Capítulo-05 Daniel.

6.6K 891 72
                                    

Quando vi Melanie naquela fantasia de secretária sexy quase tive um troço, minha raiva estava para explodir com ela, mas me contive, quem em sã consciência vai ao trabalho do marido com uma roupa daquelas? Não vou mentir que quando fiquei cara a cara com ela eu não quis tirar toda aquela fantasia e a possuir sobre minha mesa e em seguida dar umas boas palmadas naquela bunda branca dela.

Minha cabeça tinha começado a doer quando ela começou a falar feita louca, assim que ela saiu praguejei alto e quase quebrei minha sala, me sentei diante da minha mesa e fechei os olhos tentando refletir sobre como falei com ela quando ela falou que tinha vindo até aqui para transarmos, senti meu pau ficar duro no mesmo momento, sou homem e ela uma mulher muito atraente, além de ser minha esposa porra; mas aí tudo desandou e começamos a brigar, xinguei-me mentalmente e sai da minha sala, talvez eu a alcançasse no elevador,  o jeito como tinha saído da minha sala era provável que ela  cometeria uma besteira, parei no fim do corredor quando vi o Rodrigo segurando a Melanie, trinquei os dentes pois ele a olhava como se quisesse devorá-la, fechei minhas mãos em punho, o casaco que Melanie deveria estar usando estava no chão e sua fantasia estava visível para qualquer pessoa ver, ao pegar o casaco o bastardo me viu e não fez qualquer menção de se afastar de Melanie,  ao contrário, ele fez questão de colocar o casaco e me olhar e  depois olhar para ela enquanto falava algo, meu ego subiu quando ela cruzou os braços em desdém e se afastou dele, quase sorri mas antes que eu pudesse fazer qualquer menção de um sorriso, o canalha sorriu alto com algo que ela havia dito, dei um passo rumo a eles mas parei pois Melanie o olhava de uma  maneira desconfiada, me virei pra voltar para a minha sala quando ouvi o Rodrigo se despedindo de Melanie, andei em passos rápidos para a minha sala, quando estava entrando, Rodrigo chamou meu nome.

— Cross... Que feio ficar espionando os outros.

Virei-me com os punhos serrados e caminhei até ele.

— Olha aqui Castelly, um único aviso para você, fica longe da minha mulher, você me ouviu?

— E o que pretende fazer, se eu não fizer o que você está falando?!

Levantei meu punho como uma rocha e acertei o queixo do filho da puta, ele recuou com um sorriso irônico mesmo, com a boca sangrando.

— Você não bate tão forte quanto fala.

Avancei para cima dele, mas antes que eu pudesse acertar mais um soco na boca do canalha, um funcionário da empresa que estava passando nos separou.

— Aí Cross, da próxima vê se bate melhor. — Rodrigo sorriu limpando o sangue da boca, deu meia volta e sumiu no corredor, o funcionário ainda me segurava, olhei pra ele.

— Tudo bem, o canalha já foi, eu daria mais um soco nele se ele tivesse continuado a me provocar.

— Certo, o senhor está bem?

— Ele não teve chance, vou voltar para a minha sala.

Agradeci ao funcionário e fui para a minha sala, quando entrei ainda estava nervoso, então enchi um copo com uísque e fiquei tomando, alguém bateu na porta da sala e entrou, era a Sara.

— Sr. Cross tudo bem?

— Sim.

— O senhor pediu algo para o almoço?

— Não tudo bem, não estou com fome, você pode ajeitar os últimos relatórios que deixei na sua mesa e me entregar, por favor? — Nem perdi tempo questionando-a por ter acatado a uma ordem dada pela Melanie, pois sei bem como ela sabe ser persuasiva, achei melhor deixar para lá.

— Claro sim senhor.

Sara fechou a porta e eu acabei meu copo de uísque, voltei para a minha mesa e mesmo frustrado trabalhei, o trabalho era a única coisa que me fazia esquecer os problemas, eu terminava umas planilhas quando Sara entrou com os relatórios que eu tinha pedido.

Terminei o trabalho cinco horas da tarde, dispensei a Sara e resolvi ir para casa, quando chegasse lá eu e a Melanie teríamos mais um round de briga.

Sai da empresa e pedi para o motorista me levar para casa, quando cheguei Glória me recebeu desconfiada, franzi o rosto enquanto afrouxava a gravata e a olhei.

— Glória, aconteceu alguma coisa?

— Aqui não senhor.

— Então por que está me olhando assim?

— Olhando como senhor?

— Como se eu tivesse feito alguma coisa!

Glória colocou uma das mãos no rosto como sempre fazia quando estava preocupada ou alegre.

— A senhora Melanie saiu de manhã e não voltou, estou preocupada.

— Certo, mas você me olhou como se eu fosse o culpado. — Desconfiei e deduzi logo que Glória sabia da ideia absurda de Melanie.

— Ela disse que lhe faria uma surpresa senhor e tenho até medo de perguntar o que ela aprontou.

— Nem me fale. — Falei saindo da cozinha e subindo para o quarto, sei que eu deveria estar preocupado com a Melanie fora de casa, mas tudo estava tão silencioso que senti um alívio se formar dentro de mim, certo, eu sou um bastardo mesmo, quando ela chegasse resolveríamos tudo.

Subi para o quarto, tomei um banho e me deitei, acabei dormindo, horas depois acordei com a cama vazia do lado da Melanie, olhei a hora no relógio na cômoda, eram duas da manhã, sai do quarto e desci as escadas, a sala estava escura e apenas a luz da cozinha estava acesa, parei na porta, a Glória estava sentada junto da mesa tomando um chá numa xícara.

— Glória?

— Ah, oi, Sr. Cross!

— Melanie ainda não chegou?

— Não senhor.

— Está esperando por ela?

— Sim, mas também estou sem sono.

— Acho melhor ir descansar ela aparecerá pela manhã, eu acho que sei onde ela está. — Falei deduzindo que Melanie estaria com Shelly.

— Certo senhor.

Glória me deu boa noite e saiu para seu quarto, fiquei um tempo na cozinha pensando e resolvi ligar para Shelly, sabia que era tarde mas não custava confirma se Melanie estava com ela. No terceiro toque Shelly atendeu com sua voz ainda sonolenta.

— Shelly? Sou eu Daniel.

— Daniel? O que você quer — pela mudança rápida do seu tom de voz respirei um pouco aliviado, se ela estava com raiva era por que a Melanie tinha lhe contado o ocorrido.

— Melanie está por aí? Ela não voltou para casa e... — Shelly me cortou antes que eu terminasse.

— Sim, ela está, mas não pode falar agora, está dormindo.

— Ah, tudo bem eu só precisava saber se ela estava bem, boa noite.

— Boa noite.

— Shelly?

— Hum?

— Pode, por favor, não dizer que liguei? Eu... — Shelly suspirou do outro lado e me interrompeu.

— Tudo bem.

Depois que desliguei voltei para o quarto, e tomei a decisão de esperar até de manhã quando Melanie aparecesse para conversamos.



Você acabou de ler um capítulo degustação do livro, quer ler ele completo? Me procura no app da Dreame: Leny Sousa

Você acabou de ler um capítulo degustação do livro, quer ler ele completo? Me procura no app da Dreame: Leny Sousa

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Minha Quase Ex.  (DEGUSTAÇÃO) COMPLETO NO APP DREAME.Where stories live. Discover now