cap 30

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Desde o café tive que aguentar Will e Natalie se comendo na minha frente. Provocação o suficiente, já que tive que me segurar a noite inteira para não pular em Carrie e fazer tudo o que estava em meus pensamentos desde que embarcamos. Só de pensar ela naquela camisola, me dá arrepios. Ou quando ela parecia perdida quando eu sai do banho. O pior foi no meio da madrugada, ela se enlaçou inteira em mim e eu tive que pensar em algo terrível para meu sangue gelar.

Abstinência. Isso é horrível. Depois do café, estávamos finalmente chegando. Reparei em Carrie e vi algo como receio em seu rosto.

Dois Audi a3 pretos estão a nossa espera quando saímos do aeroporto. Carrie me acompanha em um, enquanto Natalie e e Will vão no outro. No carro ela parece peedida. Seu celular toca.

- Alô? - ela atende. Suas feições mudam para algo como surpresa. - Eu estou bem. - pausa - Em breve irei ve-la. Tchau. - e desliga.

Olho para ela enquanto ela guarda as coisas que estavam em sua mão.

- Você está bem? - pergunto.

- Claro.

O percurso até o hotel foi quieto e quente. Literalmente. O sol está de matar.

Ao chegarmos no Hotel, Carrie se diregiu a recepção e deu nossas informações. Antes de virmos chequei todas as nossas acomodações em todos os lugares que passaríamos. Ela havia reservado três quartos em todos os hotéis. Fiz os cálculos em minha cabeca e não foi difícil adivinhar que ela dormiria em um, eu outro e Natalie e Will em um. México meus pauzinhos, dexei os quartos como ela queria, só que com uma surpresa em todos eles.

Depois de alguns minutos conversando com a recepcionista ela volta para nós entregando os cartões-chaves.

Ela foi andando e fomos atrás dela.

- Agora são 12i24. Temos uma reunião de negócios as 14i10, com os fornecedores.

Entramos no elevador e ela aperta o botão do sétimo andar. Ela está falante e evitando contato. Está nervosa, mas eu nem sei o por que. Talvez por conta di telefonema do carro. Quero muito saber quem era.

Saímos no andar e fomos até o final do corredor.

- Estes são os quartos. Will e Natalie, quero vocês na reunião para vocês saberem como selecionamos as pedras. Não se atrasem. Principalmente você. - ela se vira para mim. - A reunião será em uma sala no térreo.

Carrie passa o cartão no leitor, abre a porta, entra e fecha.

Fico parado olhando para meu irmão que tem a mesma reação que eu.

- É sexo. Vocês tem que trasar, sério. Ela está virando o demônio. - ele comenta.

Natalie dá um tapa no ombro dele. Rio com o comentário e entro no meu quarto.

Coloco minha pasta em cima da cama e vou direto para o banho. Enquanto a guá cai em mim, só penso no motivo de Carrie estar tão nervosa. Ou um motivo para meanter longe dela. Tudo parece estar tão difícil. Me enrrolo em uma toalha e me deito.

É a segunda vez que o relógio desperta.

- Droga, a reunião. - rosno.

São duas horas, se eu me atrasar Carrie é capaz de me matar já que quem fecha o acordo sou eu. Me visto rapidamente e saio do quarto. Ninguém está no corredor. Aperto os botões dos dois elevadores e rezo para que cheguem logo.

Já na recepção, já é quase a hora. Paro para falar com a recepcionista.

- Por favor, onde é a sala que foi reservada para a reunião? - pergunto.

- Seu nome por favor. - ela se vira para o computador.

- Bennet Carter

Ela me dá as instruções e chego na sala.
Todos estão sentados e conversando.

- Sinto muito pelo atraso, estava resolvendo coisas. - explico.

Carrie está brava. Vejo em seus olhos. Mas está maravilhosa. Mudou de roupa, está com um vestido azul marinho e os cabelos soltos.

A reunião foi como qualquer outra, discutimos preços, Carrie analisou todas as pedras dos dois fornecedores e fechamos um acordo com um.

- São turmalinas preciosas. - Carrie olhava novamente, parecia uma criança. - Vão ficar lindas.

Guardamos as pedras na maleta com senha e fomos almoçar.

- Eu vou querer o arroz doce e uma caipirinha de limão - Natalie pede ao garçon.

- Pra mim também - Carrie se manifesta.

- O que é caipirinha? - pergunto.

As duas riem.

- Eu quero saber também - William se pronuncia.

- É uma bebida maravilhosa. - Natalie responde. - Carrie sabe fazer.

Mais uma coisa a acrescentar. Ela podia ser bartender. Ri internamente.

Carrie chama o garçon e pede mais quatro caipirinhas.

- Hoje vocês vão experimentar nossa especialidade. - Carrie me dá um copo e assente com a cabeça.

Vodca. Claramente é vodca, um pouco doce,as ainda ardente.

Will e Natalie já tinham subido há um tempo, Carrie tomou uns 5 copos, já estava tonta.

- Vamos. Amanhã vai ser um longo dia. - pego sua mão e a puxo até o elevador.

- Esse lugar me lembra coisas- ela diz com a voz arrastada e manhosa.

Sorrio com a lembrança.

- É a mim também.

As portaa se abrem e saímos.

- Vamos, Carrie. - a puxo.

Ela me empurra pra parede e começa a abrurr na minha camisa.

- Ahh, Ben. Você podia entrar comigo, né? - ela fala quase me beijando.

Merda. Seu perfume, sua pele, sua boca, me desconcentram.

Vamos andando aos poucos ate chegarmos a sua porta. Ela pega o cartão da bolsa e abre a porta. Sua bolsa já está no chão, ela chuta os sapatos para longe e então se volta a mim.

- Eu quero você. - ela sussurra.

Ela trilha beijos do meu peito até minha orelha.

- Carrie, para. Você está bêbada e não vai lembrar de nada pela manhã.

Ela sorri.

- Essa é a melhor parte.

- Não. - falo. - Vem.

Pego- a no colo e a deito na cama.

- Você é mau. - ela faz bico.

- Você é mais.

Em poucos segundos ela fecha os olhos e adormece.

- E eu te quero também. - sussurro em seu ouvido e vou para meu quarto.

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Espero que vocês estejam gostando.
Gostaria de saber se vocês preferem um livro longo ou que eu faça um outro para esse não ficar tão comprido??? Por que ainda tem muita coisa pra rolar. Deixem suas opiniões, e me falem o que vocês estão achando.

Diamante irresistívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora