Capitulo 8:Mãe

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Quando virei, a ultima coisa que eu vi foi uma mulher, parecida com a minha mãe e depois disso, tudo escureceu daí caí.

Narração lisa off

Narração Elisângela on

Meu nome é Elisângela, moro na Europa a alguns anos, vim pra reconstruir minha vida aqui, com tanto esforços e estudos consegui abrir um colégio interno.
Quando fiquei sabendo que minha Elisa, iria estudar aqui, imediatamente providenciei um bom quarto pra ela.
Estava tomando coragem pra conseguir encontrar ela e explicar tudo. Decidir que ia falar com ela depois de dar os recados, mas acabei esquecendo. Então decidir ir falar de manhã no outro dia.
Acordo, me arrumo e vou pro colégio, chego e fico na minha sala tomando coragem, até que me dizem que uma garota quase matou outra, peço pro vice e a pedagoga ir resolver isso.
Pedagoga: Vou ter que mandar a aluna que bateu vim pra cá, alguns alunos estão dizendo que ela é descontrolada.
Vice: irei chamar os pais dá Tais e levá-la ao hospital.
Diretora: não sabia que a situação era tão crítica a esse ponto, pode deixar que eu ligo pros pais dá Tais e peço pra guarda chefe mandar a aluna vim aqui.
Vice: tudo bem. - eles saiem da sala.
Ligo pros país da Tais, ooo aluna que apronta e pega nos pés das pessoas dos colégios.
Depois de alguns minutos explicando pros pais dela oq aconteceu, peço pra guarda chefe ir chamar a aluna e a espero na minha sala.
Até que a presidente do grêmio do colégio entra pra resolver algumas pendências.
Ficamos alguns minutos conversando e peço-a pra chamar a aluna que está pra fora.
A menina entra de cabeça baixa falando que não tinha feito nada, até que ela olha pra minha cara e desmaia.
Não pode ser.

Narração Elisângela off

Narração lisa on

Acordo e vejo que estou na enfermaria, meu irmão estava lá sentado me esperando juntamente com a enfermeira do colégio.
Lisa: o que aconteceu?- pergunto confusa, meu irmão e a enfermeira vem até a mim.
Enfermeira: Você estava na diretoria até que desmaiou.- ela me dá um copo e um remédio.
Téo: Aí me avisaram e eu vim aqui. Você comeu?- afirmo com a cabeça.
Enfermeira: sua pressão deve ter caído. Toma esse remédio.
Lisa: mai praq?
Enfermeira: porque eu mandei e vai te fazer bem.
Lisa : nossa senhora- faço oq ela mandou.- posso ir?
Enfermeira: pode sim, mas a diretora pediu pra você passar na sala dela.
Téo: Você consegue andar ou está fraca?- ele diz todo preocupadinho.
Lisa: eu desmaiei só, eu hein. Consigo andar sim- me levanto- vou ir lá tá.
Téo: tá, vou te esperar com a galera no refeitório .- ele diz saindo da enfermaria.
Enfermeira: Fique bem viu, ainda bem que você só desmaiou. Teve uma aluna que foi direto pro hospital.- ela me fala e eu começo a rir- oq foi?
Lisa : eu q fiz ela parar lá, até mais tia- saio da sala.
Fui pra diretoria, abri a porta e entrei na sala.
Já entendi na hora pq desmaiei, era ela. A minha mãe, ela tava um pouco velha, mas eu reconheci ela.
Lisa: Eu-eu-eu te conheço- começo a sentir vontade de chorar, respiro fundo e sento na cadeira.- isso só pode ser uma piada, eu não acredito nisso, como vc sabia q eu ia vim estudar aqui? Porque você me deixou ?
Diretora:Você sabe que seu pai é rico e poderia facilmente me prender por te levar filha, e quando me envolvi com alguém e ele me deu essa oportunidade de recomeçar a minha vida.- perai meu Deus, eu não acredito nisso- eu queria me desculpar com você- ela fala começando a chorar- todos os dias, todos mesmo eu me culpo por ter deixado você e seu irmão pra trás, eu te amo minha filha. Me perdoa por favor- ela se levanta chorando e se ajoelha na minha frente.
Lisa: VOCÊ SABE O QUANTO ME SENTI NO FUNDO CULPADA POR VOCÊ TER ME DEIXADO,VOCÊ IMAGINA O TANTO QUE EU REZEI PRA VOCÊ VOLTAR, VOCÊ TEM
NOÇÃO DO NOJO QUE EU CRIEI DO DO MEU PAI POR CONTA DISSO E AGORA EU DESCUBRO QUE VC NOS DEIXOU POR CONTA DE MACHO?
Diretora/Mãe: Eu era muito jovem, eu queria sair daquilo. Eu me senti presa. Me desculpa por tudo, e não foi culpa do seu pai.
Lisa: ele sabia desse outro homem?
Diretora/Mãe: sim, por isso que ele começou a ficar agressivo/usardrogas/beber e até quis me bater. Mas, ele me deu uma chance de ir embora, e eu fui.
Eu nunca me senti tão arrependida, aprontei tanto com meu pai e agora tudo tá confuso.
Lisa: então essas lembranças que ele te batia, tá tudo confuso- eu começo a passar mal- então aqueles gritos que eu escutava e barulho de coisa quebrando...
Diretora/Mãe: ele quis me bater mas sempre quebrava algumas coisas ou dava socos e batia nelas e isso me assustava, por isso que eu gritava.- ela pega na minha mão- me perdoa
Lisa: eu preciso sair daqui- puxo minha mão e saio da sala batendo a porta.
Deixo minhas lágrimas cair e vou pra parte de trás do colégio, preciso ficar sozinha e chorar. Me sento na grama, atrás de uma árvore, me sinto fraca e choro até pegar no sono.

