me entenderia.

um salve e um obrigada à @larrysupernatural q sempre me salva quando minha mente não conseguem distinguir palavras.

nossa nina vc tem dislexia? olha, devo ter pq meu deus do céu!

boa leitura.

xxx





"Podemos conversar?"

(...)


O silêncio pode ser devastado por vários barulhos inexistentes, os quais perturbam sua mente mais do que qualquer sinfonia no volume máximo. São gritos abafados, memórias reprimidas, um completo nada que te puxa para baixo, te afogando nas próprias mágoas. Em apenas um segundo sua tortura mais dolorosa pode ser sentenciada, em apenas um suspiro seus ouvidos são tapados para nem sequer servirem ao eco. É aquele momento que você se vê numa situação da qual não gostaria de fazer parte, mas toda sua atenção te obriga a estar ali. Você não quer, preferiria sair correndo, tropeçar nos galhos das árvores até conseguir respirar fora daquilo. Não foi uma escolha sua, ninguém te deu opções, você simplesmente está ali porque era para estar, seu destino era aquele. Como um surdo perdido em seus berros internos, sem saber para onde ir. Você apenas está completamente sem direção.

O vapor saía lentamente do bule de chá, fazendo formas desconexas até se dissipar no ar. O cheiro de frutas vermelhas embriagava as narinas do menino, que tentava ao máximo controlar sua ansiedade de levar aquele líquido quente até seus lábios por ter consciência da possível queimadura que lhe resultaria. A ansiedade não era para provar o chá, ele sabia de cor o gosto daquilo, entretanto, sua maldição estava sendo o silêncio que se acomodou infernalmente dentre aquelas quatro paredes da cozinha. Era tudo tão silencioso que chegava a ser ensurdecedor, deixaria qualquer um à beira de pelo menos um mínimo ataque de pânico. As linhas sonoras tinham desaparecido, formando um eco inexistente que, se analisado, não era o principal culpado. Não era o silêncio, não era o chá, não era a ausência de comunicação. Na verdade, o único problema era o que vinha a seguir do silêncio.

O que ele poderia esperar? Poderia beber o chá e se queimar para que magicamente conseguisse dar uma outra rota para aquele destino. Mas não, ao contrário de seu medo, de seu pavor por não saber o que esperar, sua curiosidade vencia qualquer obstáculo. Não importava o quão ansioso estava, não importava se estava assustado, sua necessidade de saber, de descobrir e finalmente conseguir preencher todas as lacunas restantes gritava mais alto do que qualquer outra emoção.

Untouchable // L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora