N° 13

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Após um almoço favorável, América e eu subimos para o quarto. Mamãe recusou minha ajuda na cozinha e depois de muita insistência dela, resolvi colocar mais gelo na minha mão.
Abro a porta e América entra.

- Eu não pude dizer.- América se senta na cama.- Mas, eu gostei de ver você protegendo sua irmã. Mesmo ela sendo má com você, ela não merecia aquilo.

- Bom.- Me sento ao seu lado.- Eadlyn pode parecer cabeça dura...

- Pode parecer? - Sorrio.

- Mas, sei que no fundo ela tem um coração bom.

- Ahan.

- Bem lá no fundo.

- Ela não é tão adorável.

- Ela é sim.

- Sei, adorável igual coice de mula. - Olho para ela e começo a rir.

- Estou falando sério. - Diz América rindo.

- Não diga isso perto dela. Senão, ela te dará um coice.

Começamos a rir juntas e deitamos de costas na cama. Viro minha cabeça e observo o riso de America.
Cada proporção sonora que sai, envia ondas de eletricidade para o meu corpo. Seu toque aquece meu corpo em poucos segundos e quando seus olhos se fixam no meu, meu coração para de bater e o mundo para de girar. Eu apenas fico olhando para ela e as horas não passam.

- America, eu te amo. - Vejo ela ficar tensa e se levantar. - Eu não sei como esconder. - me levanto. - Mas eu me apaixonei por você desde o dia em que a vi.

América abaixa a cabeça, vou em sua direção, levanto seu rosto e a faço olhar para mim.

- América, eu sei que parece confuso para você, mas também está confuso para mim.

- Kath eu... eu não...

- Você não sente o mesmo?

Ela se afasta e olha para mim.

- América diz nos meus olhos que não sente o mesmo, por que... isso...- seguro seu rosto.- Eu sei que você gosta de mim, mas... ao mesmo tempo que sinto que você está perto, eu a vejo longe. Quando sinto que podemos ficar juntas, você se afasta e fica distânte. Por favor...- começo a chorar.- Diz pra mim que eu não estou errada ao pensar que não sente o mesmo.

- Me desculpa, Kath... mas eu...

- Está confusa? Eu posso esperar. América, eu vou te esperar, nem que demore mil anos. Eu espero.

- Não, Kath... eu só...- Ela começa a chorar.- É tudo tão confuso... Preciso ir. Eu quero um tempo.

Solto seu rosto e fico observando-a secar as lágrimas, antes de sair, puxo seu braço, a coloco contra a porta e a beijo. America não tenta me empurrar, apenas passa os braços ao redor do meu pescoço e retribui o beijo.
Passo os braços ao redor de sua cintura e nosso beijo se intensifica, passo minhas mãos pela suas costas e America puxa os cabelos de minha nuca. Seguro seu corpo e ela coloca suas pernas ao redor de minha cintura.
Tiro sua blusa e continuo beijando-a, beijo seu pescoço, depois volto para seus lábios e sinto o gosto salgado de suas lágrimas.

- Não chore.- Digo.- Por favor.

Limpo suas lágrimas e continuo beijando-a.
Ando até minha cama e a coloco delicadamente entre meus travesseiros. America tira minha blusa e passa a mão por minhas costas.
Sei o que America quer e eu também quero, mas, depois que acabar, ela vai sair por aquela porta, vai sair da minha vida, sem data para voltar e eu não vou suportar ficar sem ela.

- América...

- Por favor, Kath.- Diz chorando.

Olho para seus olhos cinzas, vejo um combate dentro dela, entre amor e confusão, América precisa de mim agora e eu não vou deixá-la.

- Me beija.- Diz.- Quero que me beije.

Não espero nem mais um segundo e a beijo. Mordo seus lábios e depois a beijo novamente, tiro seu sutiã e vou beijando cada centímetro dele, os bicos rosados e rijos, passo minha língua uma vez e sugo cada um deles. America solta um gemido fraco e segura meus cabelos, mordo a pontinha deles e continuo abaixando. Beijo sua barriga e a sua marca de nascença, tiro sua calça e depois sua calcinha, passo minha língua uma vez pelo seu sexo e dou um gemido fraco ao sentir seu gosto.
Passo minha língua pelo seu clitóris e América geme um pouco alto, tapo sua boca com a minha e a penetro dois dedos nela, sinto certa dificuldade ao penetrar e sei que ela e virgem.
Retiro um dedo e faço movimentos leves, enquanto eu a beijo. Faço um pouco mais de pressão e penetro o segundo dedo novamente. América arqueja seu corpo e geme, a essa altura já não estou ligando para mais nada, sugo seus seios e alterno o movimento de meus dedos entre rápido e devagar. América morde meu pescoço forte e solto um gemido, ela crava suas unhas nas minhas costas e a sinto gozar.
Ela olha nos meus olhos, retiro meus dedos e os chupo, depois a beijo. Sinto ela morder os meus lábios. Coloco minha testa na dela e fecho meus olhos.
Quero me lembrar deste momento, quero deixá-lo na minha mente, pois sei que amanhã, só ficará lembranças entre nós duas. E mesmo que isso doa em mim, vou deixar América ter o tempo dela, mas não irei me afastar, sempre estarei ao seu lado, mesmo que meu coração esteja dilacerado.

Agora & Para SempreWhere stories live. Discover now