Acordo com o sol na minha cara, pqp, dormi aqui encostada na árvore. Fico alguns minutos raciocinando tudo oq aconteceu, minha barriga ronca. To destruída. Mal consigo me levantar, vou andando pro meu quarto. A maioria das pessoas no corredor ficar me olhando e cochichando, deve ser por conta do meu estado ou por conta da briga. Escuto meu nome pelos autos-falantes do colégio, inferno. Tão me chamando na diretoria, estou indo pra lá e no meio do corredor encontro meus amigos preocupados.
Art: caralho, oq houve?
Bia: meu Deus- ela diz me encarando.
Bel: cê tá acabada- ela rela no meu cabelo.
Téo: oq houve?
Só o matt q nem perguntou nada e fingiu q eu não estava ali.
Lisa: depois eu explico, vão pra palestras que eu tenho q ir na orientação.- eles ficam insistindo pra saber mas não falo.
Eles vão pra apresentação e eu entro na sala da diretora, lá estava ela,uma mulher e um homem. A tais e seus pais, eu entro.
Lisa: oq foi?- a minha mãe/diretora me olha firmemente.
Diretora: Senhorita elisa, esses são a pedagoga Marta e o vice diretor João. Estamos aqui pra conversar sobre seu comportamento de ontem- a mãe da tais interrompe ela.
Mãe dá Tais: Olha, eu quero mais doq conversa, essa menina por pouco não quebrou o nariz, os dentes e o braço da minha filha.- ela fala me olhando de cara feia. Que porra hein, pensei que tinha quebrado o braço dessa corna, preciso treinar mais.
Pai dá Tais:Vocês têm noção que eu posso processar esse colégio e essa menina.
Lisa: Processa uai, que eu também processo sua filha por difamação e bullying- o vice me interrompe.
Vice: Nada de processos, estamos aqui pra assegurar que nada parecido com isso ocorra mais.
Pedagoga: A escola irá pagar os gastos com os hospitais.
Dps de uma hora nessa sala, escutando uma lenga-lenga do caralho, os pais dela aceitaram  não abrir um processo mas meu pai irá pagar os gastos no hospital juntamente com a escola e também uma indenização fora da justiça pra eles.
Os pais dela foi embora.
Pedagoga: Espero que isso não ocorra mais, Vamos João pra apresentação de turmas.- ela cutuca à tais e eles vão.
Sobra eu e a minha querida "Mãe ".
A gente fica se encarando, e logo depois meu pai entra e senta.
Lisa: que estranho, você nem se espantou com ela-  eu to p da vida.
Ex pai: olha, eu- nem deixo ele falar.
Lisa: eu não quero saber de mais nada, só me deixem no meu tempo. Eu não quero falar e nem ouvir de vcs, tudo bem que vc é a diretora do colégio,  e espero q vc me trate como qualquer aluna e tudo que eu puder evitar de te encontrar, eu irei.  Apenas, esquece esse assunto mas falem pro téo.- me levanto e saio dá sala e encontro o téo a caminho da diretoria.
Téo: que foi?- ele pergunta preocupado mas eu continuo andando.
Vou pro meu quarto, tomo um remédio pra dormir, esqueço-me da fome e deito na cama.

Uma  Garota Marrenta - ⚒(Reescrevendo)Where stories live. Discover now