Floresta

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" O amor constrói, não destrói!"

🔥POV KATNISS🔥

Depois do banho arrumamos nossas coisas, faço uma generosa bolsa com tudo que Hope irá precisar.

Peeta me ajuda a arrumar outra e logo estamos na floresta, carrego meu bebê nos braços, junto com meu arco e flechas.

Essa é a primeira vez que minha filha tem contato com a floresta, quero que seja inesquecível esse dia.

Espero que ela ame esse lugar igual a mim, não vejo a hora que traze-la para passear e caçar comigo.

Irei ensinar tudo que aprendi com meu pai, as espécies de flores, quais frutos comer e que animais caçar, os sinais da floresta e tudo ao redor.

Olho pro meu passarinho que admira uma borboleta, é amarela com alguns pontos azuis na asa.
Ela se encanta e tenta pegar a pobrezinha, que zoa pra longe, rio voltando a caminhar atrás de Peeta.

-Estamos chegando?- pergunta, apesar de ser de manhã, esta bem quente.

-Quase lá, vamos parar um pouco. Preciso dar água a ela!

O loiro pega a mamadeira com água e logo dou para bebê, Hope bebe indicando que esta com sede.
Retiro os cabelos de sua testa e voltamos a andar, em poucos minutos estamos saindo da mata e dando de cara com o lago.

Sorrio sentindo as lágrimas pinicarem meus olhos, pisco molhando os cílios que deixam a vista embaçada.

-Por que chora? Lembrança ruins?

Peeta deixa as coisas ao lado de uma árvore que faz uma ótima sombra, nego com a cabeça sentindo seus braços me rodearem.
Hope deixa sua cabeça pousada em meu ombro, apenas observando o ambiente.

-Lembranças boas quando nadava aqui com meu pai! Os ensinamentos dele, a liberdade e felicidade que ele me passava...- digo, olhando pros passaros que ainda voam por todo lugar, ele sorri dando um beijo em minha bochecha.

Arrumamos as coisas, uma toalha é aberta em cima da grama e Hope logo fica jogando seus brinquedos por todo lado.

Tiramos as comidas da cesta e colocamos afastadas de suas perigosas mãos, sento segurando uma Hope sonolenta nos braços.

O sol se escondeu e com isso os ventos fazem minha pequena ficar frio, pego sua manta a enrolando.

A deito entre meus braços, Peeta pega um caderno e faz vários desenhos do lago, de árvores, flores e pássaros. Sorrio balançando meu corpo de leve, a brisa leve e refrescante faz meus cabelos esvoaçarem.
Sempre gostei dessa sensação.

Estou olhando pro horizonte quando seu chorinho me faz acordar dos pensamentos.

Resolvo cantar uma música bem antiga, cantada por meu pai quando eu sentia medo

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Resolvo cantar uma música bem antiga, cantada por meu pai quando eu sentia medo.

-" Não tenha medo pare de chorar

Me dê a mão, venha cá

Vou proteger-te de todo mal

Não há razão pra chorar

No seu olhar eu posso ver, a força pra lutar e pra vencer

O amor nos une para sempre

Não ha razão pra chorar

Pois no meu coração, você vai sempre estar

O meu amor contigo vai seguir

No meu coração aonde quer que eu vá

Você vai sempre estar, aqui."

Canto e ela parece gostar de minha voz, seu choro sessou assim como o vermelho de seus olhos.

-Você gosta de quando eu canto pra você, passarinho? Espero que sua voz seja mais bela que a minha, e calma igual a de seu pai!- confesso beijando sua bochecha, sua mao pega a minha e rapidamente seus olhos se fecham.

-Você gosta de quando eu canto pra você, passarinho? Espero que sua voz seja mais bela que a minha, e calma igual a de seu pai!- confesso beijando sua bochecha, sua mao pega a minha e rapidamente seus olhos se fecham

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-Assim não terão telas suficientes para pintar! Cada vez que olho pra vocês, imagino outro quadro!- Peeta diz chegando ate onde estamos, rio vendo que algumas folhas cairam em seus cabelos.

Passo meus dedos tirando a maioria, ele sorri pegando um copo de suco. Bebe dando-me um pouco, evito mexer e possivelmente acordar Hope.

-Peeta, você ja imaginou essa cena?

-Qual seria?

-Nós, sentados na floresta com nossa filha... Não parece natural demais? Sinto agora que tudo iria acontecer de alguma forma.

-Eu imaginava tantas momentos com vocês!- confessa, sorrio de leve.

-Peeta....Voce imagina nossa familia diferente, tipo, com mais crianças?- um certo receio já conhecido por mim se instala, me trazendo preocupação e medo.

-Para ser sincero, sim... Eu quero ter filhos com você! Ve-los correr pela casa, brinquedos e roupas espalhados por todos os cômodos, pulos e mais pulos na nossa cama...É um sonho, sabe?

A recordação do meu bebe morto vem logo a memoria, e se acontecer o mesmo com os futuros?
Não sei se vou suportar, ser responsável por mais mortes...

-Hey...Eu não devia ter falado isso!

-É difícil...Penso que pode acontecer com os outros!

-Mas não vai!- pega meu rosto entre suas mãos, fica os azuis no meu cinzas.
-Talvez não era pra ser, mas vamos fazer dar certo! Voce não viu com Hope? Passamos por uma guerra onde nos dois podiamos morrer, mas estamos aqui com nossa pequena. Bem e vivos!

-Você tem razao...Sempre a voz da razao, Mellark!- ele sorri me beijando, me ajuda com Hope e colocamos ela deitada sobre muitas cobertas.

Comemos nosso piquenique e novamente o sol brilha forte no ceu, os pássaros nos presenteiam com seu canto.

Estou distraída em meio aos braços de Peeta quando percebo um Tordo, perto da toalha onde as comidas e Hope estão.

-Peeta...Olha!-aponto pra la, o passarinho continua olhando pra gente sem nenhuma intenção de sair.

-Canta, amor...-ele pede e sorrio ja sabendo uma música perfeita.

-Bem dentro da Campina
Sob um salgueiro
Uma cama de grama
Um macio travesseiro
Deite sua cabeça e feche os seus olhos
E quando se abrirem o sol nascerá

O Tordo parece gostar bastante da minha voz, pega a melodia e logo começa a reproduzir. Como em um passe de mágica outros pássaros que estão em todos os lugares vazios o acompanham.

-Isso é mágico.

-Nossa marca! Foi quando te notei e apaixonei pela primeira vez, na aula de música.

-Ainda bem que cantei aquele dia!- acabo rindo, o que seria de mim se Peeta nao lutasse por esse amor?

Qual seria o fim de tudo? Como eu iria ficar?
O que iria acontecer se eu não conhecesse o garoto com o pão?

Stay Stronger Mockingjay! 2°TEMPORADAWhere stories live. Discover now