Cap. Hot

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Yoko me convenceu de que dormiria com Gustava no mesmo quarto e eu com John. Ela não era mais virgem, perdeu com seu primeiro namorado aos 12 anos de idade, em circunstâncias muito curiosas. Mas isso não importa, o que importa mesmo é que eu dormiria com John, bem que poderíamos dormir todos no mesmo quarto, só dormir, sabe?!

Yoko foi logo se apressando e escolheu o melhor quarto, vi Gustavo entregando um par de camisinhas à John ( É hojee), parecia que estava tudo planejado e a única que não sabia era eu, prefiro não acreditar nisso para não ficar mais nervosa.

John e eu nos deitamos após eu tirar o vestido da festa ( pedi que ele saísse do quarto quando fui me trocar, ele me olhou estranho, mas saiu), depois apaguei a luz, deixando apenas a luz do luar iluminar o quarto.

Primeiro nos abraçamos e permanecemos agarrados durante alguns segundos, em seguida John me beijou calmamente, mas com desejo. Senti algo que nunca sentira antes, uma vontade louca de tirar a roupa, que vergonha, se a luz estivesse acesa com certeza minhas bochechas estariam avermelhadas feito pimenta, eu não podia esperar mais, com certeza esse era o momento perfeito e eu faria com a pessoa que amo.

Aos poucos John foi levantando minha blusa, após tirá-la ele tentou tirar meu sutiã mas eu não deixei, não me sinto confortável, mesmo que esteja escuro, acho que ele entendeu, pois não insistiu e focou em tirar meu mini-short de moletom. Senti minha calcinha molhar, John a tirou em um puxão (sorte que eu estava depilada haha).
Ele já estava sem camisa, e em poucos minutos estava apenas de cueca box, exibindo seu abdômen sarado.
John começou chupando meu pescoço e foi descendo até meus pequenos seios, o prazer que eu estava sentindo já era visível em gemidos abafados que saíam dos meus lábios, quando chegou no meu clitóris ele lambeu ao redor com vontade, fazendo com que eu soltasse um "vai" aparentemente alto (suspeito que Yoko escutou do outro quarto, ou talvez ela estivesse ocupada demais para isso).

Delicadamente ele introduziu dois dedos dentro da minha vagina, senti uma certa dor e pedi para que ele parasse, mas aos poucos fui me acostumando enquanto ele fazia movimentos de vai e vem, confesso que não estava sentindo prazer algum, ao contrário, um enorme desconforto, será que o sexo também seria assim?
Quando ele finalmente parou, pediu para que eu chupasse o seu pênis.

- Faz um boquete no pai, gata?! - cadê o romantismo, querido?

- O quê?

- Ah, vem cá! - ele disse com um sorriso de lado e pegou em meus cabelos, trazendo-me para perto de si.

Me ajoelhei e chupei seu pênis que já estava ereto e era bem grande. Na verdade aquela coisa quase me matou engasgada, ele ficou forçando minha cabeça e eu mal consegui respirar, já pensou morrer fazendo boquete? Para de ser idiota, Clara!
Apenas uma coisa atrapalhou meus pensamentos, ele expeliu um líquido branco e gosmento na minha cara, muito obrigado John!

Depois de todo esse sofrimento(da minha parte é claro), me deitei cansada e recuperei o fôlego, John me penetrou aos poucos, senti uma forte queimação, seguida de muita dor.

- Aii! Para! - gritei, notando que havia sangue no lençol, com certeza perdi minha virgindade oficialmente

Aos poucos ele foi colocando tudo e intensificando os movimentos, que dor insuportável! Não senti prazer algum, mas sei que é normal quando a pessoa é virgem.
Sinto que amanhã vou acordar dolorida, nem foi tão ruim assim, mas senti bastante medo.
Enfim, nos deitamos e dormimos, antes de adormecer escutei alguns barulhos vindos do quarto da Yoko, amanhã vamos ter muito o que conversar.

(...)

Hoje cedo mamãe nos buscou, agora estou em casa com a Yoko. John e Gustavo foram embora, toda vez que encaro John lembro da noite anterior e morro de vergonha, ele, ao contrário, faz uma cara safada.
Após botar a conversa em dia ( a noite dela foi melhor que a minha), mamãe levou Yoko embora, não acompanhei-as pois como previsto mal consigo andar sem sentir dor, decidi não contar nada a mamãe por enquanto, e com certeza ela associou a dor ao cansaço da festa.

Mamãe estava demorando demais, decidi ligá -la e adivinhe? Alguém deixou arame farpado de propósito na estrada e agora ela está na oficina mais próxima, isso quer dizer que vai demorar muito mais tempo para ela voltar.

Decidi dar uma volta. Acabei me sentando na minha árvore favorita de infância, o céu estava maravilhoso hoje, se não estou enganada, eu costumava me sentar aqui com meu suposto "amigo imaginário ", como é que ele se chamava mesmo? Há, Fred, é claro!
Tive a sensação de ter visto uma sombra passar rapidamente, decidi voltar para dentro de casa, sim, costumo sentir medo facilmente.

15:00

Olhei as horas no celular, eram três da tarde, eu já estava dentro de casa, específicamente, dentro do meu quarto. Por incrível que pareça, mesmo enrolada no cobertor, aqui estava um ar gelado, o motivo das minhas "crises psicológicas" como dizia o Dr. Euclides, era sempre esse sentimento de que algo ruim iria acontecer, ou mesmo sentir uma presença, e escutar coisas que ninguém podia.

Tirei uma self para amenizar o clima (foto na mídia ) e enviei para John. De repente senti alguém puxar meu pé, mal consegui segurar meu celular e ele caiu de minhas mãos enquanto eu era arrastada para fora de casa.
Em meio ao desespero tentei identificar quem estava me puxando, parecia uma pessoa baixinha ou mesmo uma criança. Não consegui reconhecer, a pessoa estava de costas, só sei que era um menino de cabelos loiros.
Estava me levando para a cabana, eu já sentia minhas costas e barriga arderem, pois estavam raspando no chão.

Enfim, abriu a porta da cabana e entrou comigo, fechando-a em seguida. Não consegui enxergar, pois estava muito escuro, e o único som era o do meu choro abafado e aterrorizado.

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Fiz um hot mais descontraído e não romântico e fofinho como muitos imaginavam hahaha e não, ainda não é hot com o Fred. Será que ele voltou?

Fred, o Amigo ImaginárioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora