Capítulo 13

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Quando acordei olhei em volta e pensei por um momento. Levantei e estava sozinha. O nosso fogo agora so tinha cinzas e tudo estava ali, menos Apolo.
- Bom dia Em !
Apolo apareceu, usava só o jeans sujo e seu tênis . O corpo magro porém definido mostrava a cicatriz da recente luta. Trazia consigo um grande chifre .
- Bom dia Apolo.. - falei levantando. Sabia que estava horrível mas estavam em um pântano como iria se arrumar ? - para quê isso ai ?
- crocodilo tem presas e as vezes comem cervos. Achei a Galhada de um e farei um arco - explicou ele. - sou lento com a espada, ontem o motivo da minha derrota foi essa .
- certo . - respondi indo a nossa bolsa - café da manhã?
Joguei pra ele barras de cereal e uma maçã. Após desejum, arrumamos nossas coisas e fomos caminhando.
- quando chegarmos a Pernambuco, a instituição terá trabalho para nos achar . - respondi esperançosa
- mas minha família não terá problemas com isso, a não ser, que fosse mos para o Alasca.
- por quê o Alasca?
- Leis antigas - Apolo respondeu. Agora carregava um arco de chifre de veado com a corda de cipó traçada. Não era profissional mas iria a calhar.
Descemos um pequeno morro e observamos uma lagoa suja, do outro lado havia um arco de pedra com inscritas antigas.
- é ali - apontei.
- certo.. então é so atravessa.... ? Apolo perguntou.
- hmm não. Cada passagem é guardada por um deus.
- e cadê ele ?
Observei um pouco e entrei no lago sujo. Recitei as palavras inscritas no arco e esperei.
Apolo observava desconfiado com seu arco e uma flecha recentemente feita na mão. O lago começou a fazer um roda moinho no centro do lado e de lá saiu um homem.
- o que querem ? - perguntou o deus
- atravessar o lago - Apolo respondeu simplesmente.
O homem observou Apolo e voltou para mim.
- não podem.
- por que ? - falei desesperada
- a passagem está inativa, o rio sujo fez a passagem parar de funcionar. Façam a água suja circular e poderão passar.
- como faremos isso ? - Apolo perguntou.
- devo perguntar o que o deus do sol faz aqui ? - o deus perguntou levantando as sombrancelhas.
- longa história.. como podemos ajudar a passagem a funcionar? - Apolo voltou a perguntar
- vão a nascente do rio - o deus apontou para onde rio parecia vir. - a algo empatando a passagem, façam a passagem funcionar e não lhe impedirei de usar la.
- Certo, vamos Em. - Apolo saiu andando na direção apontada eu o segui.
Andamos uns 10 minutos até achar a nascente do lago. Estava tao suja e grudenta como todo o resto. Havia uma grande pedra repleta de musgo tampando a tal passagem e segurando o lixo e a água suja.
- temos que mover aquela pedra? - falei pegando um galho e indo bater na roxa.
- espere ! - Apolo falou encarando a pedra - se afaste agora !
Me afastei o mais que eu pude e puxei meu chicote.
Apolo pegou uma de suas novas flechas e mirou na pedra. Achei meio idiotice atirar numa pedra mas quando ele lançou a flecha que fincou na pedra e escorreu sangue ? A pedra se moveu.
Um grande sapo que aparecia adormecido acordou rapidamente, do tamanho de uma caminhonete, olhou diretamente para nos mas não se mexeu. Repentinamente ele lançou sua língua em direção a Apolo que se jogou para o lado, como iriamos tirar o sapo dali ?
Apolo lançava suas flechas mas só havia 15 e ja metade tinham sido atiradas. Então lembrei, sapos gostam de umidade, precisávamos de fogo.
- Apolo! Venha aqui ! - gritei em quanto ele se esquivava da língua grudenta.
Ascendi um galho seco e pedi pra ele passar a flecha. Quando a flecha pegou fogo na ponta entreguei para Apolo que mirou diretamente dentro da boca do sapo quando ele ia lançar novamente a língua.
O sapo engasgou e começou a sair fumaça de sua boca. Tentando se livrar da flecha presa em sua boca, saiu saltando para longe.
A água do rio começou a correr novamente. Fui ate a onde o se encontrava, removi a montanha de lodo e sujeira com um galho e a água começou a correr mais rapidamente.
Voltámos a o deus do lago e ele nos agradeceu e foi em bora. O arco agora jogava uma brisa marítima, que era o que nos esperava assim que atravessasse - mos .
Segurei a mão de Apolo, e passamos pelo arco que dava em algum lugar de Pernambuco.

Um Possível Apocalipse No Olimpo Where stories live. Discover now