18. Recuperando, as dores perdidas

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Ela desapareceu...

Como ela pode fazer isso comigo... porque estou me levando, a...

Eu não sei pra onde estou indo...

Socorro!

Tento gritar, mas a voz não sai grito, mas não consigo não a voz...

Então estou aqui...

13º Degrau

O que eu sou? O que faço aqui?

Estou com medo, sozinho, solitário...

Me sento e olho pra cima vejo folhas... Elas estão caindo... tento me mexer mais não consigo, a um manto vermelho? Sobre mim... Eu estou chorando...

"A menina solitária!" Eu estou no local da menina solitária, olho pra frente vejo a única pessoa que amo se distanciar... Tento gritar seu nome... Mas não a voz... começo a chorar... A árvore começa desprender suas folhas... Eu estou chorando...

O que eu fiz para merecer isso...

Fecho os olhos. Nunca sairei daqui... o que vou fazer? SOCORRO!

14º Degrau

Grito por socorro mentalmente por horas... por dias... por anos... Acordo sempre no mesmo lugar será que assim que farei... Viverei condenado por um amor...

Viverei sozinho pelo resto da vida... Sentado imóvel, incapaz de se mexer... Um belo fim... não?

Não, é belo modo, de viver pra sempre...

Parado rente ao tempo... Desfrutando da solidão, as lembranças, de uma vida mal vivida... A lembrança de um amor...

Sorrio, ela está ela acenando pra mim, e eu com a minha lerdeza sem emoção... eu a alcanço, ela sempre sorria quando me via...

Fui o único a tentar a entender, todos a jogavam olhares críticos, não sei por que não me conformava com aquilo, então tentei compreende-la um pouco mais, por que, alguém ira querer morrer? Decidir morrer e o mesmo que se matar na minha opinião...

Diria que naquela época, o que eu mostrava as pessoas coisas ruins, e elas se transformavam em versões esquisitas de mim mesmo, assim como os outros...

Não vivo um amor impossível, porque é possível... nós vamos ficar juntos... eu vou amá-la sem nunca sair do seu lado, eu tenho de morrer...

Eu choro... me perdoa Isis, mas eu quero tela, mas eu tenho mais medo morrer... Me desculpa...

Me perdoa Isis, eu sou triste solitário, não tenho nada a lhe oferecer... Nenhum único, nem beijá-la eu sei...

Como irei viver ao seu lado, se eu não sei o que é amor... Mas eu sei que o que sinto, mas eu não consigo dar a você, estou preso por correntes que eu mesmo crie... Me perdoe!

Estou preso, em uma sela imaginaria que crie, para reter tudo, estou tentando quebrá-la, com meus paços, não sou forte, me vejo no espelho, me lembro um garoto, branco feito giz, olhos azuis, magricela... Eu sei que você pode e deve arrumar coisa melhor do que eu... Alguém que possa tela amado devidamente...

Socorro!

Estou chorando, meu oração se aperta a lembrar de você...

No mundo sem cor que enxergo você é a única coisa colorida... a única de colorir, o que tocava através de você...

Através de você eu adquiri os conhecimentos que tanto falo, foi difícil encontrar palavras que chegassem ao ¼ de suas ações... Eu apenas a observei... Não falei uma única palavra...

Qual o seu problema! Ninguém gosta de ninguém! Porque você tinha que me amar... Socorro!

Eu... não consigo chegar até você... Não é impossível!

Eu amo a Isis, eu amo ela, eu amo Isis F. Ribeiro... Ela morreu, eu conto os dias e as horas, segundos, faz mais de séculos que estou aqui nessa escuridão que meus olhos me proporcionam... e quando os abro vejo as primaveras, verões, outonos e invernos, ainda estou sentado imóvel sobe a árvore... sem voz... pra gritar... estou sozinho...

Espero que você tenha sido feliz, minha pequena, pequena Isis... E que tenha me perdoado... Mas se não... relaxe...

Eu não guardo rancor...

Só o que lhe peço minha pequena é desculpa... Por aquilo que não fiz... podíamos ter feito tanto...

Passei tantos anos, aqui... que até sei o que faríamos...

Eu a levaria pra passeios... eu lhe roubaria um beijo ou dois...

E ao seus surtos de raiva eu riria de você e abraçaria... você não iria aceitar de primeira, mas logo ia aceitando aos poucos...

Quando fizesse 18 anos eu lhe... ira pedir em casamento... e se você tenta-se fazer alguma coisa antes do casamento... eu lhe impediria... quero mantê-la assim boa pura... sei que você ficaria estressada comigo... já que você é muito dominadora...

Mas ia entender... provavelmente me chamaria de fóssil ou qualquer coisa parecida... seu furinho característico na testa... que aparece apenas quando você esta brava... iria aparece eu beijaria sua testa...

Teríamos um casamento, ao nosso estilo... apenas uma cerimônia pequena... apenas para amigos e família...

Teríamos dois filhos... a menina mais velha, de olhos verdes, cabelos castanhos, pele branquinha... Peregrina.

O mais novo olhos azuis, cabelos loiros, e pele mia moreninha... Minato...

Todos com sua personalidade... fortes destemidos... fazendo encher de orgulho... a manteiga aqui...

Mas nada disso vai acontecer, por besteira minha, devia ter revogado a imortalidade, mas agora é muito tarde...

Estou sendo condenado por não aproveitar que Deus me deu...

Mas isso não é um amor impossível... sou eu acreditando que não podemos ficar acreditando.

As Marcas do TempoWhere stories live. Discover now