Cosa Nostra Sob As Leis Do Amor Repostagem

Um pouco sobre os personagens

Por Christiane
Alguns anos atrás....
-"Alô Alô papai Alô mamãe põe a vitrola pra tocar, pode soltar foguete que eu passei no vestibular...". Foi isso que eu escutei por mais ou menos uma semana após ser aprovada nas primeiras colocações do vestibular de engenharia civil. Filha de família humilde batalhei muito pra chegar onde estou.
Hoje aos 25 anos formada e com várias especializações, trabalho em uma multinacional referência em seu campo de atuação.
Levo minha vida "moderninha" como dizem, gosto de sair beber dançar, transar com quem eu quiser, e o mais importante sem depender de ninguém e é claro sem nunca esquecer de onde vim.
Acabo de receber a melhor notícia da minha vida, a realização dos meus sonhos que é ser transferida para Itália, só não vai ser melhor pois estou indo com uma missão praticamente impossível enfrentar o temido advogado Alberto Crivellaro o tigre vermelho dos tribunais italianos. Mas vamos que vamos como dizem "fé no pai que o advogado cai"
Bom adianto logo essa não é uma daquelas histórias que a mocinha se apaixona pelo chefe e eles vivem felizes para sempre,  apesar que meu chefe é um homem lindo porém inacessível, sabe aqueles homens seguros de si que se acham o gostosão?? Pois é, esse é meu chefe Antônio Bertolini , conheci a empresa que hoje trabalho e meu chefe em um congresso de engenharia e de cara me interessei pela empresa e me inscrevi no programa de estágio que ela disponibilizava , sei que vocês estão pensando que eu fui uma das sortudas que foram selecionadas para ser efetivada na empresa, porém o negócio não foi fácil não andei muito no sol quente subi muito em lajes (mesmo tendo pavor de altura), passei noites acordada por causa de algum Engenheiro filho de uma deusa esquecia de algo no projeto e eu tinha que revisar e corrigir. Bom mas eu venci graças aos céus.

Por
Alberto Crivellaro

Mais uma vez assisto a cidade despertar, me levanto tomo aquele banho e começo me arrumar pra ir ao tribunal, não, não sou um juiz como vocês pensaram , sou um advogado e diga-se de passagem um dos bons, sou um cara boa pinta ,ruivo, alto corpo bem cuidado, enfim as meninas babam. Convencido? sim um pouco admito, porém só tenho olhos e tempo para meu trabalho e para os negócios da família, esses que vocês vão conhecer no decorrer da história.
Levo uma vida sozinho, mas nunca solitário, tenho vários amigos que nunca me abandonam e algumas meninas que me fazem "companhia" de vez enquanto nada sério para não atrapalhar meu foco.
Nunca fui pobre mas nem por isso não sou humilde, muito pelo contrário odeio as festas e coquetéis que sou obrigado a frequentar por causa dos meus "pais" e por causa dos negócios da família aos quais tenho o direito de sucessão por livre e espontânea pressão.
Batalhei muito pra ser quem eu sou, no instante em que mio querido padre descobriu que seu suposto sucessor iria estudar direito uma profissão um tanto quanto contraditória aos negócios, ele cortou todas as minhas regalias dinheiro e tudo mais, se eu quisesse estudar seria por minha própria conta, e foi o que eu fiz passei a trabalhar em um supermercado com estoquista em meio período e no contraturno me dedicava aos meus estudos. Minha mãe e seu coração bondoso sempre que podia me ajudava escondida, não foi fácil mas eu consegui.
Pelo meu querido pai eu teria feito faculdade de administração pra saber ser seu sucessor, como se isso não corresse em minhas veias.
Bom, depois que o "velho" sofreu um infarto e quase abotoou o paletó de vez, ele me chamou pediu desculpas e como em um passe de mágica, porém acredito eu um medo de morrer sem se reconciliar com seu filho, passou a aceitar a minha profissão, nossa relação entre pai e filho melhorou e começou a indicar clientes pra eu defender e assim se deu minha boa fama no tribunal como o tigre vermelho.