Diário de um assassino

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-Quando era um pouco mais jovem, eu tinha todos a falar que nunca seria nada. Hoje tenho 42 anos estou condenado à morte. Tive uma vida de crimes. Eu virei notícia, meu rosto está em todos os lugares.

-Fui perseguido por um detetive que por muitas vezes quase me prendeu. Este mesmo detetive, em uma reportagem para um jornal local, afirmou que eu era um artista.

-Ele tem tudo controlado, sabe onde pisa e o que deixa para trás. Nunca deixara nada para a perícia, a não ser o corpo. Ele é um artista. Eu não durmo, não como, minha vida agora virou uma caçada. E o Harry está cada vez mais longe de ser capturado. - Disse em reportagem o detetive Shallenger.

1º caso. A jovem senhorita Herman.

-Esta senhorita era de alta elegância, sempre com vestidos lindos e joias caras. Lembro até hoje de seu perfume. Um cheiro doce de rosas e alecrim. Quando pude me aproximar, agarrei-a pelo braço, indo com ela ao chão. Foi inútil tentar asfixiá-la. Fazendo uso de uma faca muito bem amolada para intimidá-la. Despi a jovem moça. Ela usava um corselete vermelho, apertado pelos fartos seios. Minha primeira incisão foi logo abaixo do seio esquerdo. Entrei em um frenesi lento e prazeroso, vendo seu sangue vertendo devagar. Deixando o seu corpo em forma de cruz com seus braços abertos, limpei todo o local, todas as minhas digitais e a deixei ali morrendo devagar.

2º caso. O senhor Leroy.

- Este senhor sempre me importunava com barulhos, não podia dormir até tarde depois de praticar meus crimes. Resolvi que ele seria o próximo. Ele batia em sua esposa e depois em seu filho. Era isso todo dia, o dia inteiro. Bati em sua porta. Quando fui atendido, cravei um cutelo em sua cabeça. Ele caiu rapidamente com seus olhos sobressaltados, chorando seu próprio sangue. Sua esposa ao ver esta cena ficou paralisada. Fui até sua cozinha fazendo uso de uma pesada panela, dei-lhe fortes golpes em sua horrenda face. Após assassiná-la fiz uma trança com um lençol e enforquei o garoto. Depois amarrei o lençol no exuberante lustre de sua sala, dando altura para que ele próprio fizesse aquilo. Com ajuda de um pano de prato, pus a mão da pobre mulher no cabo do cutelo e a mão do garoto no cabo da panela.

3º caso. Dora, a florista.

- Dora estava sempre alegre e sorridente. Isso por muitas vezes me irritou. Na escola era sempre assim. Cheia de vida com todos ao seu redor. Ela tinha uma enorme tesoura para podar as suas plantas. Certa tarde fui até sua pequena loja, pedi para escolher umas rosas direto de sua estufa. Ela de fato, como boa vendedora, abriu o balcão para minha entrada. Deixei que ela se sentasse para que eu pudesse escolher as rosas. Fiz um enorme ramalhete com rosas vermelhas e as entreguei a ela. Ela fez um laço grandioso. Peguei a tesoura para cortar um pouco o caule das rosas. Após fazer esta poda, cortei-lhe seu frágil pescoço. Um jato direto em meu rosto. Seu sangue quente descia por minha face, com um gosto de ferrugem familiar. Enfiei sua cabeça com o laço em um lindo vaso. Enfiei a tesoura no resto do pescoço. Ficando assim só os cabos à mostra.

4º caso. Francielly.

-Esta jovem, no auge de sua vida, me impediu de fazer uma pequena viajem. Escolhi sumir um pouco. Ao tentar comprar um bilhete para o trem, ele resolveu que não iria me atender. Prontamente saí do caixa, esperei até o fechamento e troca de turno. Segui a jovem até o vestiário. Tranquei a porta, para não ser atrapalhado. Bati com sua cabeça em um vaso sanitário inúmeras vezes até quebrá-lo. Fiz uso de seus pedaços. Cortei todo o seu corpo deixando em pedaços. Troquei de roupa, após lavar o banheiro e colocar seu corpo dentro da grande lixeira.

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