Vida de um Jovem cristão

- Em busca da verdade

Penúltimo capítulo...

Vai, vai, vai Rob

Ele se levantou e caminhou até o altar, e eu fui atrás dele, para apoia-lo.

—Jovem, você sabe do chamado que Deus tem em sua vida, você será um missionário, você foi escolhido para ganhar almas, tem algo diferente em teu coração e por isso que Deus não desistiu da sua vida, Ele foi dando o livramento para você, o inimigo já tinha tramado sua sepultura, mas Deus se levantou do trono e disse Eu o tenho escolhido, hoje o céu está em festa, vamos orar por essa vida, estenda a mão igreja.- disse o pastor

A igreja orou pela vida do Rob, e eu confesso que fiquei completamente chocado, Rob vai ser um pescador de almas, muitas pessoas não dão nada pela sua vida, aí Deus aparece e surpreende, Ele escolheu as coisas loucas para confundir as sábias, escolheu as pequenas para confundir as grandes, Ele não desiste de você!

Depois que o culto acabou fomos até a pizzaria, fizemos os nossos pedidos e nos sentamos.

—Por que você nunca falou do seu chamado? - perguntou Anne

—Por medo, o meu pai é um missionário e ele não tinha tempo para  ficar comigo, e eu sabendo do meu chamado, tentei fugir para não ser igual meu pai, mas ninguém foge dos planos de Deus. - respondeu Rob lançando um sorriso.

—Confia em Deus. - disse Anne.

—Você vai ser um bom missionário e um bom pai tenho certeza. - termimou.

∞∞∞

Na Sexta-feira:
Sai do trabalho juntamente com a Katy, e fomos direto ao aeroporto, pois Gary e Vic estavam vindo para o Brasil.

—Amores.- disse Katy abraçando-os. Eu fiz o mesmo.

Fomos até o hotel onde eles se hospedariam, ficava próximo a república.

—Mais tarde se vemos.- falei.

**Anne**

—Van, vamos no mercado comigo? - perguntei

—Claro.

Fomos até o ponto de ônibus, pois resolvemos ir até o mercadão que fica no centro da cidade.
[...]

—Vou pegar uma nutella. -falei

—Eu também. - disse ela.

Vanessa pegou a nutella, e se virou rapidamente batendo no carrinho de um homem.

—Desculpa moço. - disse ela.

—Não foi nada. - respondeu.

Eu conheço essa voz, eu não acredito nisso.

—Pai. -falei e meus olhos se encheram de lágrimas.

—Anne é você mesmo? - disse ele.

—Sou, sou eu papai. - falei me laçando em seus braços como se fosse uma criança.

—Filha, o destino nos colocou frente a frente, eu preciso lhe contar, eu não estou aguentando mais guardar esse segredo. - falou

—Deus que nos ajudou a se encontrar.- falei.

—Pode até ser. -disse ele.—Podemos falar no meu carro?. - terminou.

Concordei com a cabeça, deixei van no mercadão e fui até o carro dele.

—Filha, me perdoa, me perdoa! - disse ele gritando.

—Por que?

—Eu... Eu fugi de você, fugi da realidade.