cap 68

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BENNET

Meredith quer testar meu espírito, só pode. Fico contente em saber que ela ficou puta com o fato de Carrie não ter se irritado nem um pouco com o vazamento das fotos, o que também me deixa louco. Carrie estava com cara de quem ia aprontar quando saiu daqui.

Me sento no sofá e abro o jornal a procura de qualquer notícia sem me envolver. Folheio algumas paginas, mas nada me entretêm, quero ao menos esquecer o que está acontecendo por alguns minutos. Me levanto e ando até o vidro que me separa da cidade.

- Posso saber o porquê meu filho não atende o celular? - a voz de minha mãe soa em minha cabeça.

Me viro e a vejo perto do elevador com uma cara não tão boa e com revistas em sua mão. Ah. Não.

Fecho os olhos por alguns segundos me preparando pelo que vai vir.

- Mãe...

Ela desce os dois degraus que separa o hall da sala e coloca sua bolsa preta de couro em pé na mesa de canto.

- Imagina eu sair da minha casa a esta manhã para andar e ver alguns paparazis na frente da minha casa e uma pilha de revistas que eu sequer assino.

- Mãe eu... - ando em sua direção.

- Bennet, por quê tem fotos suas e de Carrie fazendo o que deveria ser particular? - ela pergunta.

- Acho que a senhora não vai querer realmente saber.

- Bom, eu enfrentei paparazis na entrada do seu prédio, acho que vou querer saber, até pra explicar pro seu pai que não vai ficar naa contente em saber disso. - ela joga as revistas na mesa de centro.

Suspiro.

- Quer uma água? - pergunto.

- Querido, eu saí de casa para saber o que está acontecendo, portanto me ofereça algo com álcool pelo amor de Deus.

- Gin tônica? - pergunto sorrindo com seu comportamento.

- Não, me dê Whisky. Quero saber o porquê vocês homens Carters amam tanto isso.

- Tem certeza?

Ela estreita os olhos para mim.

- Bennet sou sua mãe e não uma criança.

Sirvo um copo para ela e nos sentamos. Minha mãe olha o líquido em seu copo e bebe um gole.

- Que coisa horrível, por que vocês gostam disso? - ela faz careta desaprovando.

- Nos acostumamos eu acho. - rio.

Ela põe o copo em cima da mesa de cento e volta a olhar para mim.

- Me conte o que está acontecendo, sem enrolação. Vá ao ponto.

- Mãe, a verdade é que eu e Carrie queríamos assumir o relacionamento.

Seu rosto está sério.

- Você sabe que eu sou sua mãe e como tal eu sei quando você está mentindo, fale a verdade se não quiser um puxão de orelha.

Rio com o pensamento de minha mãe fazendo isso. Seria inusitado.

- Meredith voltou. - falo.

Vejo em seu rosto que ela demora um pouco para processar o que eu disse.
Ela cruza as pernas e leva sua mão até sua boca.

- Meredith... Aquela moça que namorou você e seu irmão? A que sumiu?

- Sim.

Minha mãe pega o copo de Whisky e vira. Me assusto, eu não sabia dessa versão dela.

- Merda, que coisa horrível. - ela reclama. - O que essa moça tem a ver com... Ahhh, acho que entendi. Ela quer você, certo?

- Estou surpreso com o seu rápido raciocínio. - brinco.

Uma almofada vem em minha direção.

- Não brinque com coisa séria Bennet Carter. Como Carrie está lidando com isso?

Tiro a almofada do meu colo e me sento ao lado dela.

- Melhor do que eu imaginava, ela provavelmente foi resolver isso.

- Você quer dizer que ela foi ver Meredith? - ela pergunta um pouco surpresa.

- Provavelmente.

- Você não fica preocupado?

Pego sua mão e a seguro.

- Mãe, eu me preocupo mais do que todos, mas confio em Carrie. Ela sabe que se precisar de mim ela pode me ligar que eu vou correndo.

- Não espere ela ligar querido, mulheres gostam de se fazerem de difíceis.

Minha mãe se levanta e pega a bolsa.

- Vou ir, tenho que convencer seu pai de que a empresa não vai sofrer com isso. - ela me dá beijo no rosto.

- Mãe... Obrigado.

- Querido, as vezes você é um pouco irresponsável, mas eu te amo.

- Eu também.

A levo até o elevador e me despeço.

- Quando você ia me ligar dizendo que Mer tinha voltado? - Emma praticamente me deixou surdo quando até di o telefone.

- Eu não sabia que você se importaria.

- Bennet é a ... É a Meredith. - sua voz abaixa.

- Eu sei quem é Emma. Eu não estaria passando o que estou passando se não fosse ela.

- O que ela quer? - minha irmã pergunta.

- A vida dela como era antes e isso nós não podemos dar.

Ouço a suspirar.

- Eu sei, eu só...

Minha irmã foi uma das que mais se apegou a Meredith, acho que ela ainda tem a esperança de que ela ainda seja a mesma pessoa. Elas eram como irmãs e quando Meredith foi embora, Emma ficou meio perdida.

- Emma, ela não é a mesma pessoa e mesmo se fosse jamais a aceitaríamos de volta. Ela se fingiu para Carrie para poder entra aqui na empresa. Ela fingiu ser outra pessoa.

- Acho que eu vou voltar.

- Não ouse. Você tem coisas para fazer aí, deixa que das coisas daqui eu cuido. - falo.

- Como Will ficou? Não deve ter sido fácil pra ele.

- Acredite ou não, mas ele não deu a mínima. Acho que o noivado realmente teve algum resultado.

- Eu estou morrendo de saudades.

- Eu também, tenho que ir. Tchau. - desligo.

Quase duas da tarde e nenhuma notícia de Carrie, pego meu celular é decido ligar pra ela.

- Aonde você está? - pergunto.

- Eu? Eu estou com aquela amiga da Flórida. Nós estamos meio que oucupadas agora. - ela está com pressa.

- Oucupadas?

Ouço o som da respiração de Carrie e então ouço algo que me assusta. Ouço alguma criança chorando.

- Carrie, por que uma criança está chorando? Aonde você está?

- Sou eu, Ben. Fala Oi pro papai, Scott. - ouço a voz de Meredith no fundo.

O que?

- Carrie? Carrie que porra...

- Eu tenho que ir, depois eu te ligo.

- Carrie!

E ela desliga.

Pai? Que merda foi essa?

Diamante irresistívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora