Capítulo 1 - Sobre Um Certo Barbeiro

29 3 0
                                    

Hey, oi gente, ou seja lá quem resolver ler essa fic... :p Enfim, só queria dizer que aqui vai mais um capítulo, na verdade o primeiro de verdade e blá,blá,blá sou lerda nas fanfics mesmo, mas, acreditem, eu as escrevo com todo o esforço possível, então, por favor, sem ódio, apenas paz e amor :3 okay, só para terminar, Sweeney Todd não é de minha invenção, nem suas músicas. Se fosse, acredite, a Helena, o Tim e o Johnny seriam meus bebezinhos queridos do coração *-*

Sweeney Todd era, de longe, um dos homens mais difíceis de lidar que Eleanor Lovett já conhecera em toda sua existência. E tal fato é algo de valor grandioso quando se pensa no tanto de pessoas que a padeira deveria ter tido contato em algum momento.

Com um revirar de olhos e reprimindo um grunhido de frustração, a mulher pegou a bandeja de comida cheia e, pelo odor, provavelmente estragada, que jazia na porta do barbeiro. Como tantas outras vezes, ele não havia comido nada. Nellie realmente não conseguia entender o porquê de ainda ter alguma esperança de fazê-lo comer. O homem era um cabeça dura irreparável. Não comia, não dormia, não vivia. Só respirava porque se não o fizesse iria empacotar antes de ter sua tão esperada vingança. Assim ele vivia seus dias cinzentos, pensando em se vingar e andando para lá e para cá na barbearia.

Ah, e assassinando a maioria dos clientes que vinham se barbear com ele.

Apesar de tudo soar tão estranho, (E quem diria que não é loucura?) a padeira não conseguia se ver longe daquele homem. Sim, ela estava apaixonada por ele. E, sim, havia mais de quinze anos que vinha nutrindo tal amor. Nutrindo, nutrindo e nutrindo, mas em troco de que, afinal? Até onde sabia o barbeiro não iria lhe notar nem em mil anos. Em sua mente, além da tão almejada vingança, somente existia ela, a loira maldita de olhos azuis e tão inocente, que apenas semeava náusea na boca do estômago da padeira. Sim, sim e sim. Eleanor não gostava de Lucy e, mesmo sabendo que a senhora Barker há muito já não existia mais, ela não conseguia deixar de sentir uma profunda tristeza a cada vez que pensava no sorriso encantador e na beleza angelical que a outra detinha. Tão diferente de si, que mais parecia um filhotinho de cruz-credo vulgar perto de Lucy.

Certo, ela sabia que a loira não estava morta, mas isso não a impedia de vê-la como tal. Afinal, uma mendiga não era nada quando comparado ao que se esperava de Lucy Barker.

Relutante, a padeira desceu as escadas carregando a bandeja com comida. É, ele não iria comer mesmo. Entrou em sua loja e, após jogar fora a comida estragada, pôs-se a lavar a louça.

- Bom dia, mãe! – Toby entrou lentamente na loja, cumprimentando Eleanor com um sorriso sonolento no rosto e espreguiçando o corpo.

- Ah, love, que bom que já está de pé! – Ela disse em um tom alegre ao girar o corpo em direção ao menino apenas para lhe lançar um sorriso e vê-lo se sentar num dos bancos à mesa. Tornou sua atenção ao que fazia, terminando de preparar o café da manhã para os dois. – Teve uma boa noite de sono, querido? – Perguntou enquanto rumava para perto dele com uma bandeja contendo a comida.

- Umfg marglvilna! – O menino exclamou de boca cheia, mal podendo ser compreendido por Lovett que revirava os olhos exageradamente, sem se dar ao trabalho de lembrá-lo de engolir antes de falar. – Ah, desculpa, mãe. – Ele falou percebendo o que tinha feito, corando um pouco e logo se recompondo. Bem, ela sabia que ele não era nenhum menino criado na alta sociedade, então Toby não imaginava que ela fosse esperar muito de si. – Eu dormi muito bem.

- Só tente não se engasgar, meu anjo. – Ela sorriu, bebendo um pouco de chá(?) – Com o tanto de gim que você anda bebendo, acho difícil não dormir bem. – Comentou levantando uma das sobrancelhas e encarando o menor de forma acusadora. Entretanto, sem resistir ao encanto que a criança exercia sobre si, Nellie levantou o corpo e, apesar de todas as expectativas negativas do garoto – o medo fazendo com que perdesse um pouco de sua cor – ela simplesmente plantou um beijo maternal em sua testa e, segurando o rosto dele entre suas mãos, o encarou. – Eu falei sério quanto a não se engasgar, Toby. Você é jovem demais e precioso demais para que eu te deixe escapar assim tão fácil.

What Doesn't Cut The Flesh Can Do Pretty Bad Things On The InsideWhere stories live. Discover now