Por detrás das mascaras parte 2

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            Cristina Rivero
- Frederico... Como?
- como te encontrei?
- é que... Ninguém apenas...
- Vitoria ela me contou.
- oque veio fazer aqui?
- vim buscar você e nossa filha.
- não iremos, não voltaremos até você mudar.
       Me puxou pelos cabelos e me arrastou para dentro do carro.
- papi não bati na mami
   Disse minha pequena com voz chorosa.
      Colocou-a no carro no banco traseiro e se sentou no banco do motorista.

- já disse que não voltaremos
    Tentei sair mas ele agarrou meu braço com força e segurou meu rosto.
- ou você vem ou vai ver oque eu vou fazer com esse rostinho de anjo.
     O medo me segurou me soltei dele e peguei minha filha que estava no banco detrás.
- deixa nos despedimos do Diego.
- não tem amor a sua carinha de anjo?
     Respirei fundo e me calei
- mami não chola.
- mamãe não está chorando
     Frederico me olhou e ligou o carro.
- mami o tiu Diego, vai bliga com o papi?
- ele não é seu tio.
   Reeprendeu nossa filha e ela me olhou querendo chorar.
- xiiih minha florzinha, jaja chegaremos em casa, e ai mami vai brincar com você no jardim, esta bem?
- sim
   Diz pulando no meu colo.
- te amo mami.
- e eu amo você.
- ama eu e o papi né mami?
    Eu olhei para Frederico, e vi que ele fingia não esta enteresado no assunto.
- quando chegarmos em casa mami responde, esta bem?
- po que?
- por que sim.
      A volta a fazenda foi alegre para margarida que cantava,pulava e perguntava o "por que"de tudo.
                  O dia passou rápido e Frederico não deu sinal de vida, graças a Deus.
                                   23:45
     Essa noite estava mais fria que as outras, contei uma historinha para margarida e estava me arrumando para ir dormir, ouvi o barulho da porta e entrada se abrindo, amarrei o robb e fui ver oque era, chegando a sala principal encontrei Frederico sentado.
- demorou.
- oque?
     Se levantou se aproximou de mim
- vamos?
- a onde
    Perguntei amedrontada
- quando chegarmos ao lugar que contarei
     O segui até o carro, o medo era grande, porém a curiosidade era maior.
     Adrentei o carro e seguimos em silencio, avistei uma casinha de faixada acolhedora
- que lugar é esse?
     Disse descendo do carro, o lugar era muito mais frio que a fazenda, acho que por conta de ser muito mais próximo da cachoeira.
    Adrentrei a casa fria e assustadora.
- esse lugar, é onde ira receber seu castigo, por ter fugido...
      

A filha da empregada Donde viven las historias. Descúbrelo ahora