O amigo - o começo

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Sabe aquele tipo de pessoa que você bate o olho e definitivamente "não vai com a cara"? Foi assim que aconteceu. Era na época da escola, ensino médio. Passei os dois primeiros anos sem conversar com ele, apenas com os amigos dele. No último ano, por alguns motivos, nos aproximamos e nos tornamos realmente amigos. Conversávamos sobre praticamente tudo e descobri que a cisma que eu tinha com ele era totalmente infundada, pois ele é uma pessoa que vale a pena a amizade.
Não sei quando a tensão sexual começou a se instalar entre nós. Era algo perceptível. Nos falávamos pelo whats app, além de pessoalmente, e o assunto estava esquentando. Ele começou a me tocar frequentemente, segurando minhas mãos durante as aulas, me abraçando sempre que possível e outros gestos sutis.
Em um dia o seu toque ficou um pouco mais íntimo e suas mãos estavam massageando minhas costas e desciam pela cintura. Isso se tornou normal, até o dia em que ele colocou a mão na minha bunda. Fiquei tão excitada que nem ao menos consigo descrever. Tentei controlar minha respiração, para que ninguém percebesse. Senti todo o meu corpo queimar de prazer com o calor que emanava de seus dedos. Pedi para que ele parasse, mas ele fingiu não me escutar. Sua mão estava dentro do bolso da minha calça, que a propósito era de um pano macio, o que facilitava o seu toque, e seus dedos se moviam deixando minha pele ardendo de desejo. Estava tão absurdamente excitada que chegava a doer e eu implorei para que ele parasse, lutando contra meus instintos. Estávamos nos fundos da sala mas eu temia ser flagrada de maneira tão vulnerável. Fui torturada durante toda a aula e foi naquele momento que decidi que ele teria que me "curar" dessa dor que eu costumo chamar de "dor de tesão acumulado".
Nos outros dias ele continuou a me provocar de diversas formas e chegou a arrancar de meus lábios sobre a minha essência submissa. Suas mãos ergueram meus braços para cima, ao lado da minha cabeça, e seus olhos me encararam. O que senti naquele momento foi tão intenso que imediatamente me submeti a ele e abaixei o olhar. Não sei explicar, foi instantâneo. Havia pessoas por perto e senti desespero, por medo de que elas olhassem para aquela cena, mas havia algo muito mais forte que o medo desesperador. Uma cacofonia de pensamentos se passava por minha cabeça e sentia todas as minhas células ardendo de expectativa e volúpia. Implorei para que ele me soltasse, mas observei o brilho em seus olhos por ter "vencido". Com certeza sua natureza é sádica, gostava de me desafiar e provocar. Muitas vezes começava com brincadeiras inocentes como cócegas e seus olhos se alteravam de sutis para lascivos quando me via indefesa, como uma cadela, implorando com o rabo entre as pernas para que parasse, pois ele sabia que eu queria que ele não parasse nunca. Talvez ele sentisse a energia intensa emanando ou talvez só fosse necessário olhar para meus olhos que o devoravam com esse misto de sentimentos conflitantes.
As diversas experiências que vivenciei com ele me levaram a conhecer um lado novo das minhas fantasias. Um lado mais lascivo e voluptuoso que me impulsiona a experimentar situações arriscadas, quase como uma viciada em adrenalina. Pode ser que eu seja uma viciada, afinal ela é quem está presente em todos esses momentos, me incentivando a cometer estes atos devassos.

Relatos reais de uma submissaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora