Capítulo 8

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             Sophie narrando:

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             Sophie narrando:

  Acordei com um pouco de dor nas costas, deve ter sido pela forma que dormimos.                      
  Totalmente largadas e com os braços e pernas enroscados.
Levanto os seus membros que me impedem de sair, mas sempre conferindo para ver se continua dormindo.

[...]

  Kauã não estava no quarto, deve ter dormido na sala. Tento fazer o mínimo de silêncio para chegar na cozinha.

  Passo a ponta dos dedos pelos olhos que ainda estavam inchados. Mordo o lábio inferior e encho um copo com água. Dois copinhos de uísque na pia me chamam a atenção.
Foi um dia difícil para todos nós.

 Enquanto o líquido gelado desce pela minha garganta. Deixo minha lembranças me consumirem.
 
            Quatro anos atrás    
 
"—Sophie esse vestido ficou lindo em você!—minha mãe ajusta o tecido vermelho que eu simplesmente odiei.

—Mãe...—fico tentando dizer a ela dá melhor forma que estou detestando tudo aquilo.

—Fique quieta Sophie! Está atrapalhando o meu serviço.—olho para o espelho e até que não está tão ruim assim, suas alças finas destacam os meus ombros e colo. Justo até acima do umbigo, depois cai com leveza e movimento, me pega sorrindo com meu reflexo. —Ah! Você gostou então... —rimos da minha cara de boba e ela começa a me ajudar a tirar o vestido.—Você será a mais bonita hoje. Não apenas pelo vestido ou pela sua beleza, mas pela sua doçura e gentileza. Seu jeito de ser que cativa todos a sua volta... vou parar de falar se não vou chorar. —rimos mais uma vez.

—Mãe você não precisava ter organizado isso tudo.

—Mas é claro que precisava é o seu aniversário de quinze anos... não é todo dia que isso acontece. Além disso, divido as tarefas com Clarisse que me ajudou bastante, como você já sabe a festa será no grande salão. —diz guardando o vestido.

  Tantas garotas sonhariam em ter um aniversário no grande salão, mas isso só me deixa mais nervosa, não sei se é exatamente sorte nascer no mesmo dia que a filha do Alfa, mas ter Larissa como melhor amiga sem dúvida é. Somos muito mais que amigas, é uma aliança que não pode ser desfeita, um nó cego.

[...]

  A cada hora que o relógio marca, minha ansiedade fica incontrolável, mãos suadas, pernas tremendo... e pensar que eu havia prometido a mim mesma que não ficaria nervosa, cumpriria com as vontades da minha mãe e só. Mas a vida não para de me pregar peças e tudo que consigo pensar é se estarei apresentável, e se eu cair? Todos vão rir de mim, mas agora não dá pra voltar atrás.

—Sophie! —escuto uma pedrinha sendo jogada no vidro, só pode ser... vou para a varanda e lá está ela, Larissa.

—E ai? Ansiosa pra hoje? —não  precisa responder dava para sentir a quilômetros que estávamos.

Meu companheiro é o AlfaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora