3- The dream girl

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=Logan=

As vezes eu tenho vontade de ir para o fundo do mar e ficar por lá. Não faria diferença. Ainda tem a droga daqueles sonhos. E a garota.

- A minha vida é uma droga. - fico encarando o lago, esperando que ele me responda. - Agora eu converso com a água... - me levanto pra voltar para o chalé 3, é uma construção baixa, de pedra e tem cheiro de mar. Bom, lar doce lar.
Quando entro encontro alguém que não esperava
ver.

- Pai.

- Talvez se você esperasse um pouco mais, quem sabe o lago não te respondia? - Ele sorri.

- Não é uma boa hora. - Me jogo na cama.

- Talvez o sonho não seja tao sem sentido quanto parece, você só tem que juntar as peças.

- Não sou o tipo pensador.

- Pois deveria. - O homem de cabelo preto, barba e roupa havaiana tira algo do bolso.

- Leve a Quíron. Se não me engano, falta alguns versos na profesia.

Olhei para o cilindro de 15cm de comprimento, feito de bronze e prata, adornado com letras do alfabeto grego. Quando levantei o os olhos, Poseidon havia desaparecido. Então fui dormir.
O sonho era o mesmo, com uma exeção. Não estava sozinho. Encontrei a dona do rosto que sempre aparecia em meus sonhos. Mais ou menos 1,65m de altura, no maximo 17 anos, loira com cabelo na altura do ombro, olhos verdes. Ficamos nos olhando por um tempo até que ela quebrou o gelo.

- Tava querendo companhia para correr na chuva no meio da noite?

- É melhor do que sozinho. - Respondo, ela abre um pequeno e irônico sorriso.

- Então, será que o rosto misterioso do meu sonho tem nome?

- Logan... Walker. Você é Alex, certo?

- Com sabe? - Ela granze as sobrancelhas e parece ficar desconfiada.

- Tenho meus informantes. - Dou de ombros.

A chuva que caia parou, assim do nada, de repente. A lua apareceu. Todas as luzes da rua acenderam. Foi ai que percebi que não éramos os únicos no sonho.
O chão se abriu e nós caimos, por quanto tempo eu não sei. Mas tivemos uma visão.
Um lugar estranho, parecia uma caverna, com teto vermelho e nuves pretas avermelhadas. Olhei pra Alex, ela estava confusa, assim como eu. Do nada ela deu uma risada irônica:

- E eu achando que já estava no fundo do poço.

- Não sei se poderíamos chamar isso de "poço". - Falo enquanto olho em volta.

Bem na nossa frente aparece uma...coisa. Uma figura negra, parecia ter 10m de altura, usava armadura grega completa, totalmente preta, detalhes em vermelho. Descartei a ideia do que poderia ser. Bom, fundo do poço, né.

- Isso chega a ser patético. Duas crianças contra mim. - sua voz soava como uma licha raspando em uma placa de metal áspera.

- Quando tudo tá uma merda, são as pessoas ao seu lado que a tornam boa. Então vai em frente grandão.

Achei que ele ia esmagar ela,
Mas a Coisa só gargalhou alto. Olhei pra ela, ela me olhou de volta. Como ela conhecia aquelas palavras? Eu disse isso dois dias atras.
Então tudo sumiu. Escuridão total. Mas ainda escutava a voz da Coisa " duas crianças contra mim". Até eu acordar.
Enfermaria. Percy. Ari. Annabeth. Todos ao meu lado.

- O que... aconteceu? - pergunto, meio tonto.

- Se você não sabe eu vou saber? - Percy.
Ari e Annabeth me ajudam a sentar. Annabeth me entrega um copo de néctar. Quando olho para o lado, encontro o mesmo par de olhos que vi no meu sonho.

 Quando olho para o lado, encontro o mesmo par de olhos que vi no meu sonho

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De Cabeça Para Baixo - PJ Where stories live. Discover now