Sob as luzes das trevas
Conheci o teu olhar desconhecido
Entre os vales metropolitanos
Correram-se amores imediatos.
Se algum de nós soubesse
Que tão profunda seria a ilusão
Pediríamos ao passado um favor
E apagaria-se das nossas cabeças o coração
É irracional o que erguemos
Assim como tão frágil e corriqueiro.
E dentre as sombras do íntimo
Produzimos colisões de sentimentos.
Que sentimentos, emoções; TÊNUES, EFÊMERAS!
São meros demonstrativos do nosso desespero.
Talvez nem tanto do meu, cujo copo seca rápido
Mas certamente de ti, que esconde-se
Atrás de responsabilidade e maturidade, HIPOCRISIA!
Chego a pensar, que esse sentimento
É apenas um mero parasita
Que se alimentou de nossas noites
E as transformou em medo de se curar.
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A Filosofia da Morte
PoetryEssa obra é sobre a pequenez do ser humano, as sensações que abalam nossa existência, os amores, os desperdícios e os pensamentos que nos impedem de dormir. Sobretudo é uma confissão da minha existência, sobre a qual passa a narrar os meus dias mais...