Corre.

O que eu fiz?

O trouxe para meu quarto.

E agora ele estava em frente a mesa onde continha camisinha, lubrificantes, óleos. Merda! Eu sou virgem, eu não sei dessas coisas.

- Eu pensei... Eu pensei que...

- Não precisa gaguejar Harry, relaxa... - o homem veio até mim e pegou em minhas mãos - Vamos para a cama.

Apenas assenti e fiz o que ele pediu.

Nos sentamos no meio da cama, Louis me fez esticar as pernas e logo em seguida ele colocou as suas por cima, fazendo com que além de nos encaixássemos, perfeitamente, estivéssemos um encarando o outro.

- E ago...

- Shiu... - ele levou o indicador aos meu lábios, e o arrastou por minha bochecha, chegando até meu pescoço e assim o tomando, firme, com sua mão.

Louis me encarava profundamente, e eu o encarava tentando descobrir o que ele deveria estar pensando.

Suas duas mãos estava segurando meu pescoço agora, seus polegares passeavam hora por meu queixo, hora por meus lábios - abrindo-os levemente.

- Posso te fazer algumas perguntas? - assenti a sua pergunta - Podem ser bem pessoais...

- Pergunte!

- Você se toca com freqüência?

Seria inevitável tentar controlar minha vergonha ao ouvir tal pergunta, senti meu rosto queimando em segundos, mas Louis continuava me encarando seriamente.

- Não.

- Porque?

- Falta de tempo?

- Isso foi um pergunta?

- Olha, eu achei que a gente ia só transar e pronto...

- Com quantas pessoas você já transou? - ele perguntou ainda sério, eu apenas abaixei a cabeça - Então não fale que é só transar e pronto, está na cara que você tem medo de algo que envolva o sexo, eu quero fazer você perder esse medo.

A verdade era que eu não tinha medo.

Era vergonha.

Vergonha de expor meu corpo defeituoso para outra pessoa.

Vergonha de ter que lidar com a sensação de nojo logo depois de ter feito a ação toda.

Vergonha de chorar de arrependimento.

Era apenas vergonha.

- Acho que isso não vai dar certo... - falei ainda cabisbaixo.

- Não desista assim.

- Eu não quero criar laços com você, porque sei que isso é como se fosse um trabalho.

- Então não crie.

- O problema não sou eu, é você.

- Como assim? Geralmente as pessoas falam o contrário. - ele riu e eu o encarei.

- Não quero te iludir achando que vamos ter algo.

- Harry, eu não acho que teremos nada, eu quero apena ajudá-lo a superar algo.

- Você promete que não se apaixonar?

- Prometo! - ele levantou a mão esquerda e depositou a direita em seu coração.

- O que vamos fazer hoje então?

- Eu quero saber mais sobre a sua vida amorosa, sobra sua atividade sexual, você versus você.

- Não tenho muito o que dizer, eu não me masturbo com tanta freqüência assim, eu não tenho tempo. Beijei poucas pessoas em minha vida.

- Então você já beijou mulheres?

- Sim, duas! Não senti nada, mas foi legal, sabe... Experiência?

- Algum fetiche?

- Não sei, nunca parei para pensar nisso.

Louis me encarou sorridente, ele foi se afastando aos poucos até tirar suas pernas do meu entorno. O homem parou em minha frente, já em pé fora da cama, eu o encarava curioso.

- Vamos fazer assim, - ele começou a tirar os sapatos - eu vou ficar pelado e você vai ver se tem algum fetiche com alguma parte do meu corpo.

- Você vai ficar pelado?

Ele riu enquanto tirava a camiseta, a jogando em meu rosto, o cheiro de um perfume amadeirado estava por todo tecido.

Comecei a analisar seu corpo, sua pele era de um caramelo convidativo e seus mamilos de cor bronze eram minha nova coisa favorita. Louis não tinha muitos pelos, em seu peitoral haviam alguns, mas bem espalhados.

As mãos de Louis foram até sua calça skinny preta, a desabotoando e revelando um cueca branca. Ele foi deslizando o jeans até os calcanhares, suas coxas eram bem definidas, poderiam muito bem competir com seus mamilos em relação a minha coisa preferida.

- Harry?

A voz de Louis me despertou e eu o vi com uma mão dentro da cueca branca meio cavada e a outra mão em sua cintura.

- Posso?

Eu apenas assenti.

Louis foi descendo o tecido e revelando seus pelos pubianos, aparados, aos poucos. Seu membro foi liberto do tecido branco, assim como o resto do que completava a região. Fiquei apenas observando Louis fazer o movimento que deve ter durado dois segundos, mas em minha mente pareceu ser dez.

- Então?

Eu encarava o corpo de Louis tentando identificar algum fetiche.

Eu sei o que é fetiche, não sou leigo a esse ponto.

Mas o corpo de Louis era bom demais para ter apenas um coisa para ser focada e então trabalhada.

É um corpo como o de qualquer outro homem, eu como estudante de medicina já havia visto milhares de corpos desnudos em aulas praticas, mas havia algo de diferente no corpo do homem nu a minha frente.

Louis em um ato descontraído levantou eu braço e coçou a nuca, mostrando sua axila e os pelos que ali ficavam. Eu poderia cheirá-las por horas, o odor que senti em sua camisa deve estar por todo o corpo do homem nu a minha frente.

- Eu acho que descobri o meu fetiche.

Mas eu nunca iria dizer em voz alta. 


[N/A] Vocês estão gostando?

Começaram a entender um pouco como vai ser o desenvolvimento da estória?

Me respondam por que eu estou com medo de Sexercize flopar gente, socorro.

sexercize // harryelouisWhere stories live. Discover now