Pain

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"Cada célula de meu corpo está destinada a cuidar de cada célula de seu corpo."

Sheffield- 1 de junho de 2004.
Alex pov.

Elizabeth finalmente voltou para casa e eu fiz questão de buscá-la junto a sua mãe no hospital.

Ao chegarmos em sua casa, a tirei nos braços do banco de meu velho Cadillac (presente de meu pai).

Ela acordara um dia e meio depois que eu a encontrei no bar.

Ela estava fraca, então a levei em meus braços e a deitei em sua cama.

Uma preocupação ivadiu-me quando percebi que Lizzy apenas olhava para sua janela.

- Lizzy, o que foi?

- Eu não mereço você, Alex.- ela falou ainda olhando para a janela.

- O que você está dizendo, Lizzy?

Ela me olhou tristemente e repetiu o que tinha dito.

- Eu não mereço você, Alex.

Aquilo foi como um soco em meu estômago.

Segurei seu rosto e a forcei olhar-me.

- Eu sempre soube que você é o suficiente para mim, Lizzy. Claro que é!- falei convicto de que era mesmo.

Mas ela acreditava fielmente que não era suficiente.

Eu queria poder protegê-la de toda dor existente, todo sofrimento.

Mas infelizmente eu não tinha esse poder em mãos.

Eu não podia proteger o seu coração da angústia e tristeza.

Era simplesmente frustrante.

- Alex, isso não vai dar certo. Eu te amo, e por isso mesmo eu tenho que proteger você de mim. Vá embora por favor.

- Não Lizzy, por favor, eu te amo!

- VAI EMBORA, TURNER!- ela gritou, desesperada.

Lágrimas escorriam de meus olhos, manchando minha camisa.

-Lizzy, por favor...- sussurei.

- Vai ser melhor assim.

- Você não decide o que é melhor para mim!

-Turner, vai embora, por favor.

Eu estava fraco. Não tinha forças para lutar.

Então simplesmente saí desnorteado daquela casa.

Entrei em meu Cadillac e bati a porta do carro com força, arrancando pela rua.

Agora seria a minha vez de acabar em um bar.

NervousWhere stories live. Discover now