Apaixonada por Ela

Number 24

No hospital...

- Não é nada grave! - Disse o médico. - Só temos que limpar isso e dar alguns pontos.

- Menos mal, então! - Respondeu Alice.

O doutor fez os procedimentos e saiu da sala. Mas, minha mãe teve que ficar em observação.

- Se não é nada grave, por que você vai ter que ficar aqui? - Perguntei

- Não me importo, o médico é lindo!

- Ai, Deus! - Nós rimos

- Fernanda, obrigada. Você salvou minha vida!

- Ally, você é como minha filha! Faria tudo de novo.

- Hã, - Disse interrompendo o momento gay - acho que eu também tava lá. Hã, eu salvei tua vida, mãe.

- Hã, fodas!

- Hã, eu te amo, amor! - Disse Ally

- Hã, Fodas! - Nós rimos

No outro dia, chegamos em casa e Hugo tava debruçado em cima da mesa com o telefone na mão.
Minha mãe foi falar com ele e explicar tudo o que aconteceu.

...

Uma semana depois...

- Eu sempre quis ter um cachorrinho! - Ela disse

- Hum!

- Credo! Insensível!

- Tchau!

Fui até o quarto da minha mãe...

- Veia? - Chamei

- Que que foi?

- Podemos ter um Dog?

- Você nunca quis ter um cachorro.

- Na verdade eu quis sim e você não quis me dar. Mas é que a Ally sempre quis ter um. Podemos?

- Podemos, amor? - Disse Hugo.

- Viu, mãe?! Até o Hugo quer um Dog!

- Tá, podemos!

- Okay, não diz nada pra Alice.

Saí e fui numa casa que tinha uma senhora que tava vendendo filhotes de chow-chow e comprei uma linda.

Quando cheguei em casa, deixei o Dog escondido e fui no meu quarto.

- Por que me tratou daquele jeito e saiu? Tá com outra, né?

- Vou te falar a verdade... Eu tava sim com outra!

- E você fala assim? Com essa cara lavada?

- Eu trouxe ela aqui. Espera, vou chamar...

- Tá de brincadeira, né?

- Espera!

Peguei o Dog e voltei pro quarto.

- Olha!

- Amor, que gracinha!!

- É tua!

Os olhos dela brilhavam como os de uma criança. Eu percebi que era mesmo o sonho dela.

- Pronto, já é mãe! - nós rimos.

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