•Bilhete•

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Fiquei a centímetros do seu corpo. Observei André engolir seco cada passo que eu dava, minha deusa dava cambalhotas, parecia a Daiane dos Santos em dia de competição. 

Meu corpo agitado e o sangue fervendo, o tesão era tanto por o meu corpo.

- Luz, o que acha que está fazendo? - falou com uma voz tão rouca que  segurei-me para não gemer e agarra-lo ali, mas  tinha que ir com mais calma.

- Ops, caiu sem querer- disse virando as costas e me abaixando para pegar a peça que tinha caído no chão... Que eu tinha propositalmente derrubado, mas isso não vinha ao caso naquela momento.

Sentir seu corpo atrás do meu assim que levantei, ofeguei ao ouvir seus palavrões baixos por causa do angulo da minha bunda que o proporcionei.

- Estava apertando o meu biquíni e você chegou, esqueci de fechar a porta - expliquei-me enquanto tentava pegar sua mão e bota em cima da minha barriga ampla. Estava nua da cintura para baixo, o biquíni só cobria os meus seios.

Empinei minha bunda e sentir o seu desejo.

- E eu queria usar o banheiro... Não pensei que teria alguém aqui em cima, você sabe, tem vários banheiros lá em baixo.   

Oh, era verdade, mas eu queria vê-lo, por isso tinha subido.

- Gosto mais desse -respondi.

Um silêncio se instalou no banheiro, o barulho maior era da sua respiração irregular. Sabia que estava em uma luta interna, pois seus desejo já estava pulsando em minha bunda. André tinha medo, queria resistir esse tesão louco que sentimentos um por o outro, mas era impossivel quando momentos como aquele aconteciam.

Em silêncio direcionei uma das suas mãos para o meu seio e a outra para o meio das minhas pernas. A eletricidade tomou conta do meu corpo assim que recebi seus dedos na minha região excitada.

Lentamente ele soltou beijos por meu pescoço e minha pele se arrepiava  a cada toque. Barulhos saim da minha boca, meu quadril começou se mexer como se tivesse ganhado vida própria, estava latejando e tão molhada que se ele me quisesse ali mesmo não reclamar de não ter nenhuma preliminar.

Mas conhecendo o perigo de alguém poder chegar e nos ver em uma cena nada bonita, afastei-me do seu corpo.

Parecia que estava com febre, queria voltar correndo e me aconchegar nos seus braços, pedir carinho e  fingir não saber da nossa realidade.  E com esses pensamentos as lembranças de que eu só estava ali porque era seu noivado invadiu minha mente. Com uma careta e ainda ofegante amarrei meu biquíni  rapidamente, arrumei a parte dos meus seios e peguei a bolsa junto com o vestido.

Ele ainda estava parado olhando cada movimento meu, parecia surpreso por eu não ter continuado aquele nosso ato gostoso.

- Vocês disse que não voltaria acontecer, foi um erro, lembra? - falei rindo quando cheguei na porta.  

Ele que ainda estava parado no mesmo lugar e de costas olhou-me como se estivesse criado um terceiro olho na minha testa.

- É você mesmo? - perguntou-me.

- Quem mais seria? - perguntei chegando perto do seu rosto - Além disso você vai casar com aquela baran... Quer dizer, com a titia Luciana para não cair em tentações feito essa - apontei para o meu corpo.

- Ela não é sua tia.

- É sim, você é meu titio! -disse fazendo biquinho e alisando sua barba.

- Nunca fui seu tio, você  falava isso? Lembra? - puxou meu corpo para o dele.

Meu coração acelerou, nossas bocas quase se tocando. Passei a língua por meus lábios  até ele beija-me. Era um beijo saudoso, como se pensasse que aquilo não estava acontecendo.

Bela Reconquista.Where stories live. Discover now