My Prison - Klaroline Story (Versão Portuguesa)

Capítulo 57

PV Caroline

Eu acordei e por muito que não quisesse levantar-me, levantei-me e tomei um longo duche, quando me olhei no espelho, vi que eu estava uma confusão, graças a Deus que o duche ajudou. Eu fui até ao armário e vesti um vestido, um casaco de cabedal e calcei as minhas botas favoritas.

Eu fui de volta para a casa de banho, para colocar um pouco de maquilhagem, mas o mais natural possível, depois respirei fundo e fui para a sala de jantar, mas reparei que todos estavam na sala de estar, por isso decidi mudar o meu destino. Klaus, Rebekah e Elijah estavam apenas em silêncio, a ler livros, a Rebekah estava a ler uma revista para ser sincera.

"Isto é agora a vossa nova coisa? Livro de literatura para vampiros?" Disse fazendo todos olhar para mim com um sorriso.

"Boa! Estás agora aqui, o que significa que agora podemos todos ir tomar o pequeno-almoço e depois disso eu preciso de falar contigo." Rebekah disse e eu acenei com a cabeça e com um sorriso.

Nós fomos até à sala de jantar e uma das empregadas apareceu e começou a pôr a mesa, havia panquecas, bolo, ovos e bacon, e eu decidi comer as panquecas com chocolate e beber um pouco do sangue de um dos homens do Klaus, que era humano, ele trabalhava para o Klaus, fazendo com que ele tivesse a certeza que tudo estivesse bem e algumas vezes enquanto eu andava com o Klaus, eu reparei que ele olhava para mim de vez em quando. Por isso, por muito horrível que isto soe, eu bebi um pouco do sangue dele e depois agradeci-lhe, ele olhou para mim com um sorriso, ele era giro mas eu não estava interessada nele, e eu vi pelo canto do meu olho que o Klaus estava mesmo muito zangado. É melhor eu explicar o porquê, antes de chegarmos a Nova Orleães eu disse-lhe quais eram as minhas e ele também me deu algumas regras e uma delas era não beber de homens porque ele não queria que nenhum homem além dele me desse prazer, mesmo que fosse só com sangue.

"Podes ir embora." Eu disse com um doce sorriso ao homem do Klaus e assim ele foi-se embora.

"O que é que foi esta merda que eu acabei de ver?" Klaus perguntou irritado.

"Eu a beber de um humano. Eu tinha fome por isso bebi dele."

"Eu pensei que nós tínhamos concordado que tu não irias beber de outros homens." Ele disse, tentando mostrar só a sua raiva mas eu também vi ciúmes.

"Sim, mas isso foi quando estávamos juntos. O momento em que tu me pediste uma pausa, foi também o momento em que pediste uma pausa das regras que estabelecemos." Eu simplesmente disse e depois perguntei. "Ou pensaste que eu iria rastejar aos teus pés até tu dizeres que querias voltar a estar comigo? Eu não sou assim Klaus. Agora eu posso fazer o que quiser com quem eu quiser e eu não tenho que dar-te explicações sobre o que eu faço ou deixo de fazer porque, adivinha... Eu já não sou a tua namorada."

"Eu nunca disse isso. Tu és quem só agora está a dizer isso."

"Vá lá Klaus! Tu tens vivido por uns mil anos e tu és um homem inteligente. Quando alguém te pede uma pausa no relacionamento, isso é apenas uma maneira simpática de dizer que quer acabar tudo contigo mas que não quer magoar os teus sentimentos. Por isso, sim, tu acabaste tudo comigo quando pediste uma pausa." Eu disse-lhe, levantei-me da cadeira e disse. "Se me dão licença, é melhor eu ir antes que ponha a cabeça do Klaus presa nalguma parede. Rebekah, quando quiseres podes ir para o meu quarto para teres a tal conversa que querias ter comigo. Desejo-vos o resto de um bom pequeno-almoço e adeus."