A Chance de Seduzir o professor de Álgebra

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Querido diário
Já faz vinte dias da minha transa com Fabrício, nos reencontramos na faculdade no dia seguinte à nossa transa. Nos tratamos polidamente, ele discreto, ficou ainda mais achegado à mim, nos tornamos amigos,fazemos tudo da faculdade juntos, mas não saímos mais. Oportunidade não vai faltar....
Odeio cobranças as coisas precisam acontecer naturalmente, afinal ele é bom de cama. Mas vamos deixar o Fabrício de lado um pouco, e focar no meu professor de álgebra.
"Edson"...
Ele não me dá a menor bola, super durão, confesso que gosto disso demonstra masculinidade.
Mas enfim, hoje consegui quebrar sua guarda.
Pesquisei sobre ele, é Doutor em Matemática, gosta de música clássica, faz cooper , eu também....
Risos.
Hoje nos encontramos por acaso, no parque próximo a faculdade, descobri que ele mora perto da faculdade também, estava no meu percurso de 10km, afinal consigo correr em 55 minutos, preciso de fôlego para algumas atividades e correr me faz pensar e sentir mais rápido. Bem como dizia estava quase terminando o percurso, quando me deparei com meu professor de álgebra, ele fingiu não me ver, vou tentar mais uma volta na pista pensei. Ao nos reencontramos pisquei e disse:
- Bom dia!
A princípio ele não me reconheceu, quando viu que era eu, parou suspirou e disse:
-Oi Júlia não te reconheci.
Respondi:
- Bom dia professor! Eu gosto de correr nesse parque, mas vou terminar o percurso andando.
Ele disse: -Eu também, cansei. Caminhamos em silêncio duas voltas, mas percebi seu olhar para mim, eu estava de shorts nem curto nem grande mas o suficiente para mostrar as pernas, a cor escolhida estrategicamente por mim, branco com tecido bem fino, onde aparece o modelo da minha calcinha minúscula, shorts de corrida, aberto nas laterais, claro que meu professor ia reparar, mas discretamente.
Terminamos a volta ele falou: -Café Júlia?
Respondi:
-Sim.
Fomos a lanchonete do parque, sentamos à mesa pedimos café, eu pedi um suco e ele me acompanhou, ficamos em silêncio, um pouco. Ele pergunto
-Júlia quantos anos você têm?
-Tenho 23, e você?
-Cinquenta e quatro tô velho.
Eu disse:
-Está ótimo.
Ele olhou dentro dos meus olhos e falou:
- Você tem a idade da minha filha. Começamos a conversar sobre família, descobri que ele tem dois filhos, casado a 25 anos , sua esposa é Arquiteta, eles dois tem um escritório no bairro, ficamos falando de trabalho, aulas, ele perguntou sobre mim, disse que era órfã de mãe e morava somente com meu pai, mas que estava sempre só, ele parecia interessado em me ouvir, conversamos bastante, uns trinta minutos, quando o silêncio voltou ele começou a se levantar, e disse:
-Já vou. Eu respondi
-Eu também.
Estava um chuvisco, eu tinha vindo de carro ele disse que estava à pé, ofereci carona, ele aceitou, me deu o endereço, ele morava num bairro vizinho ao meu só que sentido contrário, o levei até seu prédio, antes de descer me olhou bem fundo com seus olhos claros e disse: - Obrigado Júlia até mais. Eu respondi: -Obrigada você pela companhia. Ele sorriu de volta. Meu Deus que homem.. pensei, ele pareceu ler meus pensamentos e sorriu dizendo:
- Há as jovens....
-Julia destrava a porta quero descer,.
Eu fiquei vermelha sorri apertei o botão da destrava do carro, ele abriu a porta saltou do carro, mas antes de entrar no seu prédio, olhou para mim no carro e piscou, eu pisquei de volta, liguei o carro e sai, dirigindo de volta pra casa pensei, preciso ficar sozinha com ele novamente..... Risos

O Diário de JuliaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora