AFTER LOUIS

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SEXERCIZE

- Até que não ficou mal, - a mulher de cabelos negros me encarou sorrindo - amarelo meio que combina com você!

- Obrigado?

De um hora para outra eu virei aquele Harry tímido e sem experiência, aquele Harry que existia antes de Louis. O Harry que não beijava muitas pessoas, que não falava muito sobre sexo a não ser com seu notebook. Eu queria voltar a ser esse Harry, mas não há mais espaço para ele em minha vida.

- Styles, o que está fazendo aqui ainda? - Olly me encarou surpreso - Cabine número quatro, na segunda sala.

- Bata quatro vezes na porta, - a mulher me avisou - é a sua senha.

- Quatro vezes, tudo bem. - respirei fundo e chacoalhei meu corpo, dando alguns pulinhos.

- Querido, isso não é uma das modalidades das Olimpíadas, só vá lá e faça seu trabalho.

Olly ria enquanto me entregava uma venda de cor preta, hoje eu sou ativo. Encarei o tecido e depois Olly, ele apenas apontou para a porta que dava a outra sala e eu fui em direção a mesma.

A caminhada até a cabine parecia mais longa agora que eu estava quase nu e sozinho, a trilha sonora era os vários gemidos que saiam de diversos lugares por ali.

Cheguei ao meu destino e encarei a venda em minha mão, encarei a porta e pensei o que aconteceria se eu saísse dali correndo e fosse terminar de ver Orphan Black na Netflix.

Mas lembrei que eu não sou mais esse Harry.

Coloquei a venda, a apertando bem em minha cabeça. Bati exatamente quatro vezes na porta e com certa demora uma mão puxou meu braço para dentro da cabine; a mão era quente e confortável, se é que isso faz algum sentido, meu corpo estremeceu com o tal toque.

Logo minhas mãos começaram a passear pelo corpo robusto e coberto por gel do passivo, eu estava parado e o outro estava de costas para mim, roçando sua bunda contra meu pênis; enquanto uma das minhas mãos o masturbava a outra brincava com seu mamilo que já está enrijecido; minha boca umedecia a orelha do passivo e alguns gemidos começaram a ecoar pela cabine.

O passivos começou a se movimentar contra meu corpo, ele já devia estar bastante excitado com os toques e tudo que eu queria era que ele gozasse rapidamente e tudo aquilo acabasse.

A incerteza era magnífica, eu não sabia que era a pessoa a qual eu estava dando prazer, e ela provavelmente não sabia quem eu era.

Fui direcionado a sentar em uma cadeira, agora o passivo se contorcia em meu corpo quente, o gel espalhado pelo corpo do outro deixava tudo mais quente e excitante.

Minhas mãos passeavam por todo o corpo do passivo e minha boca começou a ter alguma ação assim que eu fiz com que o passivo se sentasse na cadeira, antes ocupada por mim. Sentir aquele corpo quente e molhado em minha boca me dava um tesão fora do normal, um corpo com poucos pelos, mas que me deixava salivando.

Minha boca encontrou o pênis do passivo e pude sentir as pernas do outro se tremerem, preenchi com uma de minhas mãos a bolas do passivo e comecei a chupar seu pênis enquanto as massageava.

Aquilo era magnífico, eu não precisava encarar a pessoa, ela não precisava me encarar, o prazer estava ali para ambos.

Por um momento senti a mão do passivo em meus cabelos, parei imediatamente meu trabalho, pois lembro que Olly me disse que o passivo não pode encostar no ativo quando as ações estão acontecendo. A mão logo saiu do encontro de meus cabelos e eu pude então continuar o que antes fazia com tanta dedicação.

O passivo já se contorcia na cadeira, seus gemidos estavam sendo abafados com a mão, eu tenho certeza, então conclui que estava na hora de acabar logo com aquilo.

Comecei a o masturbar, enquanto minha boca se deliciava com suas virilhas e suas bolas bem durinhas, eu queria que esse passivo tivesse uma ótima primeira impressão, eu viria muito aqui daqui para frente.

O passivo começou a se contorcer e os gemidos já não eram mais abafados, fazendo com que o som me deixasse mais excitado ainda; meus movimentos estavam cada vez mais rápidos com a mão e mais delicados com a boca, mas eu não consegui terminar de fazê-los, pois fui empurrado contra o chão e uma boca se chocou contra a minha.

Aquilo estava errado, não podemos ter tal contato aqui dentro, Olly havia me dito! Mas será que por se tratar de um dos veteranos ele poderia fazer isso?

Não nego que o beijo estava bom, e que o corpo quente e úmido por conta do gel me deixou mais excitado, eu estava quase molhando a sunga; meus braços envolveram o corpo do passivo e as mãos do mesmo se prenderam em meus cabelos; nossas pernas entrelaçadas e nossos movimentos estavam deixando tudo melhor, aquele corpo contra o meu, minhas mãos passeando pela aquele pele, tudo estava muito bom, até eu perceber.

Empurrei um pouco o corpo do passivo do meu e perguntei sem medo.

- Louis?

O único som que se ouviu dentro da cabine era o de nossas respirações ofegantes.

- Louis é você?

O corpo do outro já não estava mais tão perto do meu, me sentei, minha respiração ainda era ofegante

- Me responde, é você?

Tirei a venda com medo do que eu veria, mas fiquei mais assustado por não achar ninguém na cabine.

Não havia ninguém ali. A porta estava fechada, eu estava sozinho e excitado dentro da cabine.

sexercize // harryelouisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora