Capítulo 5

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Saí de casa antes mesmo de minha mãe falar alguma coisa. Me sentia ótima. Passava na rua e chamava a atenção de todos. Ou seja... Atraía a caça para o caçador. Andava tranquilamente até alguém me puxar para um beco, postei a mão na faca pronto pra matar quem teria me puxado, mais era o Henry. Tirei a mão da faca passando a mesma no cabelo.

Maya: Henry?!
Henry: Você tá linda.

Nem me deu chances de falar algo, me encostou na parede me beijando. Um beijo acelerado e quente. Ele deslizava as mãos pelo meu corpo e eu já sabia no que isso ia dar. O empurrei dessa vez fazendo ele encostar na parede. Peguei a faca colocando em seu pescoço, ele se assustou.

Henry: O que significa isso Maya?!
Maya: Significa que o que eu digo é lei. E quando eu falo que não é pra você me procurar, eu quero que cumpra.
Henry: Você tá louca? Sai andando por aí com uma faca nas costas e usando esses trajes... O que pretende?
Maya: Conhece o Mário? O que foi assassinado?
Henry: Conheço...
Maya: Fui eu que o matei.
Henry: Que? Por que?
Maya: Por prazer... Porque eu gosto de matar as pessoas... E você... Não tem nada que se intrometer.
Henry: Eu não acredito que estou apaixonado por uma assassina...

Me afastei assim que ele disse isso. Continuei com a expressão séria e guardei a faça dentro da bota.

Henry: Maya... Por que tá fazendo isso?
Maya: Já falei. E tchau pra você.

Eu já ia saindo mais ele segurou meu braço me encostando com mais força na parede, segurou minha perna apertando a mesma.

Henry: Você não vai me matar.
Maya: Se continuar tentando algo eu te Mato sim.
Henry: Só se for de loucura... Você... É minha. Não me importo que seja assassina. Pra mim, você vai ser sempre a garota com quem eu me relacionei no banheiro feminino...

Ele me beijou e cara... Como ele consegue? Se fosse outro eu já teria cravado a faca em suas costas. Mais ele... Ele faz o que bem quer de mim. Continuou me beijando passando a mão por dentro da minha blusa. Ele começou a beijar meu pescoço e eu olhei por um instante para a floresta do outro lado da rua. Me senti como se estivesse sendo observada. Tinha alguém atrás das árvores. Mais Henry logo tirou minha atenção quando voltou a me beijar. Fui desabotoando a camisa dele, e Henry parou o beijo me ajudando a tirar a camisa. Me olhou de cima abaixo e parou olhando nos meus olhos.

Henry: Eu te amo sua louca.

Fiquei calada. Aquilo era tudo que eu queria ouvir. A sensação de estar sendo observada continuava, sério, eu tava muito incomodada com essa sensação, mais ignorei. Henry já tinha desabotoado meu short quando ouvimos passos. Henry se afastou me puxando pra junto dele. Um grandalhão vinha andando ate a gente, não tirava os olhos de mim.

Marcos: Aí gatinha... Esse cara num aguenta tu não. Vem comigo.

Olhei para o Henry e pisquei o olho. Ele não entendeu, mais eu fui até aquele homem, virei de costas e peguei a faca na minha bota. Ele não percebeu. Agarrou minha cintura e antes que tentasse algo me virei cortando o seu pescoço. Ele caiu no chão e já não respirava mais. Voltei a guardar a faca e olhei para o Henry que estava assustado.

Henry: Você... O matou.
Maya: Era matar ou morrer. Não foi você mesmo que disse que não se importava em eu ser uma assassina?
Henry: Foi mais...
Maya: Mais nada. Acho que já chega.

Abotoei meu short e dei uma jogada no cabelo. Eu já ia saindo mais Henry me puxou pela cintura novamente. Juntou meu corpo ao dele segurando meus cabelos.

Henry: Eu não aguento. Tu é linda demais.

Ele me beijou me deitando calmamente no chão.

Maya: Henry, pode aparecer alguém...
Henry: Não importa. Nós só fazemos esse tipo de coisa em lugares inadequados não é?
Maya: Cachorro.

Jeff The Killer - Um Amor Proibido.Where stories live. Discover now