Caio

Acordei com o William se esfregando em mim, fiquei com muita raiva e quando sai do quarto, dou de cara com louis, minha respiração foi voltando ao normal, ele riu, e me deu um abraço bem forte. Descemos e eu tomei meu café, logo will apareceu, tentei argumentar mas foi em vão, ele saiu e agora estou eu e louis, cuidando dos móveis dos nossos quartos.

Louis tá no dele com um funcionário e eu aqui no meu com outro enquanto a montagem de móveis é feita, não vi necessidade de acompanhar, já que o cara montou tudo certinho.

Após mais ou menos duas horas, o meu e o quarto do louis estavam com os móveis todos prontos, nos despedimos dos caras, mas não antes do cara que arrumou o quarto do louis elogiar bastante o teto pintando, e o quarto, dizendo que era trabalho de um verdadeiro artista, o que deixou o pequeno todo envergonhado.

Após eles irem embora fui pro quarto dele, ele estava organizando uns livros a estante não era muito alta, deve-se imaginar o porque, sentei na cama dele e me distrai olhando as pinturas, e nossas marcas na parede. Logo louis havia terminado e se sentou do meu lado, ficamos em um silêncio confortável, até que ele levantou e me disse que tinha uma surpresa.

Ele se dirigiu até o armário, e tirou de lá um barbante, umas tachas e uma câmera Polaroid, daquelas que imprime na hora.

— Vou fazer um mural de fotos nossas, tipo minhas com você e o Will e pendurar aqui — assenti, era uma ótima ideia.

Dei um sorriso e logo ele veio pra perto de mim, tiramos várias fotos, uma eu beijei o rosto dele e ele ficou super envergonhado, o que resultou um tomatinho na foto seguinte.

Ele levantou e começou montar o mural, disse que quando Will chegasse seria a vez dele, em certo ponto senti uma pitada de ciúmes, mas logo exclui esse pensamento da minha cabeça, levantei e fiquei atrás dele olhando ele pregar nossas fotos, ao todo foram 30, de todas as formas, ele estava tão feliz que eu sorria a cada foto que olhava.

Abracei ele por trás, ele não reagiu nem nada, dei impulso nele e carreguei ele pra cozinha, ele começou rir e eu também, era uma risada tão contagiosa.

Decidimos fazer o almoço e a ideia principal foi dele, ele queria fazer o tal do ratatouille, sim aquele prato do filme do ratinho. O mais engraçado, é que esse prato existe e o louis sabe fazer ele.

Ele me ensinou fazer tudo, cortei todos os legumes direitinho e ele montou e pôs no forno, fomos para a sala, ele colocou em um canal de documentário sobre serpentes, antes mesmo dele sentar, puxei ele pra se sentar no meio das minhas pernas com a cabeça escorada no meu peito.

— Isso é estranho? — prestei atenção nele.

— O que? Essas cobras na TV? São sim, principalmente essa que parece um dragão — ele riu e logo continuou.

— A Naja não parece um dragão caio, estranho tipo nos dois sentados assim — ele me encarou.

— Você se sente incomodado? — neguei e ele sorriu.

— Não — ele disse e eu sorri. Louis tem feito eu sorrir bastante ultimamente.

Uma grande sensação de alívio me invadiu e eu só pude rir, durante todo o documentário ele prestou atenção, e me explicava sempre que eu perguntava algo. O celular dele despertou e ele foi para a cozinha desligar o forno, logo ele me chamou.

— Caio, você poderia tirar pra mim do forno, eu tenho medo de me queimar — fui para cozinha.

Tirei a travessa, e coloquei na mesa para esfriar, ele fez um suco, e logo nos servimos.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now