Esperamos alguns minutos para sairmos do armário.Verificamos em todos os lugares e não tinha mais ninguém.
-Você sabe o caminho daqui até a prisão?-eu perguntei.
-Sei,você dirige e eu digo o caminho-Carl respondeu e eu assenti.
Saímos da farmácia,fomos até o carro e entramos no mesmo.Colocamos nossos cintos e eu liguei o carro.Olhei para o painel e vi que o tanque de gasolina estava só pela a metade. Droga!
-Vai demorar muito até chegarmos na prisão?-eu perguntei.
-Sim,quer dizer,uns 50 km-ele respondeu e eu dei um soco no volante -por que?-Grimes perguntou.
-Não sei se essa merda de carro chega até a metade do caminho-eu respondi.
-Gasolina?-ele perguntou e eu assenti-Depois a gente vê o que faz,por enquanto só dirija -Carl disse.
Eu comecei a andar e a estrada até que não tinha tantos carros.
-Você sabe dirigir? -eu perguntei para o cowboy.
-Mais ou menos,só numa emergência -Carl respondeu.
Por incrível que pareça, eu quero conversar com o Carl,parece que ficou um clima estranho depois daquele momento no armário e eu quero quebrar esse clima.Eu só tenho uma coisa para perguntar para ele,espero que ele não se magoe.
-Carl,o que aconteceu com a sua mãe?-eu perguntei e ele me olhou.
-Eu a matei-ele respondeu.
Carl pode até ser insuportável, mas não tem cara de ser assassino. Não o conheço muito,mas acho que ele não seria capaz de fazer isso.
-Por que?-eu perguntei.
-Na hora do parto da Judith,ou a minha mãe morria e ela vivia,ou as duas morreriam.Maggie cortou a barriga dela,tirou a Judith e eu lhe dei um tiro.-Carl explicou e eu engoli seco.
Pelo o jeito de como ele falou,ele fez parecer que ele é um monstro.Queria dizer algo para o fazer pensar o contrário, mas não sei se somos tão amigos assim.Nem sei se somos amigos.
-Sinto muito-eu lamentei.
-E os seus pais?Aonde eles estão?-Carl perguntou.
-Eu não sei aonde o meu pai está-eu respondi.
-Mas e a sua mãe?-Grimes perguntou e eu respirei fundo.
Será que eu conto para ele?
Ele confiou em você para contar a história dele.Tente confiar um pouco nele Alex!
-No segundo dia em que esse inferno começou,um grupo de homens invadiu a casa onde eu estava.Me bateram e eu apaguei,quando eu acordei,alguns dos homens trouxeram uma pessoa de dentro da mata onde estávamos. A pessoa usava um saco cobrindo o rosto e quando o tiraram,era a minha mãe.A minha mãe foi estuprada e morta na minha frente e eu não pude fazer nada-eu expliquei e Carl me olhava com dó no olhar.
-Você é forte Jensen-Carl falou e eu sorri.
-Obrigada-eu agradeci.
Após alguns quilômetros, o carro começou a falhar e parou.
-Vamos a pé-eu falei.
-Já está escurecendo,melhor a gente achar um lugar para passarmos a noite e amanhã continuamos o caminho -Grimes falou.
Odeio admitir que ele tem razão.
-Ta bom-eu falei e ambos descemos do carro.
Peguei o meu machado e a minha mochila no banco de trás e começamos a andar.
Graças a Deus,à alguns metros tinha uma casa.Carl e eu começamos a andar mais rápido e ao chegarmos na varanda da casa,um zumbi apareceu vindo do quintal do fundo.Eu arranquei a maçaneta com o machado e Carl matou o zumbi.
Entramos na casa e batemos nas paredes para ver se algum zumbi aparecia e dois apareceram.Eu matei um e o Carl o outro.
Carl e eu botamos o sofá na frente da porta e fomos verificar os comodos da casa.Era uma casa simples,um banheiro,uma cozinha,uma sala e um quarto,sem segundo andar.
Sai do banheiro, fui até a sala e Carl estava estendendo alguns lençóis nas janelas.-Aonde você achou esses lençóis? -eu perguntei.
-Na cozinha-ele respondeu.
Fui até a cozinha e abri todos os armários. Tinha alguns salgadinhos ainda válidos e várias velas.Achei uma caixa de fósforo debaixo da pia e acendi umas 6 velas e fui levando de dois em dois para a sala.Depois levei os salgadinhos e Carl terminou de estender os lençóis nas janelas de toda a casa e sentou junto comigo no chão.
-Eu vou dormir na cama e você no chão -eu falei.
-Eu que vou dormir na cama-ele respondeu.
-Eu que vou-eu falei.
-Vamos dormir os dois na cama,você para um lado e eu para o outro-Grimes disse.
-Se você encostar em mim de noite,eu corto as suas bolas-eu disse.
-Se você encostar em mim de noite,eu raspo o seu cabelo de madrugada -Grimes me ameaçou.
Terminamos de comer os nossos salgadinhos e levamos uma vela para o quarto.
Tirei os meus tênis e me deitei na parte esquerda da cama.Estava frio naquela noite,então só um edredon não estava ajudando.Eu comecei a tremer.Senti dois braços circulando o meu tronco.Olhei para trás e o Carl estava me abraçando por trás.-Eu vou cortar as suas bolas,Grimes-eu o ameacei.
-Shiiu,você estava tremendo de frio,meu calor pode te esquentar e além disso,não é nada demais,nós nos odiamos, lembra?-Carl perguntou e eu respirei fundo.
-Lembro-eu respondi- tenha uma má noite, Carl-eu falei.
-Igualmente Jensen-foi a última coisa que eu ouvi antes de cair no sono.
HEEYYY AMORESSS!!!
Eu estou literalmente morrendo de sono.
Votem e comentem ❤
Ass:Feh 👌
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End of the day || Carl Grimes
Fanfiction-Amar é sofrer,Carl-eu disse enquanto olhava o pôr do sol à minha frente. -Eu sofreria por você-Carl disse enquanto me encarava com aqueles olhos cor do mar. 23.03.2016 PLAGIO É CRIME®