Capítulo 05 - Tobias

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AVISO: Por motivo de, o wattpad estava travando no meu celular, tive que trocar os textos do capítulo 04 e capitulo 05, então o capitulo 04 está sem visualizações e sem comentários, infelizmente, desculpem por isso! Por favor, peço que voltem ao capitulo 04 e favoritem, comentem e etc, como tinham feito antes, já tentei corrigir esse bug.  (:
Obrigada, boa leitura ♥

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- É uma boa escolha. - ele diz, encarando a estrada.
- E você?
- Eu?
- Sim - pigarreio - digo, você e Cara.
- Ah, entendi. - ele ri do meu comentário - não está acontecendo nada entre nós, além de discussões sobre experimentos.
- Vocês estão bem próximos.
- Estamos mesmo, mas nada demais. - cai seu olhar - infelizmente - ele sussura, mas eu ouvi. Prefiro não comentar. - Nossa conversa está parecendo conversa de garotas - ele ajeita a postura.
- Está mesmo - nós rimos.

O caminho para a cidade propriamente dita, agora está melhor e chegamos rápido ao meu apartamento. Christina e eu descemos. Matthew se ofereceu para levar Cara e Peter para suas casas e depois voltava.

- Você está bem? - Christina olha para mim, com um olhar piedoso.
- Estou. - esfrego meus dedos em seu cabelo curto - Só um pouco decepcionado.
- Imagino. Não está sendo fácil pra nenhum de nós.

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Desde que Matthew voltou, ele não tira os olhos do seu nootbook. Já fiz de tudo para espiar, mas não entendo nada, esses gráficos sobem e descem, códigos e mais códigos que eu não consigo decifrar. Ele digita rápido, e o som do teclado está me dando dor de cabeça. Christina dorme no sofá, encolhida.

- Tobias, me empreste a chave da caminhonete, por favor.
- Por que?
- Eu preciso, rápido.
- Eu empresto, mas você pode me explicar o que aconteceu?
- Agora não, mas eu explico quando voltar.

Ele pega as chaves da minha mão logo após eu tirá-las do bolso, Matthew segura seu nootbook firme, dá um tchau com a mão livre e bate a porta. Fico confuso, sem entender nada.

- Droga. - resmunga Christina. - Ninguém respeita mais o sono dos outros? - ela coça os olhos e arruma o cabelo despenteado.
- Matthew acabou de sair, apressado.
- Ele disse para onde foi?
- Não, só pediu a caminhonete emprestada.
- Aonde quer que tenha ido, não deve voltar tão cedo - ela abre a geladeira - Então... Vamos aproveitar o sossego e a paz, sem o som irritante daquele micro computador que ele carrega pra cima e pra baixo. - não consigo de rir do seu comentário, apesar de ser a mais pura verdade.
- E o que vamos fazer? - pergunto, apoiado no mármore.
- Tirolesa? - Christina não perde a essênca irônica e debochada.
- Já disse que não vou mais naquele lugar tão cedo. - sorrio.
- Então vamos olhar um para a cara do outro e ficar sem fazer nada. - ela olha para mim e seu rosto muda para um estado entediado - Melhor não, quer andar? Passear? Não sei, só sair desse apartamento cinza e sem graça.
- Obrigada pelo elogio. - digo com tom de voz firme mas com sorriso no rosto.
- Desculpe, mas acho o branco da franqueza muito mais receptivo.

Christina pega as chaves do apartamento e chacoalha no ar fazendo um som estridente aos meus ouvido e eu pego-as de sua mão no ar. Tranco a porte e Chris desce as escadas em passos rápidos, mas me espera na entrada do prédio.

- O que te fez entrar na audácia? - ela olha pra mim com dúvida, mas depois a mesma é sanada e ela tenta reconstruir a pergunta - Quero dizer, depois daquela confissão sob o soro da verdade, quase todo mundo sabe sobre você é Marcus e...
- O que me fez escolher a audácia - interrompo antes que ela se confunda ainda mais - não é algo que valha discutir, mas o mais importante, é o que me fez ficar.
- Tris.
- Exatamente.
- O que me fez sair da franqueza - ela se sente na necessidade de mudar o assunto - também não era importante comparado ao motivo que me fez ficar.
- Todos nós temos motivos pra mudar, mas as razões para permanecer são ainda mais encorajadoras.
- Quatro também é filósofo? Quatro medos e Quatro funções? - eu gargalho, mas não olho para ela, estou encarando apenas as árvores.

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Já é fim de tarde e eu percebi o quão rotineiro está ficando admirar o sol, nascendo e se pondo. Christina fala sem parar, sobre a comida, sobre meu apartamento que na sua visão precisa de mais cor. Apenas rio de suas colocações, para que ela não perceba que meu pensamento está longe.

- Tobias, olhe! - ela aponta para a estrada. - Não é sua caminhonete?
- Deve ser Matthew voltando.
- Eu disse que ele não voltaria rápido.
- Ele está acompanhado? - questiono alto.
- Deve ser Cara. - ela debocha - Não sei como aguentam todo esse grude.
- Não, não é ela.

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