Some Kind of Monster

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— Um monstro? — Ridley deu de ombros. Ela não conseguia tirar os

olhos da face de Abraham Ravenwood na foto. — Tal pai, tal filho, suponho.

— Ela não estava facilitando nada para Lennox Gates. Não depois de ele lhe

revelar algo assim. Não é à toa que nunca confio em ninguém.

— Não diga isso! — Nox ficou furioso. Ele tirou a foto da parede,

jogando-a no chão. Vidro estilhaçado voou para todos os lados. — Já disse.

Ele não é meu pai.

— Certo. E porque você se demonstrou tão confiável, Nox, vou acreditar

em sua palavra.

Nox foi até a janela e ficou olhando para a paisagem urbana de

Manhattan.

— Não existe uma categoria Conjuradora para o que sou. Não posso

escolher Sirena em um passaporte Subterrâneo.

— Por que não? Você é tão manipulador quanto uma Sirena. Você

nasceu de uma Sirena, não importa quem seja seu pai. E não é você que está

por trás do Poder de Persuasão na Sirene?

— Ridley. — Ele estava inquieto.

— Vamos, Nox. Ao menos sejamos honestos um com o outro agora.

Não que tenhamos mais alguma coisa a perder, Ridley pensou. Agora que

sei que está ligado a Abraham Ravenwood.

Ela continuou.

— Não é você o motivo pelo qual a Sirensong está indo tão bem,

ganhando público, fãs?

Nox deu de ombros.

— É o nome da banda. Isso deveria ter sido sua primeira pista.

— Como você fez isso? Uma bebida? Estava no Néctar dos Deuses? —

Não era algo impensável.

Ele balançou a cabeça. Ela tentou novamente:

— Nenhuma Sirena pode afetar tanta gente assim de uma vez. O sistema

de ventilação? Amplificado por alguma espécie de Feitiço? — Ela já ouvira

falar disso.

— Não.

Ridley girou um pedaço de cabelo louro no dedo.

— Ande. São os truques do tempo de comércio. Diga como fez.

Nox ficou em silêncio por um longo tempo.

— A música — respondeu afinal.

— O quê?

— É a guitarra de Sampson. Na verdade, é mais uma lira. Era de minha

mãe. Fiz alguns ajustes e pronto. Sucesso instantâneo.

Ridley balançou a cabeça.

— Bem, eu sabia que não era a letra. Acho que não deveria estar

surpresa. Por que outro motivo você chamaria sua boate de Sirene a não

ser que pretendesse fazer alguma magia?

— Confie em mim. Os detalhes não são importantes. Aliás, quanto menos

SirenaWhere stories live. Discover now