Novo em um grupo inpróprio

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-Meu caro amigo, como eu sinto sua falta, do seu humor, da sua luz, a Patricke. - comecei a chorar.- Por favor, se recupere logo.
Falei e encarei seu rosto, ele estava dormindo, seu caso melhorava a cada dia, os médicos disseram que ele ira ficar bem, bom, eu necessito disto. Lembrei de como Gustavo teve sorte de não ser expulso por causa de quase matar o amigo mesmo, o fato foi que ele disse que foi um acidente, e como a escola não quis dar uma noticia dessas aos pais, tudo esta sendo mantido em absoluto sigilo, por mais que isto seja perigoso, é necessário, todo mundo reconhece o quanto o reino, de Cinderela, é inimigo do de Elza, mãe de Gustavo, se por acaso chegasse ao ouvido de Cinderela que seu filho foi atingido pelo príncipe do reino inimigo, poderia até existir uma guerra, oque eles querem é motivos. Talvez seja por isto que Gustavo e Patricke sempre foram amigos, talvez essa rivalidade os juntavam mais. Sorri ao lembrar de meu antigo namorado, eu havia recebido a noticia de que ele foi expulso logo depois de ler os presságios em meu quarto, Victor me contou oque houve, e que Gustavo esta estranho, confesso que estou preocupada, porem, ele não podia ter feito nem um esforço para se despedir? Realmente, ele deve estar arrependido e nunca mais querer me ver, por achar que não me merece, mas eu mereço sim, eu o amo, eu o desejo mais que tudo....

Me levantei e olhei novamente para Patricke. E então sai da sala hospitalar, ja era meia noite, eu havia demorado muito tempo lá, comecei a caminha pelos corredores agora mau iluminados do colégio em direção aos dormitórios.

-Fala baixo, se não seremos descobertos.
Ouvi alguem dizer, olhei para trás depressa, e duas figuras encapuzadas saiam de uma outra sala, me encostei na parede para que não me vissem.

-Você ouviu oque ela disse? Só estou preocupado.
Um deles disse, tinha uma voz de menino, que eu já estava começando a achar familiar.

-Ouvi. Preocupado com oque? É fácil, melhor do que mandar aquele imbecil do Garet fazer isso, vai ser mais fácil com você, você já é próximo dela.
A outra voz disse, e era feminina, ela também não me era estranha, a visão do rosto e fisionomia era difícil, afinal, eles estavam cobertos por uma capa. Mas oque Garet tinha a ver com isto?

-Esta bem.
O garoto disse, se distanciou da garota e começou a caminhar em minha direção, prendi a respiração para não ser descoberta. Mas eu juro que vi, juro que vi o garoto perceber minha existência, ele olhou no fundo dos meus olhos, viu que eu estava ali, mas continuou a andar. Não pude ver seu rosto, pois também era tampado. Olhei para o lado oposto do corredor e a garota havia sumido.
Respirei fundo tentando assimilar tudo, eu precisava avisar Garet de que ele estava em perigo. Mas não agora, era meia noite.
Comecei a caminhar para o meu quarto agora um pouco mais rápido com um certo, medo. Quando cheguei entrei e fechei a porta depressa, eu adoraria tranca-la, mas percebi que Bler ainda não havia voltado, e depois não teria como ela entrar.

Fui até minha cama e encarei novamente os presságios que achei mais cedo, e então, decidi re ler tudo. O primeiro, continha este conteúdo.

Contos de fadas é uma coisa, mas isto, é outra.
Depois que a princesa foi beijada por seu amor verdadeiro, ela constatou que o beijo não supriu o real efeito, ela ainda permanecia imóvel, sem poder se mexer, sem poder se levantar, mas seus olhos, seus olhos viam tudo, viam como tudo acontecia ao seu redor, como todos choravam a sua volta
Ela então em fim conseguiu se levantar, e de alegria por tal feito foi dar o primeiro abraço em seu príncipe encantado, porem ela não conseguia o tocar, se quer respirar perto dele, olhando a sua volta, todos choravam, e então a princesa constatou, ela estava morta....
FIM.

Autor: Samuel II
Editora: Contos e descontos
Data: 29/11/ 1985

Que incrível , a data do meu aniversário estava lá novamente. A história parecia assustadora. Comecei a vasculhar o papel a procura de pistas de quem seria aquele presságio. Como não achei fui re ler o outro.

O príncipe em fim percebeu a falta que se fazia sua princesa em sua vida, então, ele começou a lutar pelo certo, se dedicou em ajuda-la nem que fosse por outras mãos.
Um dia ele acordou e se deparou com o mal que afligia sua amada, e sem medo de perder ou ganhar, arriscou lutar com aquela ameaça.
Mal sabia ele que não adiantaria de nada, e que o amor de sua vida , não sobreviveria se quer, ao dia de seu aniversario.

Autor: Samuel II
Editora: Contos e descontos.
Data: 24/04/1843

Minhas mãos tremiam, talvez não pelo fato de depois eu ter achado o nome Gustavo, na parte de trás do papel, e sim, porque, aquele presságio parecia muito ser baseado em, mim...

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-Ainda acho que ter aceitado ele, foi uma má ideia.
Falei, eu não estava muito convencida de que aquele garoto, o tal de Victor, seria nosso aliado, ele era muito próximo de Sidney, mas Hanna parecia confiar nele.

-Já eu acho uma ótima idéia.
Cho disse.

-Eu não.
Garet disse emburrado, talvez não muito satisfeito por saber que sua Missão, que seria fazer Sidney se apaixonar por ele e acreditar em tudo oque ele dissesse, caso o plano de Hanna sobre ter infiltrado um de nós no quarto de Sidney, pelo corpo de Bler, falhasse, seria dada a Victor.

-Pensem bem. Se Victor estiver armando um plano contra nos? Oque ele vai fazer? Chamar seus amiguinhos defensores do bem? Patricke se encontra em coma temporário em uma cama, e Gustavo, bem. Nem precisamos ter dado um jeito nele.
Hanna disse, e no final olhou para a garota de olhos claros.

-Ele esta bem?
Cho perguntou parecendo preocupada. Hanna a olhou torto, Garet levantou uma sobrancelha, e a garota dos olhos claros riu. Já eu, eu permaneci quieta, na minha.

-Você esta preocupada com aquele verme?
Hanna perguntou com nojo.

-Verme não.
A garota de olhos claros, a qual eu descobri não gostar de revelar seu nome falou brava.

-Cale a boca.
Hanna disse a ela, e se voltando a Cho, que parecia estar com medo.

-Me des, desculpe, é que, eu sempre fui apaixonada por Gus...
Tap, Hanna deu um tapa na cara dela, Cho segurou um choro. Ao passo que Hanna se aproximou mais dela.

-Garota, sabe por que você ainda esta neste grupo? Por que finalmente você esta sendo útil, se não, eu já teria te matado, teria feito isso no mesmo dia em que você me viu na escola em um corredor e pediu para se aliar a mim. Sua fresca, imbecil, imprestável...

-Hanna.
Falei, ela parou, e se virou para mim, e então, respirou fundo.

-Tudo bem. Vamos prosseguir com o plano...

Hanna disse, ótimo, vamos trabalhar.

Confuso este capitulo né? Eu achei.... Mas vcs são inteligentes príncipes e princesa, vão entender, bjs, e até o próximo povo.

A escola dos contos- Livro 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora